Capítulo 22

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Lucifer ON

Já tem um mês que a boate/casino que abri com minha namorada foi inaugurada e tenho que confessar que estou adorando aquele lugar. Clara estava certa quando disse que faríamos sucesso nesse ramo, pois em menos de um mês nossa boate já está rendendo mais do que algumas que já estão abertas a anos.

Tenho que confessar que no início, quando sai do inferno, estava receosos de não me dar bem aqui e ter que voltar para lá, mais agora tenho certeza que a melhor coisa que fiz foi vim para Nova York. Aqui encontrei tudo o que sempre quis, o "AMOR", por conta de eu ser o diabo, todos me vêem como um ser cruel, maligno, impiedoso, tem até gente que diz que como crianças e que compro almas em troca de favores.

Sério não sei da onde total tiram essas maluquices, o que eu iria fazer com uma alma, não sei nem o que faço com a minha pra que irei querer outra, sério se querem me pagar por fazer um favor me paguem em dinheiro, também aceito pix e cartão, menos almas. Quanto a crianças, bom eu adoro essas criaturinhas, meu maior sonho é ser pai de cinco delas...tá eu exagerei, não adoro crianças coisa nenhuma, mais também nunca fiz nenhuma de refeição.

Sobre ser pai falei sério, quero muito ter filhos com minha pequena humana, quero ter uma família com ela e ser para meus filhos o pai que nunca tive. Não odeio meu pai, mais tenho muita raiva dele por ter sido ausente, a única vez que ele falou comigo foi quando me mandou para o inferno e me esqueceu lá como se eu não fosse nada.

Meu irmão Uriel, acha que reclamo atoa, ele diz que papai ter me colocado no inferno não foi um castigo e sim um presente pois ganhei meu próprio reino, me tornei rei. Só acho que ele deveria passar uma temporada no inferno para ver se continua com essa visão, tenho certeza que em menos de uma semana ele vai chorando para o colo do papai.

Lucifer: amor o que você tem? - pergunto indo atrás dela, pois a mesma passou correndo na minha frente

Clara: eu odeio isso - fala assim que termina de vomitar

Lucifer: está tudo bem? - pergunto a olhando

Clara: melhor impossível, só um pouco enjoada - fala sorrindo para mim - que horas são?

Lucifer: dez e meia - digo olhando no relógio em meu pulso

Clara: meu deus vamos nos atrasar - fala arregalando os olhos e eu faço careta

Lucifer: por que vocês humanos tem costume de falar do meu pai neses momentos? - pergunto fazendo ela gargalhar - é sério amor, papai não liga nem para seus filhos, então acho que ele não tem tempo para ficar interferindo na vida de vocês o tempo todo não

Clara: amor é só modo de falar - fala rindo - agora vá se arrumar que temos que ir

Lucifer: aonde iremos? - pergunto confuso

Clara: você vai ver quando chegarmos - fala sorrindo - agora vá logo

Como sei que ela não vai me dizer nada, subo para nosso quarto me arrumar. Cerca de trinta minutos depois, fico pronto então desço até a sala onde Clara estava me esperando e assim que ela me vê, se levanta e sai me arrastando até o carro.

Clara: já coloquei o endereço no GPS - avisa parecendo nervosa

Lucifer: aonde estamos indo pequena humana? - pergunto novamente

Clara: você verá, por enquanto só dirija - fala sorrindo

Começo a dirigir sengundo as coordenadas do GPS e durante o caminho percebi que minha pequena humana batucada seus pés no chão em um misto de nevosismo e ansiedade. Como sei que ela não irá me dizer nada, não pergunto e dirijo ancioso para chegarmos logo, mais eu não esperava que chegaríamos em um hospital.

O anjo caídoOnde histórias criam vida. Descubra agora