O anjo caído

capítulo 35 (final)

Lucifer ON

Assim que recebo a ligação da minha pequena humana que estava desesperada, Largo tudo o que estava fazendo e corro para o terraço colocando minhas asas para fora em seguida voando o mais rápido que posso para casa. Assim que avisto minha casa vejo os seguranças que contratei para vigiar o local caídos no chão, e pelo sangue em suas roupas estão mortos, então desço na varanda do quarto que divido com com Clara e assim que entro no cômodo já escuto as vozes dos desgraçados falando absurdos da minha filha e os choros das minhas pequenas vindo do banheiro.

Lucifer: meu amor sou eu abre aqui - falo baixo enquanto bato na porta do banheiro

Clara: amor que bom que voce chegou - fala abrindo a porta e se jogando em meus braços com nossa filha que chora em seu colo - e...eu to com medo, eles querem fazer algum tipo de ritual com nossa filha

Lucifer: vai ficar tudo bem, ninguém vai encostar na nossa filha - falo beijando sua testa enquanto seguro a mãozinha da bebê que para de chorar e abre os olhinhos para me ver - eu vou proteger vocês duas

Pierre: abre essa porta Clara, essa criança é um monstro vai ser melhor para todos que ela morra - grita socando a porta e meus olhos ficam vermelhos por conta do ódio - se você quiser depois podemos ter um filho Clara, um filho nosso não será um monstro como essa daí

Lúcia: ei você disse que ficaria comigo Pierre, que história é essa de fazer filho na minha irmã - fala brava

Pierre: olha como fala comigo sua vagabunda, posso muito bem ficar com sua irmã para constituir família e com você para satisfazer meus desejos - fala aparentemente irritado

Lúcia: ma...mais...

Pierre: mais nada Lúcia - fala e escutamos o som de um tapa

Flávio: não bata na minha filha seu idiota - fala bravo

Pierre: então mande ela calar a porra da boca - fala alterado

Marta: já chega os três, nós estamos aqui para nós vingar de Clara...quer dizer para pegar o anticristo e não para ficar com essa discussão sem sentido - fala alto

Pastor: a irmã Marta está certa meus filhos, nosso foco é salvar a humanidade desse bebê apocalíptico que nunca devria ter saido do inferno - fala com uma voz irritantemente calma

Lucifer: se traça no banheiro e não abra aporta para ninguém além de mim - falo sério e ela concorda com a cabeça - e ligue pra polícia

Clara: eu já liguei amor, eles disseram que já estão a caminho - fala e concordo

Lucifer: eu já volto buscar vocês meu amor - falo beijando seus lábios

Assim que me afasto delas, Clara tranca a porta do banheiro então caminho até o do quarto e abro a mesma dando de cara com os desgraçados que me olhando surpresos e até mesmo apavorado, então o idiota do pastor levanta um cruz em seguida aponta ela para enquanto Joca dentes de alho em minha...Ele tá achando que eu sou o que? Vampiro para ter medo de alho, que idiota.

Como eles querem um anticristo resolvo dar isso para eles, então ergo minhas mais fazendo a cruz na mão do pastor flutuar e se virar de cabeça para baixo, então um vento um pouco forte invade o local e meu rosto começa a faísca antes de tomar sua norma demoníaca em seguida o mesmo acontece com meu corpo e logo o próprio satanás está na frente deles que me olham horrorizados. Vejo os homens que estavam com eles correrem para longe junto com os falsos pais da minha pequena, enquanto Lúcia e Pierre ficam paralisados no local e o pastor cai no chão me olhando apavorado.

Pastor: deus tenha piedade de mim, ajude seu servo leal - fala tentando se afastar de mim

Lucifer: dessa vez nem mesmo o papai será capaz de te salvar pastor - falo com minha voz diabólica e vejo ele se mijar nas calsas - você vai aprender agora a não intimidar uma mulher e uma bebê recém nascida

Falo isso enquanto caminho em sua direção então ele rapidamente corre até as grades de vidro da escada e se joga lá em baixo me fazendo rir da sua tentativa inútil de se livrar de mim. Com o pastor agonizando no primeiro andar olho para os outros dois infelizes na minha frente, então Pierre pega um revólver e começa a disparar em mim, mais isso foi apenas um desperdício total de munição, já que as balas apenas amassaram antes de caírem no chão, e vendo isso o idiota apontou a amora em sua própria cabeça e disparou, então voltei minha atenção para Lúcia que foi pegar a arma para fazer o mesmo.

Lucifer: você sabe que se matar não irá te livrar de mim não é? - pergunta olhando para ela que cai de joelhos no chão

Lúcia: po...por favor não faz nada comigo, e...eu lhe dou minha alma só não faz nada comigo - miolo rastejando aos meus pés

Lucifer: o que eu iria fazer com sua alma imunda - falo sério e ela começa a chorar ainda mais

Enquanto ela chora uso meu poder diabólico a a faço pular do meus lugar que o pastor, em seguida faço o a cruz que eles trouxeram cair sobre eles e no segundo seguinte escuto a polícia chegando. Então desço calamanete para receber os policiais e conto para eles que eu estava trabalhando quando recebi a ligação da minha esposa, falo que eles mataram meus seguranças e queriam fazer mal a minha esposa e filha apenas por que me chamo Lucifer, também digo que dois deles fugirão junto com seus capangas, outros dois pularam do segundo andar e um deles tirou sua própria vida.

Depois de falar com os policiais corro buscar minha pequena humana que chora aliviada quando lhe conto que tudo acabou, em seguida os policiais mandam remover o corpo do Pierre e descobrimos que Lúcia e o pastor ainda estão vivos enquanto falam que sou o diabo que tem eles têm que me matar para salvar a humanidade. Como os policiais acharam que eles estão mentindo falaram que os dois vão passar com o psiquiatra e provavelmente passaram o resto de suas vidas no manicômio.

Clara: eu não quero mais ficar nessa casa - fala com a cabeça apoiada em meu peito

Lucifer: eu vou comprar outra casa - falo beijando a testa dela que concorda

Como Clara não queria mais ficar na quela casa, arrumamos nossas malas e fomos para um hotel. No durante o dia recebo notícia dos policiais avisando que aprenderão os capangas que ajudarão a matar meus seguranças e no final da noite sou avisado que Marta e Flávio morrerão em um acidente de carro enquanto tentavam fugir da polícia.

Sorrio com a notícia em seguida olhos para minhas duas pequenas vidas dormindo tranquilamente na cama do hotel, então beijo a testa de cada um, em seguida caminho até a varanda colocando minhas asas para fora e no segundo seguinte pulo de lá de cima, então começo a voar indo direto para o inferno. Se esses miseráveis acham que morrendo se livraram de mim, estão muito enganados, ninguém meche com minha família e sai impune e eles sofreram por toda a eternidade por conta disso.

Fim

O anjo caído

Gis60369
Autora: Giovana