Incognita potentia

Escolhas

Notas do Autor: ↬ Olá, olá, esse plot estava guardadinho há uns meses, então resolvi escrever ele de uma vez. 

↬ Capa feita pela Lady-chang do Wonderful Designs.

↬ A história não possuirá betagem, então pode acabar passando uns errinhos.

↬ Esse capítulo é apenas um inicial, mas o próximo será maior. Espero que gostem~~

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Ponderamos ao longo de nossa vida se as decisões que tomamos foram corretas. Ou até mesmo se a outra opção era a mais viável. No entanto, quantas vezes paramos para pensar no quanto nossas escolhas afetam os outros ao nosso redor?

Talvez, o leve pensamento passe pela nossa cabeça. Mas realmente paramos para analisar?

Para alguns, a vida não passa de um simples jogo de xadrez, onde o mundo é o rei que precisa ser contido. As pessoas são as peças restantes, e dependendo da pessoa, seus status, tem mais importância.

E outros, apenas não percebem que estão controlando o jogo.

Ocorre momentos que talvez paramos para refletir sobre nossas decisões e percebemos que cometemos erros que magoaram outros, no entanto, isso nos faz obter alguma cautela sobre escolhas futuras?

Alguns tentam, mas poucos conseguem.

Dumbledore ao longo de sua vida sempre analisou tudo. Houve um período em que suas escolhas deveriam ser benéficas para ele e seu companheiro; até que afetou alguém importante para si. Depois da morte de sua irmã, Ariana, Albus tentou o seu melhor, fazer as escolhas certas, pensar não apenas em si mesmo; porém, com Grindelwald, as coisas não se tornaram fáceis. A culpa o consumiu e mesmo tentando acabar com as coisas por terceiros, o estresse, a culpa, frustração estava lhe consumindo, e ainda, um possível futuro Lorde das Trevas não ajudava.

Muitas escolhas tomadas pelo bem maior.

Dumbledore achou que depois de Gellert as coisas se acalmaram, que as decisões que precisava tomar diminuiriam, mas doce engano.

Tom aconteceu e logo vieram mais e mais escolhas.

Albus sempre pensou que fazia direito, que sempre que analisava as situações, aquela decisão seria o melhor curso de ação, mesmo que acabasse envolvendo dor e desespero para alguns, afinal, era guerra.

Então por que no espaço de sua sala em Hogwarts enquanto olhava para o anel dos Gaunt e sua mão amaldiçoada, ponderava sobre suas escolhas de vida?

O que sua futura morte poderia tê-lo feito parar para refletir tudo?

Peso na consciência? Isso ele sempre teve.

Talvez seja aquilo que os Trouxas falam sobre a vida passar diante dos seus olhos enquanto você morre. No seu caso, uma morte lenta, uma passagem de sua existência no mesmo ritmo. Demorado e tortuoso.

E apesar disso, ele ainda manipulou Harry no início do ano para trazer Slughorn de volta para Hogwarts. Tudo por causa de uma memória. Uma futura missão que passaria para Harry; uma caçada. Tudo por causa de uma profecia.

— Eu realmente interpretei certo?

Ninguém o respondeu.

Enquanto toma seu chá, Albus retira o diário de Tom de seus pertences e o olha.

Tanta Magia Negra.

Albus estava cansado. Exausto. Seus dedos passaram pela capa de couro perfurado. Tanto medo. Assim como ele, Tom fez tantas escolhas erradas. Que é impossível saber se em algum momento ele se arrependeu.