𝟒𝟖. 𝐄𝐏𝐈́𝐋𝐎𝐆𝐎

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📍Berlim, Alemanha(um ano depois)

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📍Berlim, Alemanha
(um ano depois)

— Eu sinto muito, Senhor Maximoff. Eu e meu marido sabemos o quanto você a amava. — Uma senhora disse a Peter ao cumprimenta-lo.

A cerimonia funerária havia sido fúnebre. O caixão negro estava completamente fechado, para que ninguém pudesse ver o corpo já apodrecido de sua noiva.

Como membro mais próximo da falecida, Peter se sentiu obrigado a organizar o evento, mas seu pai e Logan haviam feito a maior parte. Ele, Martin e Illyana tentaram tanto quanto foi possível, mas sempre acabavam aos prantos.

Beto havia passado a maior parte da semana bêbado, Tommy só havia saído da cama para o funeral, Illyana tinha zerado todas as avaliações naquela semana, Bucky relatou que Martin só dormia depois de tomar remédios ou do cansaço vencer seu choro e Maximoff tinha certeza de que viu lagrimas saírem dos olhos de Logan quando ele viu o corpo dela,

O coração de Peter parecia ter sido arrancado, seu rosto estava vermelho e tudo que ele queria era esconder-se nas pernas de sua mãe.

Elisabeth tinha morrido e Peter estava destruído. Sua noiva, a mulher que ele amava estava morta e ele não podia nem se despedir com um beijo em seu corpo frio.

— Peter, as pessoas vão entender se você não ficar o evento todo. — Erik disse para ele.

— Assim como entendeu o por quê dela estar namorando um judeu?

No inicio do relacionamento, quando a mídia descobriu, Peter pensou que seria a época mais infeliz de sua vida. Haviam diversos jornais e tabloides que alegavam que os dois só estavam juntos por marketing, mesmo que nenhum dos dois tivessem dado nenhuma prova para isso.

— Peter, você precisa se acalmar. Elisabeth não iria querer te ver sofrendo. — Erik tentou consolar o filho.

— E como ela acha que eu ficaria sabendo que ela esta morta? Como você acha que ela reagiria se fosse o contrário?

— Tenho certeza que ela reagiria melhor do que você.

— Pai, eu te amo, mas eu acho melhor você ir embora. Afinal, daqui a pouco a mamãe vai chegar e a última coisa que preciso é de vocês brigando no funeral da minha noiva.

Erik assentiu e se direcionou para a porta da igreja. Mesmo com o local lotado, ele conseguiu ver o carro preto parar na frente do quarteirão.

— Então, como foi? — A voz feminina perguntou quando ele entrou no veiculo.

— Triste. Fúnebre. Acredito que você já esteve em funerais.

— Mais do que eu deveria.

—Isso precisa acabar logo. Não posso continuar mentindo para o meu filho.

— E você acha que eu gosto de mentir pra porra do meu noivo, Magnus?

— A ideia foi sua, Elisabeth.

— Tudo o que eu fiz nesse último ano foi em prol da sua ideia, da sua ideologia. Essa é a última fase para completarmos o plano e ai poderemos ter tudo o que desejarmos.

— Sim, Sisi. Poderemos levar a espécie mutante para o auge, criando nossa própria nação. Eu estava lá quando você fez o discurso pela primeira vez. O problema é que esta demorando e não temos como financiar isso. Não sem quebrar todo o sigilo do projeto.

— Eu já arranjei uma solução.

— Sua solução é esperar até que Deus tenha piedade de nós e o mate e vender objetos roubados. Poderíamos resolver o problema e matá-lo com as próprias mãos.

— Eu não apoio o esse tipo de crime

— Então vamos torcer para que meu filho não nos repudie no final desse processo. 



NOTAS DA AUTORA

Não queria terminar a fanfic assim, mas como estou no ano do vestibular preciso focar em outras coisas. Entretanto, prometo que o relacionamento de Peter e Sissi será desenvolvido nas próximas fanfics, que mostrarão o passado deles.

A próxima fanfic, Anti-Hero, já está pronta e com o cast postado no meu perfil!


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⏰ Última atualização: Jun 14, 2023 ⏰

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