𖤍 Compras

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Pov Sn:

— Como vai minha sobrinha linda?— Ele levanta abrindo os braços esperando que eu vá abraçá-lo. O olho com uma sobrancelha arqueada e ele abaixa os braços lentamente.— Er, eu esqueci que você odeia abraços.

— Ah, qual é! Por que me trouxe aqui? Sabe que eu odeio esse cheiro de enxofre.— falo levantando e começando a caminhar ao lado dele no seu imenso palácio.

— Faz alguns milênios que não vêm ver seu tio, estava com saudades.— ele diz me olhando enquanto anda.

— Estive ocupada com as almas que tenho que direcionar, com a organização que entrei e tive que ir resolver um probleminha na entrada do céu.— respondo.

— Ah, então você foi ver seu pai e seus outros tios, mas não veio me ver???— ele para abruptamente e me encara com a mão no peito.— me sinto traído!

— Para de drama tio Lúci, e sim eu fui ver o Azazel, e não, não fui ver seus outros irmãos anjos, sabe que não gosto todos deles, e nem a maioria gosta de mim, só gosto do Mael, Salatiel e da Muriel, foram os únicos que não me olharam torto por ser meia humana.— explico.

— Ainda os odeia né?— ele pergunta se referindo a Azazel e o meu avô.

— Sim, eles não tinham o direito. Minha mãe morreu por culpa deles, e ainda me obrigaram a fazer esse trabalho de merda, só porque posso andar livremente por todos os mundos. Que porcaria.— balbucio

— É...que merda. Bom, tive alguns problemas com uma alma que você coletou e seu pai mandou pra cá. Ele está empenhado em se tornar um demônio, e matar você.— ele diz sorrindo divertido.

— Ah é, então manda ele entrar na fila, não é só ele que quer isso. Tio, eu tenho que ir, estou com sono. Infelizmente ser metade mortal me faz ter esses tipos de coisas.— explico e ele sorri.

— Posso dar um beijo na minha sobrinha?— ele pergunta.

— Pode tio, é claro que pode.— falo e ele sorri, me beija na bochecha e se afasta.

— Ah, Andras está com saudades.— ele diz sorrindo com malícia.

— Diga a ele que a saudade é recíproca.— devolvo o sorriso malicioso e volto ao mundo terreno, deito na minha cama e caio num sono profundo

•••

Acordo com batidas incessantes na porta do quarto, tento ignorar mas é impossível, a pessoa está mesmo empenhada em me acordar, levanto cambaleando e vou abrir, tento enxergar quem é mas só vejo um borrão azul.

— Hã...hein? O que foi Kisame?— pergunto baixo.

— Que Kisame o que Sn! Não leu meu bilhete? Nós vamos fazer compras hoje, compras pra casa e pra nós mesmas.— ela fala entrando no quarto.

— Ah não, muito obrigada, mas eu só quero dormir...

Caminho rápido até a cama e me jogo nela, Konan vai até a janela e puxa as cortinas, a claridade invade o breu do meu quarto com violência.

— Anda, levanta e vai tomar banho. Vou te esperar na cozinha.— ela diz e vai saindo, mas antes de bater a porta me encara.— Levanta logo Sn!

Olho Konan sair do quarto e praguejo até a última geração de humanos.

Aaaaaaaaa! Que droga!

Levanto e tomo um banho frio, saio do banheiro e vou a procura de uma roupa decente.

Uma calça cintura alta e uma regata preta. Calço meus coturnos prendo o cabelo em um rabo de cavalo e desço as escadas.

— Finalmente!— Konan diz me puxando pela mão.

A Filha da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora