A Filha da Morte

𖤍 Tio ou Inimigo?

Narração:

Após passar algum tempo remoendo tudo o que a sua sobrinha fez e disse sobre ele, Miguel, que já tinha raiva da garota, passou a ter ódio, um sentimento um tanto quanto controverso para um anjo.

Deus, por outro lado se encontrava inquieto e distante, seus pensamentos estavam desorganizados e não contava mais histórias para as almas, as palavras duras de Sn voavam em sua mente.

"— Eu te idolatrava, eu dizia: nossa, meu avô é Deus!. Até descobrir o merda que você é! Você matou uma humana pra nada!"

Mael, por outro lado, tentava de todo o modo fazer algumas tarefas que lhe eram admitidas, tentando manter a ordem, assim como seu pai sempre fez.

Na mente de Miguel só se passava uma única palavra, vingança, ele não queria apenas machucar o corpo de Sn, mas também o psicólogico afetado que a garota tem.

— Só tenho que procurar a pessoa, digo, o demônio certo pra me ajudar.— Miguel fala com um sorriso macabro.

Pov Sn:

Ao adentrar no quarto vejo Itachi sentado e kisame ao lado dele trocando as bandagens dos ferimentos. Sinto meus olhos arderem por vê-lo nesse estado, mas estou muito feliz por ter conseguido salvar ele. Kisame nota que estou parada ma porta, nem entro e nem saio, então ele para o que está fazendo.

— Sn, termina essas daqui pra mim. Eu vou fazer uma sopa pra ele.— ele diz levantando da cadeira e saindo do quarto.

Me aproximo dele o avaliando ao máximo, sento no espaço ao lado dele e o encaro.

— Sn obri-

— Que bom que está vivo! Nunca me perdoaria se meu avô te levasse!— e quando menos eu espero, estou abraçando Itachi, com o rosto apoiado entre seu pescoço e clavícula, uma de suas mãos estão nas minhas costas e eu estou praticamente jogada em cima dele.

— É muito bom estar vivo Sn...e, ainda mais, é bom estar recebendo um abraço seu.— ele sussurra.— Obrigado por me salvar, obrigado por ter me devolvido o prazer de enxergar perfeitamente.

— Não precisa agradecer, vocês da Akatsuki estão me ensinando a ser humana, e eu acho que isso é bom.

Me afasto dele e termino de trocar as bandagens, ele está se recuperando muito bem, e eu estou muito feliz com isso.

Fico conversando com ele e contando como foi o meu encontro com o Sasuke, e ele fica de cara com tudo o que eu falei pro Uchiha mais novo.

Vou até o banheiro do quarto dele e jogo as bandagens sujas fora, guardo os medicamentos e soro, e começo a lavar as mãos.

— Hã...Sn?— Itachi chama.

— Oi?

— Tem...bom, alguém, eu não sei se deveria dizer assim. Mas, estão querendo falar com você.— arqueio uma sobrancelha e começo a sair do banheiro.

— Alguém querendo falar...— quando olho próximo a janela vejo o tio Lúcifer.

— Precisamos conversar, e é urgente.— ele fala muito sério, noto que ele está com raiva pois o quarto está muito quente.

— Itachi, eu já volto.— me dirijo a Itachi.— Aqui não, vamos até pandemônio, ou você vai queimar a casa toda.

Atravessamos para pandemônio, direto para a sala de reuniões, vários demônios de alta classe estão aqui, xii temos problemas e dos grandes.

— Ela está aqui, mostrem reverência a Morte!— um criado fala alto. Todos se levantam de suas cadeiras e me reverenciam brevemente. Me sento em uma cadeira ao lado do tio Lúcifer e espero ele falar.