𖤍 Shi no Musume

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Pov Sn:

Pouso na entrada da vila e recolho minhas asas, coloco meu capuz negro e adentro no lugar, as pessoas parecem felizes com o festival que se aproxima e nem se importam com a minha presença, muitas me dão bom dia e algumas crianças sorriem pra mim. Argh, odeio crianças.

Caminho pela rua de comércio e avisto um restaurante, entro e sento em uma mesa. Retiro o capuz e observo ao redor, logo encontrando a "vítima", sinto a palma da minha mão esquentar e vejo as informações do futuro cadáver de hoje, eu odeio esse trabalho.

- Boa tarde querida, o que vai querer?- uma senhorinha para ao meu lado com um cardápio nas mãos.

- Uma garrafa de saquê, frango frito e macarrão ao molho apimentado.- falo e a vejo acenar e sair.

Enquanto espero ouço a porta abrir e duas pessoas entram, vejo todos baixarem o olhar e ficarem totalmente quietos.

- Fala dona Harí! Sai uns bolinhos de arroz aí? Pra viagem viu.- o cara de cabelos platinados fala. Observo eles se sentarem na mesa ao meu lado, eles usam mantos pretos com nuvens vermelhas, acho que já ouvi algo sobre eles.

Logo meu pedido chega e eu começo a comer e beber. Vejo pela visão periférica o cara de máscara cutucando o platinado e ambos me olharem.

- Olha só, a gatinha gosta de beber sozinha? Qual a sua idade meu bem?- o platinado pergunta.

- Isso não é da sua conta.- falo e ele sorri de canto.- mas para o seu governo, sou bem mais velha do que você.

Ouço a gargalhada exagerada dele.

- Olha só Kakuzu, a gatinha acha que é mais velha do que eu. Já ouviu falar em Jashin garota?- ele pergunta zombando.

- Não.- minto, mas é claro que eu já tinha ouvido falar, Jashin é um dos demônios seguidores de Lúcifer, um dos poucos que tem permissão para ter adoradores aqui neste mundo.

- Então, eu sou seguidor dele, sou imortal.- ele explica se gabando.

- Não perguntei. A conta por favor senhora Harí.- a senhora se aproxima de mim e me mostra o valor, pego algumas várias notas na minha carteira e entrego pra ela.- a comida estava ótima.

Pego a garrafa e saio do lugar, atravesso a rua e aguardo, logo os dois caras de manto saem do restaurante e seguem seu caminho, olho no relógio e reviro os olhos.

- Tá na hora.

Seguro no pingente do meu colar e o retiro, vejo 3 homens entrarem no restaurante e gritos ecoam, minhas asas saem e minha foice toma seu tamanho real, minha pele empalidece a tal ponto de ficar em tom arroxeado, minha boca acinzentada e meus olhos negros. A partir de agora, ninguém mais me enxerga.

Entro no restaurante e vejo tudo quebrado, o homem que vou levar está caído no chão com uma adaga na garganta e vários cortes pelo corpo, os assassinos saem correndo e eu me aproximo do quase morto, e ele, por estar com o pé na cova, consegue me enxergar, para não esperar a boa vontade dEle, passo a foice em seu pescoço e estendo a mão.

- Temos que ir.

O espírito dele segura em minha mão e se levanta, de fora ele consegue ver sua esposa e filho chorando sobre seu corpo sem vida, viramos as costas para sairmos do lugar, ao abrir a porta não estávamos mais na vila, e sim no mundo dos mortos.

- Siga essa fila aqui, quando chegar naquela estrutura lá, saberá para onde vai daqui em diante. Boa sorte.

Viro as costas e volto ao mundo terreno, devolvo o feitiço da minha foice e ela volta a ser um colar, escondo minhas asas e só então vejo que sou observada por um casal.

- Olá, Shi no Musume.- a moça fala.

- E Quem seriam vocês?

- Não finja que não conhece a Akatsuki Sn, você sabe sobre nós, e nós sabemos sobre você.- o homem fala

- O que a Akatsuki quer com a Própria morte?- pergunto.

- Queremos você na Akatsuki. Além de teto, terá comida, dinheiro, e ainda poderá continuar com o "trabalho" que lhe foi dado. Se é que podemos chamar de trabalho.- o homem fala.

- Pense bem Sn, acho que pode gostar.- a moça diz. Rio sarcástica.

- E por que eu, a Morte trabalharia para vocês?

- Não somos seus inimigos Sn.- a azulada responde.

- E como sabem meu nome?- pergunto já sem paciência.

- É uma das pouquíssimas coisas que sabemos sobre você. A propósito, eu sou o Pain, e essa é a Konan. Você tem uma semana para nos dar a resposta, depois desse tempo, viremos procurar por você.- ele diz.

- Não precisa, eu sei onde vocês se escondem.- falo e me viro indo embora.

•••

Chego na entrada da vila e me indetifico como viajante, recebo uma carteirinha e sigo em frente, avisto um rapaz de cabelos compridos e pretos, ele está sorrindo e carregando o provável irmão mais novo nas costas, ele me olha de longe e eu o encaro, me senti desafiada.

Ando por mais um tempo mas ruas da vila e paro em um restaurante. Peço um lamen grande, me sento enquanto espero meu pedido, logo começo a comer e nossa, que comida incrível.

Termino e peço mais um pra viagem, pago e saio do lugar.

Na saída da vila acabo topando com um grupo de caras mascarados, dois deles me encaram por longos segundos, resolvo por fingir que não notei e saio do lugar. Ponho meu capuz e sumo na escuridão. Após alguns minutos bato asas pra longe da vila, espero voltar novamente naquele restaurante.

•••

Entro na clareira e pouso calmante na entrada da casa, bato duas vezes e ouço passos. Um cara loiro abre a porta e me encara.

- OH PAIN!- ele grita e entra na casa, ouço murmúrios e logo Konan aparece.

- Oi Sn, seja bem vinda.

Continua....

olá vidas! que rolê foi esse da Sn hein? rs
espero que tenham gostado, e até o próximo capítulo!♥️

A Filha da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora