A Filha da Morte

𖤍 Bombinha¹⁶

Pov Sn:

Fiquei realmente pensando na ação do Kazekage, como ele não sentiu a pessoa ruim que sou?

Batidas na porta me tiram das minhas indagações mentais.

— Entra.

A porta abre e o cabelo de Deidara é a primeira coisa que vejo.

— Não vai almoçar?— ele pergunta.

— Vou sim, vou só colocar uma blusa.

Falo escondendo ao máximo as cicatrizes, corro no banheiro e coloco uma blusa comprida.

Saio do quarto e Deidara caminha ao meu lado até a cozinha. Vejo todos animados conversando.

— Por que estão tão...como que vocês humanos falam mesmo? É... felizes?— pergunto sentando e Konan concorda.

— Como não está feliz? O Pain vai nos dá um dia de folga, pra todos! Vamos levar a grelha pra sala e beber lá!— ela diz animada.

Arqueio uma sobrancelha e começo a me servir, sinto minha mão esquentar e vejo a próxima localização. Vila da folha é?

— A que horas vai ser?— pergunto e todos me olham.

— Você vai beber com a gente?— Kisame pergunta e olha pra Hidan.

— Vou?— respondo.

— Então nós vamos fazer brincadeiras.— Hidan diz.

— Tá bom. Mas só vou participar depois que eu chegar.— digo e começo a comer.

Repito o prato e todos me encaram.

— Que é?— pergunto de boca cheia.

— É que você come pra caralho, e nem a barriga fica elevada depois de comer tanto.— Deidara diz.

— Pois é, e eu agradeço por isso.— falo e continuo comendo.

•••

Ajudo Konan e Tobi com a louça e vou pro meu quarto, tomo banho e pego minba capa.

Quando abro a porta dou de cara com Itachi.

— Você não tem missões, pra onde vai?— ele pergunta.

— Esqueceu que eu sou a morte? Tenho ajudantes, mas algumas vezes Ele exige que eu mesma busque as almas.— explico.

— Aonde vai dessa vez?— ele pergunta.

— Vila da Folha.

— Quem você vai buscar?— ele me segura.

— Uns comerciantes e alguns Shinobi que estão em estado crítico no hospital.— falo revendo a lista.

Saio de casa e bato asas indo em direção a folha, como não quero ser vista por ninguém, pego logo minha foice e tomo a minha "verdadeira" forma como Morte.

Caminho pela vila em busca dos locais onde irei coletar as almas.

Vejo um assalto em andamento numa mercearia e paro ali, um dos ladrões esfaqueia o dono do lugar e em seguida sai correndo.

Me aproximo do homem e acabo logo com seu sofrimento, o seguro pela mão e abro a porta pra o mundo dos mortos.

Vôo até o hospital e passo por alguns quartos levando alguns idosos, ninjas feridos e um bebê cuja mãe acabou de sofrer um aborto.

Saindo pelas ruas de Konoha dou de cara com um cachorro branco enorme. O cão rosna para mim e eu o encaro.

— O que foi cachorrinho?