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Já se passou alguns 3 ou 4 dias desde o sonho que tive com ele. Eu já estou me acostumando com sua presença.

— O que acha de ir assistir um jogo meu? -pergunta enquanto assistimos o filme e faz massagem em meu pé-

— Ir assistir um jogo seu? Por que?

— Eu quero te ver lá -beja meu tornozelo-

— Tudo bem, mas eu vou assistir mais por causa do papai. -me sento e olho em seus olhos. Seu sorriso de lado está estampado no rosto-

— Eu amei esse seu pijama, sabia?

— Porque té da uma visão melhor da minha bunda? -me questiono qual seria sua motivação-

— Também, mas o que eu mais gostei é que ele é feito de um tecido de cobertor. Genial -ele sorri e segura minha mão-

— Assiste a série vai, seu safado

— Sou safado, mas você gosta.

— Quem disse?

— Eu estou dizendo. Olha aqui, nossas mãos estão juntas e você está fazendo carinho nas costas da minha mão.

— O que? -paro o carinho involuntário-

— Ah continua! Tava tão bonitinho -se deita ao meu lado no sofá-

— Antony... não podemos fazer isso... -ele me abraça por trás e eu me sinto quentinha e acolhida em seus braços-

— Por que não podemos fazer isso? Somos pessoas desimpedidas -abre 3 botões do meu pijama e o desce por meu ombro, beijando minha pele-

— Mamãe, o papai tá ligando -diz com o celular em mãos e descendo a escada arrastando a bundinha na mesma-

— Droga -me levanto e vou até Daniel com medo de que ele caia- oi meu neném -o pego no colo e vejo Neymar na tela de meu celular-

"Oi minha rainha -ele sorri- como vocês estão?"

— Bem. Eu estou bem mais calma, mas preciso de mais tempo... -olho para Antony e o mesmo continua deitado no sofá-

"Meu amor, eu estou vendo seu sutiã, abotoa seu pijama. -coloco o celular na mão de Daniel e abotoo o pijama. Quando ergo minha cabeça, vejo meu filho apertar no botão para inverter a câmera... porra- quem é aquele?"

— S-seu colega de time está morando temporariamente com o meu pai.

— Eai irmão, tudo bem? -Antony se aproxima e sorri-

"Eai... você não usa camiseta não?"

— Tô com calor.

"Hum... bom, eu preciso ir..." -desliga-

— Merda... ele vai vir pra cá... -falo-

— O que?

— Não viu o olhar dele?

— Não exagera, morena, ele pode ser ciumento, mas não chega nesse nível.

— Sei... eu sou casada com ele há uns 5 anos e quer me falar como ele age?

— Bom...

— Eu conheço ele, Antony... -suspiro- eu vou ir dormir, boa noite.

— Boa noite -beija minha bochecha e faz carinho em minha cintura enquanto beija a testa de Daniel- durmam bem.

— Você também...
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COMBATE - ANTONY X NEYMAROnde histórias criam vida. Descubra agora