COMBATE - ANTONY X NEYMAR

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— Amor.. tá tendo um pesadelo? -Neymar me acorda-

— O que? Por que? -pergunto meia zonza-

— Tava gemendo. Parecia assustada.

— Era só um sonho... -escondo minha cara no travesseiro-

— Sabe que pode contar comigo, né? -me puxa para um abraço- apesar de tudo, continuamos sendo a melhor dupla do mundo quando o assunto é vencer desafios -me dá um selinho-

— É, eu sei... -descanso em seu abraço-

Neymar sempre foi bom em cuidar de mim e me motivar. Se eu sou uma excelente lutadora de boxe é por causa dele. Já os meus estudo em medicina é culpa do papai. Sempre gostei de ajudar ele com os machucados.

Eles estimulam o meu melhor.

— Mamãe, papai... começou a chuva... posso mimir aqui? -Daniel pergunta arrastando no chão, sua mantinha e o travesseirinho- tô com medo.

— Vai ficar tudo bem, filhinho -o pega no colo e deita-o em nosso meio-

Uma coisa na qual eu nunca vou poder julgar o meu marido, é o modo que ele cuida de crianças, principalmente seus filhos. Ele é um pai incrível.

— Mamãe, conta uma histórinha pra mim? -meu filho fala um pouco sonolento-

— Era uma vez, em uma casa pequena vivia um casal e um filho. Esse filho sempre implorava por um irmãozinho, desde que aprendeu a falar. O casal resolveu realizar esse pedido. O primeiro filho se alegrou. O papai colocou uma semente na barriga da mamãe e então nove meses se passaram.. -paro para ver se ele já dormia-

— Continua mamãe -faz biquinho-

— E então, o irmãozinho nasceu. Ele era a cara do pai -olho feio para Neymar, que apenas dá risada- e a mamãe ficou irritada, mas não podia amá-lo menos do que o infinito.

— Dormiu... -Neymar fala olhando para o nosso menininho e logo mira seu olhar em mim- você me motiva, sabia?

— Te motivo em quê?

— A ignorar as críticas... isso têm me consumido... -suspira- eu nunca vou ser o bastante, não é?

— Amor, ninguém é o suficiente. Por isso, as pessoas se completam quando acham o amor verdadeiro... -ele dá a mão para mim-

— Ainda está chateada comigo..? -Neymar pergunta meio apreensivo-

— Não... eu acho que comecei a te compreender...
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