Meu Pequeno

Capítulo 1-Aquela Noite

Corey P.O.V.

Eu tinha acabado de ver um show do Murderdolls, banda para qual o Joey, nosso baterista, é o guitarrista. Ele é bom em ambos os instrumentos, mas, de vez em quando, ressinto um pouco por ele preferir a guitarra, já que a guitarra, ele toca na outra banda.

Eu estava andando pelos corredores do show, até que cheguei no camarim do Joey, ele já estava quase sem maquiagem, e quando acabou de tira-la, me olhou no reflexo do espelho.

-Hey, Corey!-disse ele-Viu o show?

-Sim.-respondi-Você foi demais, cara.

Ele sorriu.

-Valeu... ei, eu vou me trocar, depois quer dar uma volta e beber alguma coisa?-perguntou Joey, se voltando para mim.

-Claro, cara.-falei-Tem algum bar por aqui?

-Tem um muito bom á duas quadras daqui.-respondeu ele-Podemos ir á pé.

-Beleza. Vou te esperar aqui... fora...-falei, vendo que ele já tirava a camisa, mas não consegui desviar o olhar de seu peito

-Anh... Corey?-perguntou ele-Você não vai lá pra fora?

Saí do camarim dele, mas não consegui tirar aquela imagem da cabeça, ele ficava incrivelmente sexy sem blusa. 'Mas o que é isso, Corey?' pensei 'Ele é homem, você também.'

Joey saiu do camarim com aqueles sapatos plataforma que ele sempre usava, touca, blusa preta por cima de uma manga comprida branca e calça jeans cheia de correntes.

-Vamos.-disse ele, com um sorriso atravessado.

Retribui o sorriso e começamos á andar. Em cima daquele salto ele era quase da minha altura, mas não chegava á tanto. Continuamos á andar, e continuei sem tirar aquela imagem da cabeça.

-Corey...-ele iria falar alguma coisa, mas hesitou-Esquece.

-Pode falar, cara. Eu sou seu amigo.-falei, mas aquilo pareceu atingi-lo

-Não é nada.-respondeu ele, fechou a cara e continuou andando

Ele não falou mais nada até chegarmos no bar, nos sentamos no balcão, tomamos umas cervejas e eu ainda estava sóbrio quando saímos de novo, Joey também estava sóbrio, ao que parecia, mas as cervejas me deram uma ideia assim que entramos no hotel aonde estávamos hospedados, tiramos os sapatos e me aproveitei do fato de ser no mesmo quarto. 'Vamos lá, qualquer coisa, terá a desculpa de que estava bêbado.'

-Joey-chamei, mas ele continuou de costas para mim, mexendo na sua mala

-Sim?-perguntou ele

-Eu vou te falar uma coisa, mas espero que a nossa amizade não acabe.-falei

-Pois diga.-disse ele, ainda sem e virar

Acho que aquilo me irritou um pouco, peguei-o pelo braço, assustando-o, e o virei, ele caiu sentado no chão, com os cotovelos o mantendo apoiado, e eu caí por cima, com uma das minhas pernas entre as suas e meus braços um de cada lado do seu corpo, selei nossos lábios, e vi Joey de olhos arregalados, sem conseguir se mover, e ficou me encarando algum tempo, até eu ir para beija-lo novamente, e ele se esquivar.

-Corey, não.-disse ele-Não podemos fazer isso.

-Por que não?-perguntei-Eu tô bêbado, você também, e eu sei que você quer.

Involuntariamente, minha mão se moveu para o seu membro, e ele segurou um gemido, fechando os olhos com força, mas senti que tinha começado com alguma coisa, dei outro selo demorado nele, até que ele concedeu espaço para a minha língua passar, e praticamente, entrei em uma briga com a sua, e continuamos á nos beijar, até que voltei a mão em seu membro e comecei á estimula-lo por cima da calça, ele quase mordeu a minha língua prendendo o gemido novamente.

-Não precisa fazer isso.-falei

-Isso o que?-perguntou ele, todo vermelho

-Segurar o gemido. Não tem ninguém aqui para ouvir.-falei

-Eu não estou...-Ele foi interrompido por eu desabotoando a sua calça, mas segurou a minha mão-Isso é forçar.-disse ele-Eu não quero...-Mas então me olhou tirando a blusa

-Ah não, vai dizer que não me quer, só por essa noite?-perguntei, me fazendo de inocente

-Corey...-murmurou ele-Você tá mesmo muito bêbado. Eu não sou uma dessas garotas que você pega depois dos shows.

-E eu sei.-respondi-Você é melhor.

Ele ficou todo corado, o que era nítido, pois sua pele era branca como giz, e eu ri daquilo, o que o fez ficar ainda mais vermelho, então voltei á desabotoar suas calças e tirei a sua blusa, olhando novamente o seu peito sem tatuagens, voltei á beija-lo e desci para o seu pescoço, dando mordidas e chupões, ali no chão mesmo, desci para o seu peito e senti ele arranhar minhas costas quando cheguei no cós da sua calça e rapidamente tirei a minha própria calça e a sua, nos deixando de cueca, e eu já estava duro e ele começava á ficar quando retirei sua cueca e comecei á chupa-lo.

-Porra, Corey!-disse Joey, com uma mão na boca, caindo para trás quando os braços cederam.-Vai devagar!

Não liguei para o que ele disse, continuei o que estava fazendo em rítimo acelerando, e olhava para o seu rosto enquanto ele gemia, segurando o eu cabelo, e ajudando nos movimentos, por mais que não quisesse, até que parei quando senti que ele iria gozar e tirei a minha cueca, ele subiu na cama, olhando de olhos arregalados para mim, então o virei de quatro e meti com tudo.

Ele gemeu muito alto, de dor, e se segurou nos lençóis, enquanto eu ia para frente e para trás bem devagar, para ele se acostumar, ele gemia de dor, mas assim que ouvi se transformar em prazer, soube que não iria conseguir parar, e fui indo para frente e para trás, cada vez mais rápido, ouvindo os gemidos dele aumentando, até que ambos não estávamos mais aguentando e assim que me derramei para dentro dele, ele derramou para fora, e caí ao seu lado de exaustão.

-Ninguém pode saber disso.-falei

-Foi você que me obrigou.-disse ele, fazendo biquinho, cobriu até a cabeça e se abraçou no travesseiro, se encolhendo ali.

-Conseguiu, hein, Corey?-ouvi um voz atrás da porta, e me cobri automaticamente antes dos outros sete entrarem rindo do que Mick falara.

-Pois é, todo mundo já tentou catar o nanico.-disse Jim

-Nanico é o que você tem entre as pernas, Root!-gritou Joey, ainda encolhido, com o som abafado pelas cobertas

-OOOOH, se fosse comigo não deixava!-disse Chris-Falou que a mãe tem três teta!-Ele fingiu indignação.

Um dedo com a unha pintada de preto surgiu de baixo das cobertas, e nitidamente mostrou aquele dedo do meio para Chris.

-Ele me obrigou!-gritou Joey

-Pois é, Joey, nós também tentamos te obrigar e não conseguimos.-disse Sid, rindo

-Dá pra vocês vazarem daqui, bando de viados?-perguntou Corey

-Você acabou de chupar o Joey e tá chamando a gente de viado?-perguntou Shawn

-Ninguém aqui é viado.-disse Paul-Só eu e o Chris, né mozinho?-perguntou Paul á Chris

-Eu não.-respondeu ele-Sou o único aqui que nunca tentou comer o Joey. Os viados são vocês. Eu sou macho.

-Vão se foder todos vocês!-disse Joey, voltando á por a mão debaixo das cobertas-Eu não sou Gay.

-Querido, você acabou de dar pra alguém dez centímetros mais alto que você. E eu acho ele baixinho.-disse Jim

Autora P.O.V.

Com risadas dos sete e muita vergonha de Joey, no dia seguinte acordaram todos sem se lembrarem de nada. Para o azar de Joey, ele se lembrava, mas Corey não, e ele queria mais.