Pedro Raul | Vasco Da Gama

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A mulher sorria orgulhosa enquanto observava o filho driblar os zagueiros do time adversário e tocar a bola para deixar o centroavante na cara do gol.

Davi corre pelo gramado como se o gol tivesse sido dele, levando a camisa até os lábios e beijando a cruz de malta. Como uma boa mãe babona, Ananda dava todos os créditos ao filho pela criação da jogada.

Era estranho para Ananda ver o quão parecido ele era do pai — em absolutamente tudo, e se sentia culpada por não ter contado nada. Mas ela era uma adolescente idiota e magoada, ver seu ex se mudar para a Europa com a nova namorada foi difícil. Sabia o que teria acontecido se tivesse contado sobre a gravidez e não viveria um casamento infeliz apenas por que as pessoas achariam que aquilo era o certo.

O garoto tinha quase 12 anos, mas era destaque na base sub-13. Ele tinha um dom, e Nanda não poderia estar mais orgulhosa disso, mesmo sabendo do que poderia acontecer quando Davi estourar na mídia. Porém nada importava desde que o sorriso no rosto dele continuasse brilhando ao sentir seu sonho ser realizado.

O clube já tinha conversado com ela sobre o Davi, e se ele continuasse evoluindo do jeito que está pela idade, com 16 anos ele estaria no sub-20 indo para o profissional.

Todos os dias a mulher perguntava para ele se era isso que ele realmente queria fazer, pois diferente de seus amigos do clube, os dois não passavam por dificuldades financeiras, e não seria o futebol a única salvação deles.

Assim que o garotinho veio correndo em direção a sua mãe com um sorriso brilhante por ter ganho a partida, Ananda sabia que Davi era completamente apaixonado por futebol.

— Você viu o gol e as assistências que eu fiz?! — O moreno de cabelo cacheado pergunta após molhar sua mãe de suor com um abraço apertado, não que a mulher ligasse, era assim toda vez que a base ganhava um jogo.

— Claro que sim! E você foi incrível, meu amor. — Ananda fala tirando os fios molhados da testa do filho, sorrindo com a animação dele. — Vai lá pegar as suas coisas pra gente ir embora.

Diferente dos outros jogos treino da base, que geralmente acontecem no próprio ct, hoje foi no Moacyr Barbosa para os meninos terem uma experiência de como é o profissional. E a ansiedade de poder encontrar alguém do profissional estava deixando dos os meninos agitados.

Enquanto aguardava o filho, Ananda atualizou sua rede social com uma foto do Davi assim que fez o gol, demonstrando o orgulho por ele.

[...]

— Eu não tenho um celular, a minha mãe diz que eu sou muito novo pra isso. — O garoto explica pro jogador a sua frente, tendo que esticar o pescoço para olhar — Mas ela tem! Eu te levo até ela e a gente tira uma foto!

O Pedro apenas ri da agitação do garoto e concorda com a cabeça.

— Tudo bem.

— Você é solteiro? — Davi pergunta curioso, olhando para o jogador ao seu lado que confirma rindo novamente. — É que a minha mãe também é, e ela é bem bonita. Você vai ver!

Pedro não conseguia parar de achar graça do garoto ao seu lado, estava se divertindo com a forma em que ele estava o empurrando para a sua mãe sem ao menos ela saber.

Chegando perto dos gramados o atacante podia ver de longe uma morena, ela vestia um vestido de verão branco devido ao calor do Rio e sorria para o celular. Pedro tinha a sensação de que conhecia ela de algum lugar, ele provavelmente já tinha curtido alguma foto dela no Instagram.

— Mãe! — Davi grita fazendo a mulher se virar para as duas figuras se aproximando — Tira uma foto minha com o Pedro Raul! Eu não achei o Léo Pelé pra tirar foto também. — O garoto diz a última parte decepcionado. — Mãe, esse é o Pedro. E Pedro essa é a minha mãe. Eu falei pra você que ela era bonita.

Davi nem ao menos tenta disfarçar a última parte deixando os dois adultos desconcertados, mas Ananda logo se recupera, seu filho aprontava dessas pra pior.

— Oi, Pedro. Eu sou a Ananda, mãe desse pestinha. — A morena se apresenta, sorrindo para o homem a sua frente.

— Oi, Ananda. — O centroavante sorri de volta, não deixando de reparar nos olhos verde esmeralda da mulher, os mesmos de seu filho.

— Vamos, mãe. Eu quero a minha foto. — Davi fala empurrando de leve a sua mãe para dar espaço para a foto. E depois de três fotos tiradas o menino se vira para a mulher — Você vai querer também, né? A minha mãe é vascaína doente, Pedro. Deixa que eu tiro.

Olhando para a imagem, o garoto sorri quando vê os dois lado a lado.





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Eu não faço a menor ideia de onde é que a base do Vasco joga, pois sou uma vascaína q nunca nem visitou o Rio 🤡, porém eu coloquei pra esse jogo ser no ct moacyr q é o do profissional pra ter a fic né.

Eu tenho vontade de fazer uma fanfic com o Pedro, e seria com esse plot.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 | Seleção brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora