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Pra quem gosta de ler escutando música, eu recomendo escutar 202 enquanto lê esse imagine.
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Maria se aproximou do homem sentado em sua frente, ele estava com uma venda preta e parecia estar um pouco perdido, embora seus amigos estivessem envolta dele empolgados pelo o que vinha a seguir.
Eles estavam na casa de um jogador, alguns deles seguravam garrafas de cerveja enquanto conversavam com outras mulheres. Por mais que a maioria estivesse observando o desfecho.
Maria foi chamada por Gabriel Barbosa — mais conhecido como Gabigol — para comemorar o aniversário de um amigo dele, e ela era o presente. Sabia que as chances de estar prestes a fazer uma dança erótica e quem sabe algo a mais com um jogador de futebol eram altas. E de fato não reclamaria se ele fosse um.
Seu cabelo platinado e queixo um tanto avantajado a fazia lembrar de alguém, mas a mulher não sabia dizer ao certo quem ele a lembrava.
A batida da música 202 começou a ecoar pelo local, de acordo com o que havia pedido para colocarem na playlist, como muitas outras músicas e Maria não conseguiu segurar o sorriso malicioso para o homem, mesmo que ele não esteja vendo absolutamente nada.
A loira deposita um beijo suave no pescoço do platinado, tentando deixá-lo mais relaxado já o mesmo parecia estar tenso e fica satisfeita quando os pelinhos da nuca dele se arrepiam. Suas mãos tocam os ombros de Pedro quando Maria se posiciona por atrás dele, deslisando pelo seu peitoral coberto por uma camisa branca e mordiscando leve a orelha dele.
— Deixa eu testar, quero ver seu limite. — A voz melodiosa da mulher acompanha a música, e sem esperar se senta do colo do homem o fazendo suspirar surpreso. — Deixa eu tocar seu corpo, só me assiste.
Maria pega as mãos do homem e as coloca em sua cintura, logo em seguida brinca um pouco com a venda no rosto dele.
— Você quer que eu tire? — A loira sussurra no pé do ouvido do platinado, e a única resposta que ele consegue dar é apenas um concordar com a cabeça.
Assim que Maria retira a venda, Pedro é surpreendido por grandes olhos azuis o encarando sedutoramente. A mulher em seu colo era linda, e o sorrisinho de lado dela o deixava desconcertado.
Não sabia como tinha ido parar aí — Ou melhor, sabia, já que tudo isso foi invenção do Gabriel falando que ele tinha que comemorar seus 25 anos com estilo, pois acreditava que Pedro morreria sem conhecer as coisas boas da vida se não fosse por ele.
Ainda se lembrava da frase ridícula que ele usou para o sacanear: "hoje o Pedro vai descobrir que a vida não é só jogar bola e ir para o culto". Um grande idiota.
Maria deposita um beijo no canto da boca do jogador, o fazendo voltar para a realidade em que uma mulher incrivelmente linda estava sentada em seu colo.
— O que você quer que eu faça, jogador? — A loira o pergunta, sorrindo quando nota ele desviar o olhar envergonhado — Eu sei que foi o seu amigo que o colocou aqui, então se quiser que eu pare, me avise.
— Eu não quero que você pare. — Pedro solta um sussurro rouco, e em seguida Maria rebola em cima dele, se esfregando lentamente assim que sente seu membro endurecer.
A mulher solta um suspiro surpreso quando o jogador apertou sua bunda com suas mãos grandes. Ela sabia quem ele era assim que retirou a venda de seu rosto, sabia que ele frequenta à igreja e que claramente é um pouco tímido. Mas é como dizem, quem come quieto, come uma e ainda repete.
— Geme pra eu ouvir. — Maria cantarola no pé do ouvido de Pedro, rebolando mais forte, ganhando um tapa estalado na bunda. — Tá afim de subir? Aposto que não vai querer continuar isso com todos os seus amigos olhando, embora não tenha nada contra quem tem fetiches exibicionistas.
O jogador solta uma risada envergonhada, enquanto a mulher não tinha um pingo de vergonha com o que acabou de falar. Na verdade ela parecia bem a vontade com a ideia dos dois transarem no meio da sala com todos olhando.
Sem responder, Pedro segura firme a mulher em seu colo ao passo que se levanta da cadeira, a carregando até o quarto.
E no fim Gabriel Barbosa tinha razão, foi uma comemoração com estilo, e que ele nunca iria esquecer.
