(Gabriela)
O Mauro anda frustrado, mas eu não quero arriscar. Já não sou tão nova e demorei muito tempo a conseguir engravidar, todo o cuidado é pouco. Expliquei à ginecologista que ele tem um sexo bastante grande e que muitas vezes se torna desconfortável, doloroso até, durante o sexo. Ela recomendou imediatamente que não houvesse penetração durante a gravidez. Ele sugeriu sexo anal e eu respondi-lhe que no dia em que ele conseguir enfiar um pepino no seu cu, eu considerarei a sua sugestão, mas até lá não vale a pena insistir. A minha prioridade é o meu filho. Até lhe agradecia se arranjasse uma amante com que se entreter.
(João)
Hoje senti que o Mauro estava de olhos arregalados a ver-me vestir. Na brincadeira virei-me e disse - Que foi, nunca viste? - enquanto balancei a pila e sorri piscando o olho. Ele não gostou e respondeu:
- Não preciso disso para nada, tenho muito maior aqui. - disse, agarrando em seguida o enchumaço na frente das calças.
- Ok, sr. gigante, eu já sabia disso, não há necessidade de te armares em campeão. - e aí sim, ele sorriu com o meu reconhecimento da sua ferramenta XL, bom, nada a debater aí, factos são factos, mesmo que não lhe tenha posto a vista em cima há já uns anos.
Vesti o macacão sem cuecas, que esqueci trazer, e fui para a oficina tratar do carro do sr. Lopes, que não devia tardar a aparecer à porta. O sr. Lopes era um dos nossos clientes mais fiéis e regulares, nunca vi ninguém tão preocupado com o seu carro, ainda por cima um simples Dacia, ao mínimo barulhinho lá estava ele a deixar-nos o carro na oficina e a vir com mil perguntas. O Mauro ficou no escritório a tratar de papelada, era sempre ele a tratar da burocracia.
Estava eu debaixo do Dacia do sr. Lopes quando notei passos em direção ao carro, deslizei para fora e vi a cara do sr. Lopes a ver-me do alto. Eu digo sr. Lopes por hábito, trato todos os clientes por sr., mas na verdade ele deve ser mais novo do que eu, ligeiramente mais baixo, magricela, um rosto agradável, mas veste-se como um professor de antigamente, o que não o favorece muito. É professor de geografia na minha antiga escola e trata o seu carro como "o meu romeno", eu já lhe disse que a tecnologia é toda francesa, mas ele insiste no "seu romeno".
- Não vejo nenhum problema no seu romeno, sr. Lopes, pode conduzir sem preocupação.
- Ora João, já lhe disse para me tratar por Pedro, a minha irmã é mais velha do que eu e podia ser sua namorada.
- Ah esse não está interessado em namoradas, só namorados, um novo por semana.. - atirou o Mauro da porta do escritório.
What the fuck? Sim, eu estou fora do armário, mas com clientes a nossa política é sermos profissionais, educados, manter a distância. Nunca entramos neste tipo de intimidades, nem é costume do Mauro atirar-me assim pra fora do armário a despropósito, o que raio se passa sem ele?
- Ah bom, nesse caso sou eu que teria idade para isso então, hehehe - disse um levemente corado sr. Lopes.
Bom eu já só queria encerrar o assunto, sorri e entreguei-lhe as chaves, não precisava passar pelo escritório, não havia nada a cobrar.
- Fico-lhe a dever uma então, espero que não tenha levado a mal o meu comentário - acrescentou ainda o Pedro, acho que depois disto não vale a pena insistir no sr. Lopes e ele até é bem simpático.
Assim que saiu dirige-me ao Mauro:
- Que raio foi aquilo, à frente de um cliente?
- Oh, ele já é da casa e está sempre embasbacado contigo, tenho a certeza que só inventa problemas no carro pra te ver.
Nunca tinha pensado nisso, seria mesmo? De qualquer forma não gostei da abordagem do Mauro e disse-lhe que da minha vida sabia eu e não tencionava começar a engatar clientes, a oficina era o nosso local de trabalho, tínhamos acima de tudo que ser profissionais.
- Ó João poupa-me, tu nem cuecas vestiste e eu não disse nada demais. Já eu se pudesse foder alguém aqui era sem hesitar, que lá em casa a fome é total, mas os nossos clientes são todos gajos, se calhar devia era experimentar também, afinal tu safas-te bem.
Ok já percebi, o Mauro anda frustrado com falta de sexo, ok desta passa, mas não gosto que me desrespeite à frente dos clientes, insisti ainda.
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De sócio a escravo
Romance*********AVISO IMPORTANTE********* ***Esta é uma estória de ficção com forte carga sexual e onde a violência e humilhação são parte das fantasias sexuais dos personagens. Como é só ficção, nem sempre essa violência é apresentada como consentida. Na...