(João)
Eu não sei o que ele tem, se é a voz, se é um certo magnetismo no olhar... mas a minha resistência foi vã. Mesmo tendo acabado de bater uma punheta antes dele forçar a entrada em minha casa, não lhe resisti, mas nem foi o meu pau a mandar, acho que foi o coração. E ali estava eu, nu, de joelhos à frente dele de novo. Quando me agarrou os cabelos e me forçou a responder se gostaria de namorar com ele senti-me transparente, exposto, apanhado.. e sim, respondi que sim, porque era exatamente isso que queria, um namorado, alguém com quem partilhar a minha vida e sim, alguém com quem não tivesse que esconder os meus desejos mais secretos e perversos, alguém que me entendesse e amasse como sou. Sim, Pedro, sim!
Mas a partir daí foi a degradação total. A resposta ao meu sim, à minha entrega foi um estaladão na cara. "Toma, João, para aprenderes a não ser tão fácil", pensei, mas logo a seguir voltei-lhe a prometer total obediência. Do nada estava vendado, depois com as mãos agarradas. Silêncio. De joelhos, no meu apartamento sem ver nada. Ele ria-se, umas risadinhas maléficas. De vez em quando um toque, com o pé aqui, um estalo acolá, um beliscão no mamilo, e eu calado, obediente, a tentar manter a calma, a compostura. Puxou-me, ia caindo para a frente, mas aterrei na coxa dele. Reconheci o cheiro, gosto do cheiro do caralho dele. Apesar de já ter batido uma naquela manhã, estar amarrado e vendado era excitante e não precisei de esperar por ordens, abocanhei o pau que não conseguia ver, mas cheirava e saboreava agora. Ele soltou um gemido, mas não me deixou mamar muito tempo.
Ligou a televisão e eu ali perdido, sem nada ver. Passado uns minutos tocaram à campainha, quem raio seria àquela hora.
- Quieto, eu sei quem é.
Ele sabia quem era? A casa era minha, que raio se estava a passar? Era o Mauro, só podia ser o Mauro, chamou-o para me foderem a dois de novo. Previsível.. e eu outra vez duro como o aço só a pensar nisso, sou mesmo um caso perdido.
O Mauro entrou e não trocaram palavra. Estranho, porque o Mauro é sempre fanfarrão e pelo que já pude perceber, continua a ser falador durante o sexo. Rapidamente o Pedro voltou a guiar-me para lhe mamar o pau e atrás o Mauro parecia estar a colocar um preservativo, o que é um bocado bizarro dado que ontem não se preocupou com isso, mas tudo bem. Mamei com dedicação e fui tentando relaxar o esfíncter para aguentar o mangalho que aí vinha, mas na verdade foi fácil, o pau parecia bastante mais pequeno hoje, acho que o meu cu já se está a habituar, só pode... mas algo não batia certo, o arfar que eu ouvia não soava ao do Mauro. Será que não era o Mauro? Então quem raios é que o Pedro chamou a MINHA CASA!? Quis respirar fundo mas não deu, porque nesse momento o Pedro estocava a minha garganta com força e senti que o tipo atrás se vinha agora no meu cu, o tipo que não fazia ideia quem fosse, mas estava agora convencido de que não podia ser o Mauro.
O Pedro afastou-me do seu pau sem se vir, atrás de mim ouvia o tipo a fechar as calças. E pela primeira vez ouvi a voz, totalmente desconhecida para mim.
- 10 euros, certo?
- Sim, deixa aí na mesa.
Será que entendi bem? O Pedro acabou de prostituir o meu cu por 10 míseros euros? Continuava vendado, mas sentia-me zangado e humilhado, ainda mais por ser em minha casa. Mas pensava também em tudo o que o Pedro me disse antes, de pensar menos, de obedecer e me entregar a ele totalmente. A verdade é que eu gostava dele, era um bruto maquiavélico, mas dava-me uma sensação de paz e confiança.. sei, difícil de explicar quando me põe um estranho a foder às cegas no meio da minha própria sala.
A porta fechou-se e respirei de alívio, pensei em protestar mas consegui conter-me. Já só pensava em fazer o Pedro esporrar-se na minha boca, queria dar-lhe um orgasmo depois dele ter alugado o meu cu para o orgasmo de um desconhecido.
Mas tocavam de novo à campainha. Desta vez o tipo falou e também não era o Mauro.
- Ah foda-se, a foto era real. Eu acho que já o tinha visto no Grindr mas nunca me respondeu, ah que delícia, estão aqui os 10 euros. Sim, eu trouxe preservativo.
E de novo um pau desconhecido invadia-me o esfíncter, ainda relaxado do último. Um perfeito desconhecido, mas que me reconheceu da net, alguém que eu não achei suficientemente interessante para responder no Grindr, fodia-me agora como queria por apenas 10 euros. Senti-me um lixo e uma lágrima rolou-me pela cara abaixo. O Pedro notou, passou o dedo pela lágrima e disse, "sossega, estás a ir tão bem" e afagou-me o cabelo. Era tudo o que precisava, decidi fazer o que ele queria, entregar-me total e cegamente, deixar-me foder por alguém que ele escolheu e mama-lo de novo com afinco.
O segundo desconhecido, fosse lá quem fosse, aguentou pouco tempo, em menos de 5 minutos urrava de gozo enquanto me agarrava as ancas e metia o mais fundo que conseguia, não era assim tanto na verdade.
Respirei de alívio quando se foi. Mas o Pedro ainda não se tinha esporrado e pensei que isso quereria dizer que o segundo não seria o último. Dito e feito. Tocam de novo à campainha. Desta vez era mais falador, parecia ser um conhecido do Pedro.
- Olá, onde é que arranjaste esta putinha, ah que maravilha. Ui, isto vale bem mais que 10 euros, obrigado pelo preço de amigo.
Dizia isto enquanto me apalpava e dava palmadas no meu rabo. Não valia a pena protestar ou resistir, eu era mesmo uma puta de cu aberto para qualquer um. A isso me submeti, era aguentar. Não queria chorar, pensava na parte boa daquilo, na prova de lealdade e obediência que estava dar ao Pedro, pensava no "estás a ir tão bem" que ele me disse enquanto me afagou o cabelo e relaxei de novo o esfíncter para o terceiro pau desconhecido da manhã. Este era o maior e custou mais a entrar, o tipo era mais falador, parecia um homem mais velho. Queria não pensar muito em quem seria ou como seria, mas era impossível não ouvi-lo ou sentir as estocadas daquele pau gordo que me penetrava agora a um ritmo mais acelerado. Também o Pedro forçava com mais velocidade o seu pau na minha boca. Duraram mais alguns minutos até que o homem anunciou que estava a esporrar-se. O Pedro segurou o meu tronco, afagando-me e dizendo "shhh" que me deu nova satisfação. Os meus braços estavam já dormentes, as minhas mãos ainda atadas atrás das costas. O pau do Pedro fora da minha boca, sem se vir. O desconhecido retirava-se do meu interior e logo a seguir de minha casa, despediu-se com um "isto é gorjeta".
Como o Pedro ainda não se tinha esporrado pensei que o terceiro não seria o último afinal. O meu cu já estava a ficar esgaçado, afinal eram já 5 paus diferentes em menos de 24 horas. Mas depois do outro sair ele tirou-me a venda e olhou-me nos olhos com um sorriso.
- Portaste-te muito bem, João. Estou orgulhoso de ti. - e deu-me uma palmadinha na face.
Senti o meu coração derreter naquele momento. Em segundos passei de me sentir uma puta vulgar, um lixo, para me sentir super orgulhoso e feliz por ter agradado o Pedro e o fazê-lo sentir orgulho em mim. Só aquelas palavras faziam tudo ter valido a pena.
Desamarrou-me e disse, veste-te, vamos almoçar fora, pago eu. Na mão tinha três notas de 10 euros e uma moeda, foi quanto rendeu o meu cu naquela manhã, um almoço.
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De sócio a escravo
Romance*********AVISO IMPORTANTE********* ***Esta é uma estória de ficção com forte carga sexual e onde a violência e humilhação são parte das fantasias sexuais dos personagens. Como é só ficção, nem sempre essa violência é apresentada como consentida. Na...