Encontros imprevistos no restaurante

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O João só se podia culpar a si próprio, foi ele quem escolheu o restaurante. O Pedro perguntou se ele tinha preferência e ele escolheu um restaurante familiar, perto de casa, onde gostava de ir de vez em quando com o Mauro e a esposa, a Gabriela... que foram precisamente as primeiras pessoas que viram ao entrar. 

A Gabriela acenou-lhe imediatamente.

- Vem cá. Só não me peças para levantar que a barriga já pesa, quem é o teu amigo? Namorado talvez? Apresenta-nos.

João que ainda não tinha tido tempo para digerir os acontecimentos da manhã (fodido por 3 estranhos na própria casa, prostituído pelo Pedro), ou sequer os do dia anterior (fodido pelo Pedro e pelo Mauro, sem contar com porrada e sexo oral), ficou completamente encavacado. Salvo pelo sangue frio do Pedro, que imediatamente se apresentou. Pedro, professor, começou por ser cliente da oficina mas agora eram mais do que amigos, mas talvez fosse cedo para falar em namoro, e piscou o olho à Gabriela que estava encantada com a novidade. Mauro não parecia nada chocado com aquele encontro, manteve um ar tranquilo, mandou uma piada sobre a falta de profissionalismo em seduzir clientes e disse à esposa que com ele não tinha que se preocupar, até porque a maior parte dos clientes eram homens. 

João era o único que não se sabia comportar com aquele encontro e foi deixando que os outros guiassem a conversa. Rapidamente concluíram que almoçavam os quatro juntos, o Mauro e a Gabriela ainda esperavam a comida, bastava que os outros fizessem rapidamente os seus pedidos. O empregado surgiu de imediato e recolheu os novos pedidos, o João notou uma troca de olhares entre ele e o Pedro e sentiu uma pontinha de ciúme, seria um ex? 

O almoço prosseguiu normalmente, Pedro e Gabriela davam-se lindamente, ele perguntava-lhe da gravidez, do futuro enquanto mamã e ela a tudo respondia deliciada. Mauro falava menos, mas ia metendo a sua colherada. João era o mais calado, o único constrangido com aquela coincidência, o único a sentir-se mal por estar sentado à mesa com uma mulher grávida e o marido, amigo e sócio, que o fodeu no dia anterior. Também lhe incomodavam as trocas de olhar entre o empregado e o Pedro, empregado que também o olhava a ele próprio de uma forma estranha, como se o desafiasse, era certamente um ex do Pedro que o via como concorrência. Tudo aquilo era demais, precisava de um momento a sós para reganhar forças para encarar tudo aquilo e saiu para o WC. 

Já estava de costas a caminhar para o WC quando ouviu o Mauro a dizer que também ia. Sentiu o coração gelar, mas continuou. O WC era pequeno, só dois urinóis nos dois cantos do fundo e uma porta para uma divisão com sanita. O Mauro entrou logo depois dele e empurrou-o para essa porta.

- Precisamos falar.

João nem tentou resistir, não tinha energia para isso. Mauro trancou a porta e ficaram os dois na pequena divisão.

- Com que então namoradinhos, já a almoçar fora e tudo... muito bem, acho que fazes bem. Mas não te esqueças meu menino, somos sócios, na oficina és meu, entendido?

João não sabia o que dizer. Ele que ingenuamente tinha pensado que teria o fim-de-semana para refletir, sozinho, em paz. E desde que acordou já tinha sido fodido por três desconhecidos, jurado obediência ao Pedro, e estava agora ali a ser pressionado pelo Mauro, estando a esposa a meros metros de distância. E esse receio foi o que o fez aceitar o que quer que o Mauro quisesse.

- Entendido, vá deixa-me agora, volta para a Gabriela, ainda desconfia de alguma coisa..

- Volto, mas antes vais-me mamar um minuto para que fique bem entendido que não é por teres um namorado que as coisas mudam. Ajoelha-te.

João não se queria ajoelhar, mas já o Mauro o empurrava para baixo, abria a braguilha e soltava o monstro que escondia nas calças. João já o conhecia bem, nos últimos dias já o tinha mamado e acomodado no seu cu, cu que não tinha descanso e sentia um pouco dorido. Só queria que aquele almoço acabasse e uma mamada rápida sempre era melhor do que ser fodido de novo por aquele XXL. Começou assim a mamar com intensidade, com esforço e dedicação, apenas para que tudo acabasse o mais depressa possível. Mas o Mauro não mentiu, era só um minuto, não era para se vir, era só para marcar território e quando João ganhava ritmo e gosto tirou-lhe o pau da boca. João sentiu-se quase como uma criança a quem roubam o gelado. O Mauro deu-lhe uma palmadinha na cabeça.

- Não te preocupes, ainda o vais mamar muitas vezes.

E saiu da WC. O João ainda de joelhos sentia-se de novo um lixo, uma puta ao dispor quando o Mauro quisesse, era essa a mensagem. O prazer ou desejo do João não contavam para nada, quando ele até estava a ganhar gosto à mamada, a conseguir acomodar o mangalho sem se engasgar, o Mauro saca-o fora e baza deixando assim, de boca aberta e de joelhos no chão de um WC. 

De repente um estremecimento, alguém entrou do WC e abriu a porta, que o Mauro deixara destrancada. Era o empregado, que lhe sorria com malícia. João começa a levantar-se, sem nada dizer em choque com o momento, mas o empregado segura-lhe os ombros.

- Nada disso, estás muito bem assim. A foda da manhã foi muito rápida, não valeu os 10€, tenho direito a uma mamada ainda.

Então era isso, a troca de olhares entre o empregado e o Pedro, afinal não era um ex, era um dos 'clientes' daquela manhã. Um dos desconhecidos que o fodeu vendado na sua própria sala. João estava petrificado. Queria fazer frente, resistir, dizer-lhe que isso não lhe dava o direito de assumir nada sobre si, de lhe exigir nada, que aquilo fora só um jogo do seu... namorado, mas que ele agora não queria jogar. Mas entre o que queria dizer e a enorme vergonha que sentia ia uma enorme distância. E o empregado sentia-se legitimado a exigir, a mandar a forçar. E não esperou resposta. Sacou o pau e quando João não abriu imediatamente a boca, limitou-se a dar-lhe um estalo e ato reflexo, João abriu a boca e mamou. A isso a reduziram os últimos dias, a ser uma puta fácil, de joelhos no WC de um restaurante. 

Enquanto mamava concluiu que este teria sido o primeiro cliente, o primeiro a fodê-lo naquela manhã. O pau era mais bastante mais pequeno que o do Mauro, um simples pau médio, e por isso mais fácil de mamar. O empregado não ia durar muito, tal como pouco durou horas antes no seu rabo. E sem aviso começou a esporrar-se na boca do João. 

- Estou com pressa, sabes, estou a trabalhar. Portaste-te bem, olha, fica com isto.

Deixou-lhe uma moeda de 2 euros na mão e saiu. Desta vez João trancou logo a porta, não estava preparado para mais nenhum encontro inesperado. Mas já estava ali há demasiado tempo, precisava reunir coragem e voltar à mesa. Meteu os 2 euros no bolso, lavou a cara no lavatório e olhou-se ao espelho, esperando não ser óbvio estar com ar de quem tinha acabado de mamar o empregado.

- Ah, cá estás tu, já estávamos a ficar preocupados, está tudo bem?

Era o Pedro quem perguntava. Sim, estava bem, mentiu, só precisava de apanhar ar. Tinham acabado de almoçar e  de novo surgiu o empregado para recolher os pratos, vinha mais sorridente do que nunca. João corou e o Pedro olho-o intrigado. Pedro perguntou ao empregado pelas sobremesas, tinham pudim abade de Priscos ou leite-creme fresquinho, e sorriu de novo com malícia. João não tinha coragem de o encarar e olhava só para a mesa, disse que não queria nada. Mas o Pedro decidiu por ele.

- Se o leite-creme é mesmo fresco traga-lhe um, para mim só café.

A Gabriela voltou a dizer que o João estava com má cara, que se devia animar, finalmente tinha um namorado. João tentou sorrir e disse só que tinha dormido mal.

- Ah imagino, eu e o ele nos primeiros tempos também nunca dormíamos nada - e solta uma gargalhada.

Finalmente veio a conta, era fácil. 30€ a cada casal. 

- Mas o empregado era tão simpático, ninguém tem uma moeda para a gorjeta? - perguntou a Gabriela.

João só queria sair dali, e por isso tirou os 2€ que tinha no bolso, os 2€ que o mesmo empregado lhe tinha dado no WC por o ter mamado a meio da refeição. Voltavam assim ao dono original num círculo perfeito, tal como as 3 notas que renderam o seu cuzinho naquela manhã. Só lhe ocorreu isso mesmo quando já a moeda estava no prato, que o empregado recolheu com um sorriso. João sentiu o seu orgulho descer um bocadinho mais fundo. Depois de se despedirem do Mauro e Gabriela, o Pedro recordou-lhe a outra gorjeta do dia.

- Não precisavas ter posto os 2€, eu tinha aqui a gorjeta que tu recebeste de manhã, toma lá. Afinal eu disse que pagava o almoço. 


De sócio a escravoOnde histórias criam vida. Descubra agora