Doce vingança dominical

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O Pedro foi o primeiro a acordar e não perdeu tempo. Acordou com desejo de vingança do empregado abusado do restaurante, que se aproveitou do seu namorado no WC. O "seu namorado", só de pensar nisso sorria. Mas urgia uma vingança. Voltou a comunicar com ele, perguntou-lhe se queria foder de novo o João e o empregado logo respondeu que sim, combinou para a manhã do dia seguinte.

Quando João acordou foi com o barulho do regresso do Pedro, que tinha ido ao supermercado comprar comida para o jantar. A sesta do João foi longa, depois de tantas emoções vividas ele bem precisava de um sono profundo. E depois desse sono reparador acordou para uma felicidade caseira nunca antes experimentada. Depois de se ter imposto como chefe, Pedro assumiu o papel de chef e começou a cozinhar uma pasta integral, com molho de espinafres e tomates-cereja, uma refeição super saudável e sustentável, que mais tarde acompanhou com um vinho verde biológico da região. Ia explicando todos estes conceitos ao João, a importância de consumir local, de consumir produtos de agricultura biológica e sustentável, de consumir menos carne e cortar completamente as carnes vermelhas, cuja produção é tão nociva para o clima e biodiversidade, e de como ele poderia obter a mesma quantidade de proteína para os seus músculos a partir de alimentos veganos. João ouvia tudo embevecido, sentia-se orgulhoso por ter um namorado tão sabichão e com consciência ecológica, aquilo tornava-o ainda mais sexy. O jantar foi delicioso, muito melhor do que no restaurante, e o vinho verde subiu-lhe à cabeça, como sempre acontecia, dando-lhe uma alegria estonteante. Riram muito, beijaram, trocaram carinhos, ouviram música e voltaram a adormecer bêbados de felicidade.

Acordaram os dois cedo e foram correr juntos, João continuava a viver um sonho de felicidade caseira nunca antes vivido. Um namorado capaz de correr com ele, um duche a dois depois, mais beijos, roçar de caralhos tesos, Pedro que o penetrava de novo, mas de forma terna, cuidadosa, cheia de beijos e carinho. João no sétimo céu, mas o Pedro a retirar de novo o pau, a deixa-lo augado, e a prometer-lhe ao ouvido que a espera ia valer a pena, que lhe tinha preparado uma surpresa.

Estavam agora no sofá a ver TV distraidamente e toca a campainha. João sobressaltou-se. Era a surpresa pré-anunciada. Mas tudo aquilo lhe estava a saber tão bem, o carinho, a ternura, não queria voltar a ser tratado como uma reles puta, não já pelo menos, queria só mais um pouco daquela felicidade caseira. Estremeceu ao ver o empregado quando o Pedro abriu a porta. Pedro agia já como se a casa fosse a sua. Um suor frio correu pescoço do João, o empregado que o tinha fodido naquela mesma sala por meros 10€, o empregado que se aproveitou dele e lhe fodeu a boca no WC do restaurante a meio do almoço com o seu namorado, sócio e esposa do sócio. O empregado que recebeu de gorjeta os 2€ que lhe pagou como forma de insulto mais do que de pagamento, depois de o fazer engolir a sua esporra no WC, estava ali de novo, a perturbar a sua recém adquirida alegria do lar. Sentiu um peso no estômago, mais eis que de repente Pedro lança um bofetão que apanha o empregado de surpresa e o atira ao chão. Sem perder tempo enfia-lhe um saco na cabeça e amarra as mãos do homem com umas algemas de plástico.

- Isto é para aprenderes a não abusar do meu namorado sem permissão.

Com a voz abafada pelo saco de serapilheira o empregado tentou explicar que só o fez porque o João o deixou, que até lhe pagou pelo serviço. Mas isso só enraiveceu ainda mais o Pedro. João mal acreditava no que via, o seu homem defendia-o como um cavaleiro a honra de sua dama. Estava rubro de satisfação e rapidamente alinhou no jogo. O empregado estava subjugado e foi perdendo as calças e cuecas, ia ser o brinquedo do jovem casal naquela manhã de domingo. Dois contra um, não tentou resistir, assim como assim, era um casal extremamente atraente, havia coisas piores com que lidar, ao menos se lhe tirassem o saco podia ver os músculos dos rapazes. Foi já completamente submisso que viu o saco ser-lhe tirado para que o pau do João lhe invadisse agora a boca, enquanto o Pedro lhe ia arrombando o cu. O casal apaixonado trocava beijos por cima do tronco do empregado, trocaram posições, beijavam, trocavam carinhos, desfrutavam do brinquedo, esporraram em simultâneo, o Pedro na boca e o João no cu. O empregado urrava, estava quase também, mas não teve hipótese. Ele era só um objeto, um objeto que tinha que aprender uma lição. Pedro não precisou explicar nada ao João, eles entendiam-se mesmo sem trocar palavra. João agarrou as roupas do empregado e atirou-as porta fora para o patamar, e logo Pedro o empurrou também porta fora, nu, de pau duro a escorrer líquido pré-ejaculatório, riam perante o pânico do empregado a tentar vestir-se à pressa e chama-los de psicopatas.

Fora de facto uma boa surpresa, João estava rendido, mais apaixonado do que nunca, pela primeira vez na vida sentiu que amava alguém, amava o Pedro.

De sócio a escravoOnde histórias criam vida. Descubra agora