Apanhados

141 6 0
                                    


O Pedro voltou a acordar bem disposto, realizado. A noite anterior com o João tinha sido espetacular, nunca tinha sentido nada assim por ninguém. Começava a gostar mesmo daquele mecânico. Simplesmente o seu sadismo levava-o a manifestar esse carinho (paixão?) de uma forma peculiar. Ontem no final hesitou entre beija-lo e leva-lo para a sua cama para dormirem juntos ou atira-lo nu porta fora, como a um intruso. Acabou por escolher a segunda opção, mas nesta manhã concluiu que não tinha sido muito simpático e decidiu compensa-lo com um croissant quentinho. Passaria na oficina antes de ir para a escola e diria que era para agradecer pela ajuda com o pneu e para não arreliar aquele sócio mal encarado, levaria também um para o Mauro, estava decidido. 

Quando chegou à oficina estranhou ver ainda a porta fechada, já era hora de estar aberta, por isso aproximou-se e testou a maçaneta, não estava trancada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando chegou à oficina estranhou ver ainda a porta fechada, já era hora de estar aberta, por isso aproximou-se e testou a maçaneta, não estava trancada. Entrou no espaço maior da oficina e viu luz no escritório, dirigiu-se para lá sem hesitar, e antes que pudesse processar a informação que os seus olhos recolhiam abriu a porta e atirou em alto e bom som: "Trouxe croissants!", e só aí o seu queixo caiu. 

Alia estava o João, nu, de joelhos, perfeitamente reconhecível pelas marcas das chicotadas nas costas e as nádegas ainda rosadas pela sova que o próprio Pedro lhe dera há apenas algumas horas atrás. A sua cabeça estava entre as pernas de Mauro, ainda vestido, mas com as calças ligeiramente baixadas e sentado na sua secretária enquanto agarrava os cabelos do sócio forçando-o num vai-vém em direção ao seu caralho. O momento não podia ter sido pior, o Mauro estava quase a gozar e não dava agora para parar e tentar disfarçar... o João tentou instintivamente virar a cabeça quando ouviu a voz de Pedro, mas o Mauro não deixou, segurou-o com mais força e levantou-se para acabar o que tinha começado, estava a vir-se, a esporrar na boca do amigo, segurava-o com toda a força e o João não tinha força mental para o contrariar, apesar dos músculos superiores. Mauro urrava agora enquanto a sua porra inundava pela segunda vez em 24h a garganta do sócio. O Pedro continuava estacado, mas recuperava a calma depois do choque inicial e apreciava a cena. 

Enquanto jorrava o seu esperma e soltava os seus gemidos animalescos o Mauro também racionalizava a presença do Pedro. Nada a fazer, estava visto, não ia constranger-se por isso. E para mostrar que ele era o chefe do pedaço, mal soltou as últimas gotas na língua do amigo deu-lhe uma palmada firme na face e disse com o tom mais casual que conseguiu:

- Vá, engole lá isso para poderes comer o croissant do teu namoradinho. 

O Pedro fez um esgar de surpresa, mas não se deixou constranger.

- Ainda bem que não trouxe dos recheados.

O João olhou pela primeira vez para o Pedro, estava em choque total, suado, abusado, humilhado e exposto. Não sabia o que fazer, o que dizer... e para tornar tudo ainda mais absurdo, o seu pau continuava duro a apontar para o teto. Levantou-se desorientado e ainda mudo e o Pedro aproveitou a ocasião.

- Bom, vinha mesmo só deixar os croissants para agradecer pela ajuda com o pneu, continuação de bom trabalho.

E antes que o João conseguisse formular qualquer frase, o Pedro enfiou as asas do saco com os croissants no pau dele, como se um cabide fosse e virou costas. O Mauro soltou uma gargalhada.

- Tem sentido de humor o teu namoradinho, acho que afinal gosto dele.

O João nunca tinha pensado no Pedro como um namorado, presente ou futuro, mas sabia que depois daquela cena isso nunca seria uma possibilidade e sentiu-se ainda pior. A sua vida estava a descarrilar completamente e uma lágrima rolou-lhe pelo rosto. 

- Vá, já está tarde, vai-te lá lavar que temos que trabalhar, depois resolves isto. Diz-lhe só que não abra o bico sobre isto com ninguém, entendido?

Atirou o Mauro enquanto tirava um croissant do saco que levantou do pau ainda duro do amigo.

- Despacha-te, depois bates uma, agora não dá tempo.

Piscou o olho, deu uma palmada no pau do amigo e trincou o croissant.

- Hmm, são os meus favoritos. 

 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


De sócio a escravoOnde histórias criam vida. Descubra agora