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Suas mãos seguravam seu pulso, seu polegar esfregando o mesmo lugar que você o beijou antes de ele sair para fazer suas tarefas. Suas costas zumbiam de onde você esfregou pequenos círculos no músculo tenso, suas mãos quentes sempre uma sensação agradável contra seu corpo rígido. Você o fez derreter a cada toque seu, até mesmo o fantasma do seu toque fez o corpo dele relaxar de uma forma que ele nunca relaxou.
Seus olhos se fechariam em conforto enquanto sua mão segurava sua bochecha, o polegar correndo suavemente pela pele abaixo de seus olhos. Mesmo quando ele estava fora, realizando suas tarefas diárias no calor do Texas, ele ainda podia sentir seu toque quente acariciando sua bochecha nos gestos mais carinhosos.
Ele adorava cada toque seu, cada ação sua. Cada vez que você olhava em sua direção, ele valorizava isso, pois nunca havia sido olhado com tanto amor por alguém antes, não do jeito que você olhou para ele, pelo menos. Claro, a mãe dele o amava, mas não tanto quanto você, nem de perto tão dedicado quanto você. O amor que ele sentia entre vocês dois era tão vivo que parecia fogo fazendo cócegas em sua pele, fazendo seu coração bater e sua pele respirar.
Enquanto ele levantava uma caixa do chão para movê-la para uma área mais adequada, seus braços só podiam desejar suas mãos segurando-os como você havia feito na noite anterior. Muitas vezes você gosta de agarrá-lo pelos braços e puxá-lo para abraços ao acaso, especialmente quando ele acaba de voltar de um longo dia de trabalho ao ar livre.
Sempre que ele se abaixava, pressionando as coxas, ele só conseguia pensar na maneira como você envolveria seus braços em volta do pescoço dele toda vez que ele o pegasse. Você era leve o suficiente para pegar com facilidade, então ele fazia isso com bastante frequência, uma forma de afeto que ele moldou apenas para você. Às vezes, a ação te pegava de guarda e você dava um gritinho antes de perceber que era apenas Tommy. Ele adorava o jeito que você simplesmente se fundia nele e relaxava contra seu peito, braços frouxamente em volta de seu pescoço.
Às vezes, Thomas precisava mover objetos menores que cabiam em sua mão da mesma forma que a sua. Isso iria lembrá-lo de todas as vezes que ele segurou sua mão e como toda vez que ele deseja nunca mais soltar. Tommy adorava segurar sua mão, quase tanto quanto adorava receber seus beijos, porém seus beijos ainda eram o número um. Para Thomas, segurar sua mão era uma das maiores ações que poderiam ser realizadas na Terra. Ele gostava tanto que muitas vezes entrelaçava os dedos com os seus na cama quando vocês dois estavam pegando no sono.
Todos os dias, enquanto Thomas trabalhava, ele só poderia ser lembrado de seus toques amorosos e mãos quentes, desejando voltar para seus braços no segundo em que ele voltasse para casa.
