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Os corredores da casa de Bucky eram vastos, com obras de arte do chão ao teto penduradas nas paredes cor de vinho, iluminação suave que levava à sala de estar, jantar e cozinha - cada espaço tão luxuoso quanto o anterior. Seus pés descalços pisaram suavemente no piso espinha de peixe escuro até chegar à cozinha, onde as bancadas de mármore preto e dourado brilhavam sob as luzes embutidas.
Vozes suaves vinham das portas duplas à esquerda da sala, muito baixas para serem ouvidas, mas o tom era claro; negócios, não prazer. O zumbido suave da máquina de café chamou sua atenção da vista ampla e você sorriu ao pegar sua caneca favorita do armário superior, o tecido da camisa de Bucky subindo por sua coxa nua com o elástico.
"Você sabe o que-" Um estrondo de vidro ecoou das portas fechadas e você se assustou. "Eu disse para você manter a porra do seu nariz limpo!"
“Oh, garoto,” você murmurou. Bucky estava com raiva, mas com quem - seus palpites sem fim podem nem chegar perto, ele tinha muitos homens sob seu comando estando à frente do império da máfia que ele construiu das cinzas.
Abandonando sua caneca de café fumegante, você foi na ponta dos pés até a porta e pressionou sua orelha contra a madeira fria. Houve sons arrastados, um silvo de aborrecimento e uma voz resmungona que parecia a de Steve. Bucky falou novamente, desta vez seu tom medido e tenso. “Quando eu digo para você fazer algo, eu falo sério. Estou farto de limpar a sujeira de vocês dois.
“Sim, chefe,” outra voz falou, quase baixinho demais para entender.
"Foda-se", você sussurrou, olhando para cima e para baixo em seu corpo. “Eles já viram coisa pior.”
A porta se abriu suavemente e você espiou por dentro. Sam estava na porta, sua postura gritando 'foda-se e descubra', e Steve estava andando atrás dos dois assentos onde dois homens estavam sentados, com as costas retas e tensos como se uma vara tivesse sido enfiada em suas bundas.
E para ser justo, ter um chefe da máfia furioso direcionando sua raiva consideravelmente controlada para você - isso faria qualquer um cagar tijolos.
"Agora não", uma voz sussurrou e você olhou para a fonte para encontrar Sam olhando para você com o canto dos olhos. "Mais tarde."
Você acenou com a cabeça uma vez e se afastou da porta quando a voz de Bucky de repente aumentou, hostilidade nula e sem efeito. "Ei, baby, venha cá." A porta se abriu ainda mais e você olhou para dentro corretamente, ainda pendurado na porta - só por precaução. “Senti sua falta,” Bucky respirou, o som doce de sua voz como seu cartão de visita, e sem pensar você entrou em seu escritório onde todos os olhos pousaram em você.
O colar de diamantes que Bucky deu a você estava frio entre seus dedos quando você mexeu nele, uma presença calmante em um ambiente muito quente. Era um tique nervoso que Bucky conhecia e percebeu muito rapidamente.
