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"Amarelo como o sol"
"Argh!"
"Ei! Amigo, você está bem?"
"Posso jurar que este balde não estava lá antes."
E Sal poderia realmente jurar. Ele podia jurar que aquele balde de água simplesmente saiu do chão sob seus pés para molhar suas calças de propósito. Ele não ficaria surpreso, tudo neste dia parece estar remando contra ele.
Tudo começou com sua prótese facial, que à noite adquiriu consciência própria atrás de si e conseguiu se esgueirar para o canto mais improvável do quarto, a mesa de cabeceira. Sal ainda odeia um vago em que Gizmo se concentra, mas, pelo amor de Deus, aquele gato nunca deixa você tentar, então tudo o que o pobre garoto conseguiu foi dez minutos atrasado para o exame médico.
A partir daí, as coisas não correram muito melhor. Não são fatos graves, mas pequenos inconvenientes que, no entanto, são capazes de estragar o clima do dia; como o elástico de cabelo que desaparece repentinamente de suas mãos obrigando-o a fazer um rabo de cavalo único - embora Larry diga que serve -, sua baixa estatura não o suficiente para evitar aquele galho que deve ter crescido durante a noite, as chaves de casa que aparecem e desaparecem à vontade , aqui, pequenos fatos que porém acrescentam o nervosismo no pobre menino.
E assim, para coroar essa série de infelizes acidentes, aqui está aquele balde de água deixado no meio da estrada, que ele absolutamente não viu.
“Droga…” ele murmura, examinando a extensão do dano. Bom, claro que ele já passou por coisa pior na vida, mas ter a sensação de pano encharcado grudado na pele não é das melhores.
"Bem... pelo menos é só água..." O murmúrio de Larry é sutil enquanto ele coça a nuca em perplexidade. Não é que os dois sejam a dupla de amigos mais sortuda do mundo.
"O que era para ser...?" Sal pergunta apavorado, enquanto olha para o balde vazio jogado no chão que finalmente parou o barulho distante.
"Oh meu Deus, exatamente o que precisamos!" Uma nova voz é adicionada ao "Sinto muito-"
"Eu gostaria de dizer isso também..." O gemido distraído de Sal substitui seu pedido de desculpas enquanto ele acaricia o tecido molhado.
É quando ele olha para cima e finalmente percebe a presença de outra pessoa que percebe que pode ter sido mal interpretado.
Seus olhos o encaram com o coração partido, seu corpo imóvel, sob acusação.
"Estou mortificado ..." você murmura com muita angústia em sua voz para a situação. Seus olhos cansados deslizam nas pernas dele indecisos sobre o que fazer, enquanto você se abaixa para ver o que aconteceu “Eu... eu... ai meu Deus, posso te secar de alguma forma? Talvez tenha alguma coisa na loja... droga, a culpa é minha, não me lembrava de ter deixado o balde aqui fora. "
