Em um mundo onde máscaras são tecidas com fios de conveniência e reputação, Jung Jaehyun é visto como o garoto exemplar, uma figura admirada pela cidade, a encarnação da bondade e pureza aos olhos da mídia. Porém, por trás dessa fachada, aos olhos d...
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Hoje era um dia especial pra Doyoung, era a volta de Yuta, que por sinal, já tinham se resolvido alguns dias após aquela noite, porém o garoto não tinha comparecido à escola, deixando o Kim preocupado, até porque o garoto tinha dito várias vezes que não iria faltar no seu "primeiro dia", o coreano manda várias mensagens, mas elas não eram recebidas.
Doyoung tentava focar em outra coisas, e nisso, ele lembrou que naquele dia iria fazer um mês que Jaehyun havia lhe pedido em namoro, porém o Jung estava sendo estranho e evitando o Kim a todo custo. Como já combinado com ele, seu motorista já se encontrava do lado de fora da escola esperando os adolescentes saírem, e assim que liberados, eles vão em direção ao automóvel, já tinha virado rotina ele deixar o de cabelos ondulados em casa e depois seguia para a sua. Alguns minutos após o motorista começar a dirigir, Doyoung percebeu que o trajeto estava um pouco diferente.
— Pra onde vamos? — Ele perguntou olhando pra Jaehyun.
— Estamos indo pra casa dos meus pais, temos um compromisso hoje à noite.
— Que? Eu não separei nenhuma roupa, eu não posso ir assim.
— Não vai ser preciso se preocupar, sua roupa já foi escolhida.
— Então tinha a certeza que eu iria com você?
— Sabia que não tinha nada agendado pra hoje, perguntei a sua empregada.
—- Eu não avisei a minha mãe, ela vai se preocupar.
— Mande uma mensagem pra ela. — Jaehyun olha para o seu relógio e fala. — Não temos muito tempo. Ah, talvez você escute as pessoas me chamando de Yoonoh, é meu nome de registro.
— Então você mentiu até o seu nome pra mim?
— Eu não diria que estava mentindo, eu só acho Jaehyun mais descolado, por isso adotei esse nome.
— Hm. — Somente um murmuro é ouvido e Doyoung opta por ficar olhando pra janela observando as ruas até chegarem na casa do Yoonoh.
•••
— Essa é sua casa? — Doyoung pergunta assim que passa pela enorme porta e fica deslumbrado com tanta coisa luxuosa que havia ali, certeza que somente um vaso daquele valia mais que a sua alma.
— Sim, é aqui que passo alguns dos meus fins de semana. — Yoonoh fala enquanto fecha a porta da casa.
— Fins de semana? Não mora aqui?
— Não, prefiro o meu apartamento.
— Você tem um apartamento próprio? Porque não me contou?
— Claro que tenho, e não contei porque não achei necessário. Venha por aqui. — O mais velho aponta para as longas escadas.
Os dois namorados passaram a tarde conversando e ensaiando algumas falas sobre a vida do Jung, pra assim caso alguém pergunte, ele saiba o que responder.
