Em um mundo onde máscaras são tecidas com fios de conveniência e reputação, Jung Jaehyun é visto como o garoto exemplar, uma figura admirada pela cidade, a encarnação da bondade e pureza aos olhos da mídia. Porém, por trás dessa fachada, aos olhos d...
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— Eu senti que eu não ia aguentar mais aquilo, então tive que pedir por ajuda.
— Não se preocupe Hannie... Você está seguro aqui. — Doyoung fala abraçando o garoto. — Saiba que eu não abro mão da sua segurança, ouviu? — Jeonghan sorri e assente.
Ele estava começando a ver esperança no fundo do poço que se encontrava.
Os dois permaneceram abraçados até o celular de Doyoung tocar.
Era uma ligação de Seungcheol.
O acastanhado pensou várias vezes se ele deveria atender, o seu amigo iria ouvir e com certeza ficaria nervoso, e isso era o que ele menos queria no momento.
— Me dá um minutinho Hannie.
— Oi. — Disse ríspido.
— Eu sei que você tá com ele.
— Olha, eu sou uma pessoa consideravelmente inteligente, mas adivinhações eu ainda não consigo fazer.
— Pare de brincadeiras! Diga onde ele está.
— Ele quem Seungcheol?
— O Jeonghan.
— Ele não tá com você? Ele foi pra onde? — Nesse momento Doyoung sentiu-se digno de ganhar papel de protagonista em alguma novela coreana.
— Ele fugiu. Doyoung, eu estou falando sério. Você sabe onde ele está?
— Não, eu não sei. Ele não me avisou de nada e nem passou aqui... Onde ele pode tá?
— Não faço a mínima ideia, porém vou continuar procurando-o. Tchau. — E a ligação é finalizada.
Jeonghan estava seguro. Pelo menos pelos próximos dias que ficará em sua casa. Seungcheol não iria encontrá-lo se dependesse do coreano.
— Voltei! — O mais novo fala alegre. — O que acha de assistirmos alguma série?
— Sim, sim! — O garoto bateu várias minis palmas de felicidade e pegou o controle da TV para escolher algo para assistirem.
E assim se deu a noite dos dois amigos, mesmo depois de tudo que havia acontecido, eles estavam juntos e felizes. Como sempre deveria ter sido.
Na manhã seguinte, antes mesmo de Yoon acordar, Doyoung recebeu uma ligação do hospital, e por um milésimo de segundo, sentiu seu coração parar. Mas quando atendeu, soltou um suspiro longo e pesado, nada de ruim havia acontecido com a sua mãe, somente a senhora não queria continuar seu tratamento naquele lugar e sim, na sua casa.
— Precisamos que o senhor venha até o hospital assinar a papelada.
— Estou a caminho. — O garoto diz e veste a primeira calça jeans que encontra pela frente e pega as chaves do carro de sua mãe.
