21 | Kim Mingyu.

80 11 2
                                    

— Hannie? — Doyoung pergunta ofegante quando percebe que a ligação foi atendida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Hannie? — Doyoung pergunta ofegante quando percebe que a ligação foi atendida.

Sim, o Kim foi correndo até a casa que o amigo morava.

— O-oi. — Com a voz baixa, o garoto lhe respondeu.

— Eu tô na frente da sua casa.

— Chave extra... Debaixo da planta. — Parecia que o Yoon estava falando em códigos, mas depois de pensar um pouco, o coreano conseguiu entender.

— Sim, sim! Achei! — Ele exclama e finaliza a ligação. O garoto abre a porta e dá de cara com uma sala completamente bagunçada, cacos de vidros espalhadas pelo chão, a grande TV que tinha na sala, agora estava quebrada e também jogada na superfície e todos os porta-retratos que tinha ali estavam destruídos.

— Hannie! — O jovem gritou, mas não recebeu nenhuma resposta. — Yoon, onde você tá? — Doyoung perguntou indo até a cozinha, encontrando cômodo vazio, até que uma batida é ouvida do andar de cima. "Isso! Ele deve estar em um dos quartos" pensou o de fios castanhos, que não perdeu tempo e correu pelas escadas à procura do amigo.

— Jeonghan! — O mais novo grita assim que encontra o amigo sem roupa e encolhido no chão do quarto, e quando Yoon resolve olhar em seus olhos, o garoto percebe que havia um hematoma bem escuro em seu olho direito.

— Eu... medo dele, e-ele... descontrolado. — A sua frase não estava fazendo sentido algum, era somente um amontoado de palavras soltas, porém Doyoung entendeu o que ele estava querendo falar.

De maneira cautelosa, ele o ajudou a sentar-se na cama enquanto ia procurar algumas gazes e remédios para limpar seus machucados, ia vesti-lo e logo em seguida, levaria o amigo para sua casa. Jeonghan não poderia passar mais nenhum segundo perto do nojento do Choi.

— Vamos, Jeonghan! Ele pode voltar, temos que ser rápidos. — O jovem apressava o coreano que permanecia em silêncio, sentado na cama enquanto soluçava baixinho. — Vamos! — O acastanhado diz e puxa o braço do amigo, que o acompanhou sem falar nada.

— Vou tentar pedir um carro de aplicativo. — Minutos se passaram e nada. Ninguém aceitava. — Espera! Eu tenho um contato.

O jovem lembrou do incidente com Yuta e do senhor que os ajudaram naquele dia, ele era a sua última esperança, tinha que dar certo.

— Alô?

— Alô, quem está falando? — Uma voz grave é ouvida do outro lado da linha.

— Sou eu, Kim Doyoung, o garoto que o senhor ajudou tempos atrás. Você ainda está trabalhando de motorista?

— Sr. Kim! Estou sim. Aconteceu algo? — Doyoung suspirou aliviado ao perceber que o homem lhe reconheceu.

— Sim, o senhor poderia vir nesse endereço que lhe enviei por mensagem?

— É um pouco longe, demanda muita gasolina.

𝗺𝗲 𝗯𝗲𝗳𝗼𝗿𝗲 𝘆𝗼𝘂 ══ 𝗱𝗼𝗷𝗮𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora