Em um mundo onde máscaras são tecidas com fios de conveniência e reputação, Jung Jaehyun é visto como o garoto exemplar, uma figura admirada pela cidade, a encarnação da bondade e pureza aos olhos da mídia. Porém, por trás dessa fachada, aos olhos d...
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Doyoung estava cansado e com medo.
Sua mãe teve uma piora em seu quadro e precisou ser internada às pressas, nenhum dos médicos presentes ali lhe davam uma certeza se ela estava bem ou não. Ele só estava na esperança que sua mãe acordasse e conversasse um pouco consigo.
Jaehyun havia mandado uma mensagem, mas o Kim não deixaria a mais velha naquela situação para ir se encontrar com ele.
Nisso, se passaram três dias, três dias que Doyoung faltou a escola, três dias que ele não saía daquele hospital para nada, três dias que ele ignorava a todos em seu celular.
Durante esse tempo, o garoto pensou no erro que tinha cometido ao assinar um contrato com alguém da família Jung, talvez na altura do campeonato, ele já tinha até superado os acontecimentos das primeiras semanas com Jaehyun. Já haviam se passado dois meses, ou seja, quase a metade do contrato já tinha ido embora, e Doyoung não sabia ao certo o que pensar a respeito do Jung mais novo.
Doyoung sentia algo por Jaehyun, tinha a plena convicção que não era ódio, mas não tinha a certeza do que aquele sentimento novo significava, porém era nítido em sua mente que a sensação de nervosismo sempre quando o mais velho se aproximava de si, ou até mesmo quando o Jung sorria animadamente fazendo-o se desmanchar por completo não era à toa.
Sim, Jung Jaehyun mexia com o Kim, e isso era o que ele mais temia.
Logo um dos doutores que analisava o quadro da sua mãe apareceu, arrancando-o de seus pensamentos sobre Jaehyun, e lhe dando a notícia boa que ela estava acordando, o que alimentou as esperanças do garoto de que logo ela receberia alta e voltaria para sua casa.
O Kim desceu as longas escadas do hospital às pressas, indo para a lanchonete que tinha ao lado. Ele não aguentaria passar mais um dia comendo aquele lixo que tentavam lhe convencer que era uma comida decente servida pelo hospital.
Ao entrar no estabelecimento, Doyoung trava ao ver Jaehyun tomando um café acompanhadas de algumas torradas. O que ele estava fazendo ali? Alguém de sua família também havia adoecido?
Comer se tornou algo em segundo plano para o de fios escuros, ele agora estava ansioso para saber o que Jung estava fazendo naquele local.
— Oi, Yoonoh. — O ondulado fala sentando-se na mesa do garoto, que inicialmente sorri de lado porque estava de boca cheia, mas logo lhe responde de volta.
— Oi, Doyoung!
— O que tá fazendo aqui? — Talvez essa frase soasse menos grossa na mente do Kim, mas era inevitável não perguntar.
— Eu vim tomar café, e também iria te visitar logo em seguida, já que vem ignorando todas as minhas ligações.
— Perdão, eu estava 100% focado na minha mãe.
— Como ela está? — Jaehyun pergunta segurando a mão do Kim.
— Ela acordou, acredito que se as coisas continuarem assim, ela vai ter alta amanhã.
