Em um mundo onde máscaras são tecidas com fios de conveniência e reputação, Jung Jaehyun é visto como o garoto exemplar, uma figura admirada pela cidade, a encarnação da bondade e pureza aos olhos da mídia. Porém, por trás dessa fachada, aos olhos d...
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Doyoung estava animado.
Sua mãe iria voltar para casa depois de mais uma longa semana que passou na clínica, e para isso, o jovem acordou bem cedo e foi em uma floricultura que ficava perto da sua casa. O Kim sabia que sua mãe amava petúnias e iria comprar as mais bonitas da loja para entregá-la assim que chegasse.
Ao adentrar o estabelecimento, um barulho de sino foi ouvido por todo o local e Doyoung leva um pequeno susto, o balconista era Park Jisung, garoto que também era o entregador da loja, o coreano se perguntou várias vezes como ele conseguia fazer os dois trabalhos ao mesmo tempo. Mas fingindo naturalidade, ele se aproxima e logo é recepcionado com um sorriso amigável vindo do mais alto.
— Olá, sr. Kim. O que deseja?
— Você tem aquelas flores brancas... petúnias?
— Ah, sim. Temos, você quer um buquê delas?
— Sim, vou querer. — O Park já estava pronto para ir buscar as flores, quando o garoto o chama novamente.
— Jisung, você pode embrulhar elas? É um presente.
— Sim, claro que posso. Deseja algo mais?
— Vou querer um buquê de lírios também, quero presentear a Sra. Park. — O garoto fala sorrindo, Jiyoon também era amante de flores e tinha certeza que a mais velha iria adorar.
— Aqui estão os seus pedidos, quer fazer alguma dedicatória?
— Boa ideia! Vou querer para o buquê de lírios.
— Ok. Pode dizer que vou digitalizar aqui.
— Certo, coloque assim "Muito obrigado por sempre cuidar tão bem de mim, você estará marcada no meu coração por toda a eternidade, te amo Park Jiyoon"
Assim que escuta a última palavra dita pelo Kim, o balconista trava... Park Jiyoon?
— Olha! Você tem a mesma manchinha que ela tem na mão, até parece que são da mesma família. — Doyoung fala rindo e apontando para a marca escura com formato de coração que havia no dorso da mão do jovem Park.
— Que legal, uma bela coincidência, né? Pronto, aqui está! — O garoto entrega o bilhete que acabara de imprimir.
— Muito obrigado, Park Jisung. — O Kim diz e lhe entrega algumas notas de won e logo vai em direção à saída.
— Sr. Kim! — O garoto o chama, fazendo o coreano se virar e direcionar sua atenção a ele.
— O senhor se incomodaria de me dar seu número? Não sei se o senhor sabe, mas somos da mesma escola, acho que você seria um ótimo hyung pra mim.
— Claro Jisung, tá aqui. — Doyoung aponta o código e o garoto não demora a escanear, logo salvando o contato.
— Pronto, salvei seu número. Quando meu expediente acabar, te mando uma mensagem. Tudo bem?
