"Pai nosso que estás no céu..."

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Paralisada, sentia o suor do meu corpo escorrer sobre minhas costa, meus olhos começaram a se derramar em lágrimas pelo nervosismo e medo. Nina estava apavorada assim que escutou tais palavras vindas da voz da criatura atrás de si e não tinha coragem o suficiente para se virar.

- Tu' mentes criatura do Diabo!- Disse ainda virada ao lado contrário da criatura, com os olhos apertados e se segurando para não cair em choro pelo pavor.

- Oh, meu bem porque choras? Não irei te fazer mal, hoje não vim te assustar. Vamos, vire-se. - A mudança da voz da tal criatura a fez ter uma sensação diferente, se arrepiou por inteira.

- Não... não olheirei em teus olhos malignos, não sei como entrou em meu quarto mas ordeno que saia em nome de Deus, Vá embora criatura!

Assim o silêncio se fez por alguns segundos, a risada alta e escandalosa a fez abrir seus olhos marejados e arregalando suas orbes escuras se virando rapidamente.

Seus olhos capturaram a criatura grande, seu terno em tons de vermelho e preto, e um sobretudo em tom de um vermelho sangue chamativo e em sua cabeça um chapéu com este mesmo tom. Sua pele pálida era da cor da lua que tanto embelezava aquela noite fria e escura, Nina capturou seus lábios finos e rosados em um sorriso sarcástico, vendo suas presas ali.
A única coisa que não conseguia ver eram seus olhos cobertos por um óculos de Sol rendondo e pequeno que cobriam aquela região.

Engoliu a seco pegando seu colar de cruz abençoado que ficava pendurado em seu pescoço apontando para o ser diabólico que a olhava enquanto Sorria.

Enquanto seu desespero a deixava mais nervosa e sem conseguir raciocinar nada, encurralada e presa naquela tensa situação. Alucard se deleitava com seu medo, inalou fortemente o cheiro de sangue Uterino em meio às pernas da garota, fixou seu olhar naquela região podendo ter seus pensamentos a mil coisas que poderia a propor para provar daquele suculento e doce sangue.

- Pai nosso que estás no céu- Nina começou a rezar sussurrando para si mesma porém, Alucard com sua audição apurada escutaria seu sussurro a quilômetros de distância.

- Santificado seja vosso o nome- aquela voz sarcástica e amedrontadora completou

Ela então forçou seus olhos a ficarem fechados e pedindo para que todo aquele pesadelo passe o mais rápido, implorando para que Deus a ajudasse. Será que tudo foi um castigo por ter questionado a existência de seu Senhor? Céus...

Alucard aproveitou seu momento de vulnerabilidade, e lentamente se aproximou de Nina novamente, se colocando atrás da garota sussurrando em seu ouvido.

- Venha a nós o vosso reino- sussurrou cheirando seu pescoço e se entorpecendo com aquela aroma excitante para seu olfato. Ele estava tão perto, poderia simplesmente ficar de joelhos e sentir o sangue que escorria em abundância entre as pernas da menina, chupando tudo até a última gota e estava em seu limite, se controlando a todo custo.- Seja feito a vossa vontade assim na terra como no céu.- Disse divertido enquanto acarariciava os braços quentes dela, ele achou engraçado a situação, a menina com seus olhos fechados e a mão apertando fortemente seu crucifixo sagrado.

- O que tu queres de mim? Não tenho nada a lhe oferecer. - Nina disse agora com seus olhos abertos levemente marejados pelo medo ainda.

Era impossível não sentir receio do ser que estava tão próxima a ti, suspirando em seu pescoço a deixando arrepiada. Derrepente sentiu uma dor aguda e forte um pouco abaixo de sua barriga e sentiu sua vagina contrair a fazendo cair de joelhos no chão tentando amenizar o desconforto terrível que sentia.

- Oras, se quer saber tanto, vim lhe ajudar- Alucard se sentou em sua cama de frente para ela, cruzando suas pernas mantendo sua postura intimidadora ali, diante dela. Ele tirou seu chapéu logo em seguida seus óculos assim podendo fazer Nina se perder naqueles olhos profundos e vermelhos. Aquela coloração tão chamativa, a deixava inebriante. Tudo naquele ser era chamativo e de certa forma sexy. Aquele sorriso que mostrava suas presas era encantador e isso não poderia negar e mentir a si mesma. - Oh, me perdoe a falta de educação, minha querida. Me chamo Alucard.

- Não preciso de tua ajuda Alucard, meu Senhor poderoso pode fazer isto.- Assim que falou gemeu alto sem querer com a pontada de dor que atingiu sua vagina. Alucard vendo aquilo e sabendo a dor que sentia por conta de seu ciclo estava quase a atacando, queria pegar aquela garota tão bela e cativante, a pegar em seu colo e a prensar naquele parede e aliviar a dor que sua garota sentia, e também saciar sua sede.

Ele estava faminto por sangue doce.

- Não temas a mim, não irei te fazer mal algum e pelo contrário, quero te ajudar com a dor que estás sentindo. Sei que dói e posso fazer teu ciclo menstrual parar por alguns minutos e voltar com menos... abundância. - Ele lambeu os lábios sentindo aquela fragrância deliciosa o fazendo respirar fundo, sentia de longe a boceta de Nina piscar em dores menstruais fazendo assim seu sangue sair cada vez mais dando até para observar ele escorrendo como se fosse um cachoeira de suas pernas. Como Alucard queria mergulhar naquelas águas e apreciar aquela cachoeira, não deixaria uma gota sequer passar em vão.

- Como irá fazer isto? Como posso confiar em ti? E...- A pobre menina mal conseguia terminar sua frase que a dor ficava cada vez pior fazendo seus olhos lacrimejarem de Dor. Sentiu as lágrimas molhando seu rosto e só pedia a Deus o seu perdão para que possa a ajudar. Porque Deus não a ajuda? Sempre que precisou ele nunca a ajudou e agora se derramando em sangue na frente de um ser ainda desconhecido a ti implorando por uma luz e não obtendo sucesso.

Alucard se agachou em sua frente limpando suas bochechas, ela olhou para ele e por alguns segundos se sentiu acolhida, pela primeira vez se sentiu bem na presença de alguém, talvez confortável mas não queria acreditar que estava cedendo para está criatura diabólica que acabou de conhecer mas, a dor era terrível, nunca tinha sentido algo parecido até agora e só queria que parasse o mais rápido possível.

- Me ajude, por favor faça parar.

A Garota disse com seus olhos marejados e seus joelhos pressionando a barriga na tentativa falha de amenizar a Dor implorando pela ajuda do Vampiro. Alucard sorriu já se preparando para fazer a dor dela se transformar em seu imperdoável Pecado.

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Meu imperdoável Pecado.Onde histórias criam vida. Descubra agora