Danilo.

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N esqueçam de deixar a estrelinha pfv :]

Pov:maraisa

MERDA, MERDA, MERDA!

Calma, maraisa! Foi só um esbarrão, claro que ela nem percebeu direito o que aconteceu e, se percebeu, não deve ter sido nada demais. Afinal o que aquela deusa iria querer com VOCÊ? Ela provavelmente sairia correndo se soubesse a real!

É isso! Deixa pra lá!

Mas, maldita a hora que saí sem compressor!

Quando entro no meu quarto, o volume em minha calça é enorme. Decido tomar um banho para tentar amenizar isso.

Separo minhas roupas e pego minha toalha, ajeito o meu amigo dentro da cueca, para disfarçar o volume e sigo para o banheiro que, milagrosamente, está vazio.

-Ótimo, quebraram a tranca de novo. Sensacional! - Resmungo. Acabo pegando um pedaço de papel e colocando entre o batente e a porta, para ela não ficar abrindo.

~HOT ON~

Ligo o chuveiro no box apertado e começo a me despir. Meu pau grita de alívio com a liberdade tão desejada e eu entro debaixo da água quente. Fecho meus olhos para desfrutar da sensação da água tocando minha pele, mas, assim que fecho os olhos, a primeira coisa que vem à minha mente é marilia. Aquelas orbes castanhas e aquela boca desenhada. Imediatamente sinto ele pulsar e levo minha mão até ele.

Passo a ponta do meu polegar na cabeça, fazendo uma pressão na região sensível e começo a deslizar minha mão pela minha extensão, fazendo uma leve pressão, até chegar à base.

Levo minha outra mão até minhas bolas e começo uma massagem ali, enquanto aumento a velocidade da outra mão, concentrando meus movimentos perto da cabeça e, involuntariamente, imagino a boca de marilia ali e minhas bolas começam a se contrair.

Mas já?

~HOT OFF~

Meus suspiros aumentam de intensidade, mas o barulho estrondoso da porta me assusta e vejo danilo, que paralisou na porta e começou a me encarar. Logo abrindo um sorriso bizarro com aqueles dentes podres e aperta seu pau sobre sua calça e começa a andar em minha direção, empurrando a porta para trás com a outra mão para encostá-la.

-Sai daqui, danilo! Você não tá vendo que tô usando? - Digo, puxando a toalha e cobrindo meu corpo, pelo menos parte dele.

-Ah! Tô vendo, sim. E, agora, nós vamos usar esse box juntinhos! - Diz se aproximando perigosamente.

-Você tá louco! Sai daqui agora, danilo. - Tento manter minha voz firme, por mais que eu esteja morrendo de medo.

-Imagina que eu vou desperdiçar essa chance! Ainda mais sabendo que estamos só eu e você aqui, lindinha! - Ok, não tem mais volta, isso realmente me apavorou!Minha mente tenta bolar alguma coisa para conseguir escapar, enquanto ele se aproxima cada vez mais de mim. Assim que ele está perto o suficiente e eu não consegui pensar em nada, faço o que qualquer garota apavorada faria: dou uma joelhada entre suas pernas e ele se desequilibra e eu saio correndo para o meu quarto só de toalha, deixando as roupas para trás.

Entro no quarto e tranco a porta e me encolho na cama, ouvindo seus chamados fracos, enquanto se aproxima da minha porta. Tremendo, faço o que eu realmente não sei o motivo de estar fazendo: Procuro o contato de marilia.

-Alô? - Ouço aquela voz rouca em tom entediante.

-Vem me... Vem me buscar, por favor! - Só quando minha voz falha é que noto que eu comecei a chorar em algum momento.

-maraisa? - Sua voz sobe de tom. - O que aconteceu? - Nesse momento, danilo dá um soco na minha porta e a única coisa que faço é gritar. - maraisa, não desliga, eu tô saindo de casa! Você está onde? - Ouço sua voz um pouco mais agitada.

-No me... No meu quarto.

-A porta está trancada? - Faço um som nasal concordando. - Ok, fica aí e não sai por nada. Tenta colocar um móvel na porta pra dificultar ele. - Ouço a porta do carro batendo e o motor sendo iniciado. E eu tento me levantar, lutando contra todo o medo que tá me paralisando. Coloco no viva voz e uso as mãos para tentar empurrar uma cômoda. - Tá conseguindo? Fala comigo, merda! - Mais um soco que balança a porta toda.

-T... Tô. Vem logo, por favor. - Choramingo e volto correndo para cama, enquanto danilo dá pancada atrás de pancada na porta. Tiro a chamada do viva-voz e levo até meu ouvido.

-Aguenta aí, Isa . Eu tô chegando! Não desliga esse telefone por nada.

Uma eternidade se passa, com marilia repetindo sem parar para eu não desligar a chamada e, a cada pancada que danilo dá, mais a porta começa a ceder.

-Tá me ouvindo? - A voz de marilia reaparece e eu murmuro uma concordância. - Ótimo! Eu já cheguei, me fala onde é seu quarto.

-Subindo a escada, do lado esquerdo, terceira porta.

-Ok, fica quietinha aí. - Logo ela fica em silêncio e eu tento ouvir qualquer coisa além das pancadas que danilo dá na porta que, agora, já está aberta o suficiente para eu ver um pedaço do corredor, mas não ouço nada. Até que danilo geme de dor e as pancadas param.

-isa, abre aqui, sou eu! - A voz de marilia soa e não é pelo aparelho no meu ouvido. Em um pulo, eu corro até a porta e empurro a cômoda e a porta se abre e marilia me puxa para um abraço apertado.

- Ele tá desacordado. Vem comigo, pequena! - Ela me puxa pela mão, mas eu estanco no lugar.- Que foi?

-Eu... Só tô de toalha.- Digo baixo e ela se vira para mim e levanta meu rosto.

-Não importa, princesa. Agora só precisamos tirar você daqui. Depois eu venho e busco o que você quiser! Vamos! - Mesmo tremendo pelo medo, pelo frio e pelo receio de ser expulsa assim que ela descobrir o que eu sou, eu sigo seus comandos e me deixo levar até o carro, onde ela me coloca no banco do passageiro e prende o cinto de segurança. Agora, tremo pela sua proximidade e, antes que ela se afaste totalmente, deixa um beijo na minha testa e, em seguida, fecha a porta e dá a volta no carro, arrancando com ele.

Eu estou tão assustada que não consigo prestar atenção no caminho ou sequer chorar. Só noto que estamos parados, quando marilia está abrindo minha porta e se inclinando sobre mim, para retirar o cinto. Logo ela me puxa e eu vejo que estou em uma garagem privativa. Ela aperta a toalha ao meu redor e me puxa para um abraço, me acolhendo nos seus braços quentes e protetores e eu acabo desabando no choro, sentindo ela afagar meus cabelos, tentando me acalmar.

De alguma forma, que eu não qual, ela se senta no sofá, me puxando para sentar no seu colo e me abraçando protetoramente, deixando beijos suaves na minha têmpora. Ela começa a se mexer para frente e para trás, como se estivesse me ninando e eu apenas aceito, sem força ou coragem de fazer qualquer coisa.

[...]

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