brat

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POV marilia

Saio da loja com algumas sacolas e vou
em direção ao carro, encontrar Toni, que se recusou a entrar no SexShop. Assim que me aproximo do carro, ela encara as sacolas e arregala os olhos assustada.

Coloco as sacolas no banco de trás do carro e ela se vira para encarar as sacolas.

-Tudo bem, bebe? - Digo, entrando no carro. Ela vira o rosto para mim lentamente. →Bebê picisa dissu tudu, Mommy? - Eu dou risada.

-Sim, mas não vai ser tudo de uma vez.
Fica tranquila que a Mommy vai cuidar de você, tá bom? Não precisa ficar com medo.

- Ela acena e eu me inclino, deixando um beijo em sua bochecha e saio com o carro.

-Mommy? - Ouço ela me chamando,
quando paramos no semáforo e me viro
para ela. - Cacholinhu! - Ela aponta para a calçada, onde há um Pug preto. - Eu quelu um cacholinhu! -Pra qué a senhorita quer um cachorrinho?

-A senholita qué um cacholinhu pa bincá, olas! - Eu não consigo segurar o riso e ela fica me encarando brava. - Tá lindo di mim puquê? -Desculpa, bebê. É você é fofa demais! - Ela me olha que desconfiada. - Mas se você só vai brincar com ele, quem vai limpar a caca dele e dar comidinha? - Pergunto, saindo com o carro.

-A Mommy, ue! - Ela diz como se fosse
óbvio.

-Então você fica com a parte boa e eu fico com a parte chata?

-Eu dessu a Mommy binca com o cacholinhu.

-Entendi, senhorita!

-Bebê vai ganha cacholinhu?

-Vou pensar nisso. Se você se comportar, quem sabe...

-Mommy? - Eu olho rapidamente para

ela, que tá com uma carinha de quem vai aprontar. - Bebê tem a meló Mommy du mundu todu! - Ela diz, abrindo os braços.

sinalizando o "tamanho" do mundo e
eu dou risada da sua tentativa de me
convencer

-Vai ter que se comportar pra ganhar, não adianta ficar me elogiando.

-Bebê é boaxinha! Bebê si compota!

Ela passa o resto do caminho tentando
me convencer que ela é uma bebê
comportada, listando todas as vezes que ela me obedeceu, para comprovar que e comportada mesmo.

Até que logo paro em frente à casa das meninas e eu dou a volta no carro, para soltar o cinto de segurança dela e aproveito para deixar uma mordida
em seu nariz, ouvindo sua risada gostosa.

Vamos até a porta e eu toco a campainha e, rapidamente, luiza abre a porta e nos

convida para entrar.

-AMIGUINHA, Mommy.compô binquedo!

maiara surge e já começa a puxar maraisa para o quintal traseiro. Olho para luiza e ela revira os olhos.

-Ela só sabe falar desse brinquedo.

-Mas que brinquedo que é?

-É um raio de um carrinho que ela pode
dirigir e ela tá nele desde que ganhou, já até me arrependi de ter comprado. - Ela diz emburrada. - Mas vem, acabei de fazer uma torta, vamos comer.

Vamos até a cozinha e pegamos um pedaço da torta, colocando um pedaço a mais em nossos pratos, por saber que as duas vão comer com a gente e vamos até elas que estão revezando para brincar no tal carrinho. -isa, vem comer torta. - Chamo, me sentando no banco ali com luiza ao meu lado. -Vem também, mai.

As duas vem correndo e maraisa se senta no meu colo e já abre a boca, pedindo torta, enquanto maiara se senta no chão, de frente para luiza.

-Eu num xabia qui voxê molava cum a Tia luiza! - Diz, quando termina de engolir a torta.

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