.24 - 𝐿𝑒𝑡 𝑡ℎ𝑒 𝑓𝑙𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑏𝑒𝑔𝑖𝑛.

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♬ ❝ Eu dei todo o meu oxigênio
Para deixar as chamas começarem
Então deixe as chamas começarem
Oh, glória. Oh, glória! ❞ ♩

⊱⋅ LET THE FLAMES BEGIN - Paramore

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.24 - Deixe as chamas começarem.

pov. CAROLINA WEILLER

AVISTEI UMA SILHUETA atrás de Edmundo, um homem com sua espada erguida pronto para atacá-lo.

Tudo aconteceu muito rápido e antes do moreno sequer atacar, se defender, ou até mesmo olhar para trás, a mesma silhueta estava tombando em direção ao chão. Olhei para Pedro sem entender o que acontecia, até que, quando o corpo finalmente encontrou o chão, pudemos vê-la: Lúcia estava parada na porta e tinha suas mãos e sua adaga sujas de sangue. Ela tinha matado o calormano, ela tinha salvado a vida do irmão.

Pedro olhou para a cena e ficou imóvel por alguns instantes, até que soltou todo o ar de seus pulmões em um suspiro.

— Limpe sua adaga Lú. Não é bom deixá-la suja — Disse ainda um pouco tenso — Vamos, temos que ir.

Ele passou pelo homem caído ao chão e beijou a testa da mais nova. Sempre seria o mesmo protetor e não mudaria, nem que estivesse acabado de perceber que a versão mais nova de sua irmã não era tão criança assim.

— Vamos, temos que terminar logo com isso — Edmundo me estendeu sua mão direita e me olhou de um jeito diferente, como se estivesse me lembrando de que estávamos juntos nessa, todos nós. Ele e eu.

Segurei firme sua mão enquanto passávamos pela porta, mas depois a soltei. Não queria que Pedro tivesse uma ideia errada sobre aquele gesto, e também, precisava da mão livre para segurar a espada que trouxeram para mim.

Começamos a correr, não se importando com o barulho que fazíamos pelos corredores, pois estávamos ficando sem tempo. Susana precisava de todos nós.

No final da escavação nos deparamos com mais um soldado calormano, e quando ele nos viu, soltou um pequeno grito, mas logo o calei encostando minha espada em seu pescoço.

— Fique quieto! — Obriguei-o a encostar na parede, forçando a ponta da lâmina contra sua pele — Onde está aquele Tarcaã mesquinho, o Ermoth?

— Eu... E-eu não sei. Não o vi — Ele respondeu de olhos cerrados.

— Não minta! Eu sei que você sabe — Forcei mais a lâmina, vendo um fio de sangue escorrer pelo seu pescoço.

— Ele está com a Rainha que retornou em algum lugar. Eu não sei para onde ele a levou, esse lugar é cheio de túneis e passagens! — Havia medo e rancor em sua voz — Não me mate, por favor! Eu imploro! — Meu estômago se retraiu ao ouvir clamando por sua vida. Doía estar naquela posição, com a espada apontada para um homem. Inimigo ou não era uma vida, a primeira que tiraria.

𝑂 𝑅𝐸𝐼𝑁𝑂 𝐷𝐴 𝑃𝑅𝐼𝑁𝐶𝐸𝑆𝐴 𝐷𝐸 𝐹𝑂𝐺𝑂 | 𝑵𝑨𝑹𝑵𝑰𝑨Onde histórias criam vida. Descubra agora