Ameaça.

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Hi guys! Primeiramente peço desculpas pela demora. Estou trabalhando muito e isso tem tomado todas as minhas energias.

Muito obrigada mesmo por quem tem votado, lido e comentado. A opinião de vocês é muito importante para a estória.



"Oh, eu sei como levitar
E desde a sétima série, eu aprendi a cuspir fogo
E apesar de me alimentar com coisas que caíram
Você pode aprender a levitar com apenas uma pequena ajuda
Você pode levitar com apenas uma pequena ajuda"
 

- Levitate - Twenty One Pilots


Capítulo não revisado.






*****


Assim que vi a tragédia na tv, algo dentro de mim despertou. Era como se eu necessitasse daquilo pra viver. Eu queria ajudar, mas também queria comer desesperadamente.

Deixar Lena assustada pra trás não foi nada fácil, mas foi necessário. Assim que eu cheguei no local, avistei vários feridos afetados pela explosão. Lutei contra a minha vontade de se jogar nos reatores e comer o máximo que conseguisse e comecei a ajudar a zona norte. Supergirl estava na zona leste e acredito que não tenha me visto. 

Evacuei toda aquela área e estava pronta para ajudar em outra zona, mas o estrondo de um dos reatores caindo me assustou. Voei até lá para dar apoio e entrei em seu núcleo aberto. 

Não sou expert, mas tenho noções básicas de como preservar um núcleo. Afinal, a coisa está tão feia que se não tomarmos cuidado será pior que em Chernobyl. 

— Ei você! Me ajude aqui! - um homem grita embaixo dos escombros e eu corro pra ajudar. 

— Pode me dizer o que aconteceu aqui? - levanto uma máquina e uso como apoiador de uma parede. 

— Um homem... eu juro que vi um homem entrar e no minuto seguinte tudo foi pelos ares. 

— Um homem?! 

— Sim! - diz sem fôlego. — Não temos muito tempo, precisamos esfriar o reator. 

— Certo, do que precisa? - o ajudo a levantar e se afastar. 

— Água do mar, deve bastar por agora.  - assinto e logo em seguida levanto voo. 

Entretanto, não vou muito longe. Sinto braços fortes me puxarem e me jogarem no chão. Supergirl me olha com os olhos brilhando em azul.  Seu rosto está fechado e suas narinas infladas. Acho que estou em problemas.

— Supergirl! - tento, mas é inútil. Ela parte pra cima de mim e tenta me acertar com vários socos.

Desvio da maioria, mas não escapo de todos. Ela bate muito forte. Na sua última investida eu seguro seu pulso e ela me olha assustada.

— Eu estou tentando ajudar. - Nem um pouco convencida ela me soca de novo. Dessa vez ela arranca sangue do meu rosto. Supergirl retrocede imediatamente.

Sua expressão de dor me alerta e percebo que o contato com o meu sangue a afetou. É a minha chance.

— Eu não quero lutar, estou tentando ajudar. - Levanto as mãos em rendição e agora ela parece me ouvir. — Precisamos esfriar o núcleo. Precisamos da maior quantidade de água do mar possível.

Amor E Outras Dores (Lena Luthor/ You) (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora