O dia estava nublado e uma garoa fria caia insistente lá fora. Eu observava Harry dormir há mais de meia hora quando ele abriu devagar seus olhinhos verdes, que naquela manhã estavam vermelhos e inchados pelo choro da madrugada.
— Bom dia, mon amour. – Saudei, bicando seus lábios vermelhinhos.
— Bom dia, meu lindo príncipe – ele respondeu se espreguiçando feito um gatinho. — É muito bom acordar ao seu lado, sabia? – contou escondendo o rosto em meu pescoço e inalando com força o meu cheiro. — Me perdoe pela cena de ontem, não sei o que aconteceu comigo.
— Não precisa se desculpar – rebati acariciando seus cachinhos sedosos. — Você estava doente e sobrecarregado. Como se sente hoje?
— Estou melhor – disse espalhando beijinhos ternos em meu maxilar. — Eu te amo muito, Louis – Harry confessou olhando em meus olhos. — Posso te pedir uma coisa?
— Pode pedir qualquer coisa, mon chéri – respondi afetuoso e mais uma vez senti meu coração disparar ao reparar o quão lindo ele era. — Você é perfeito Harry, te amo muito. – Falei sincero e ele soltou uma risadinha arrastada.
— Bem, sei que logo terá que ir a Paris encontrar com o seu pai...
— Eu não vou – cortei. — Você está doente mon petit, não posso te deixar sozinho. Vou escrever ao meu pai e remarcar o jantar.
— Não! – exclamou de estupefato. — Não faça isso. Não quero que o senhor Tomlinson me acuse de impedir você de ir vê-lo, e na verdade, o que eu tive foi apenas um esgotamento nervoso, seguido de um pesadelo, mas agora estou bem – olhei-o desconfiado e ele repetiu. — Estou bem, juro.
O encarei com atenção por alguns instantes tentando ler em seus olhos se não estava mentindo, no entanto, o garoto sorriu e disse:
— O que quero te pedir é que passe o dia todo comigo em nosso quarto hoje, antes de ter que deixar o campo.
— O dia todo no quarto, uh? – perguntei com um sorriso ladino. — E o que faremos durante esse tempo?
Meu namorado mordeu o lábio inferior, ficou de joelhos sobre o colchão e devagar retirou sua camiseta, revelando estar completamente nu debaixo da peça.
— Quero chupar seu pau, Louis. Quero que foda minha boca até que o gosto da sua porra preencha meu paladar – falou, brincando de forma provocante com o cós da calça que usei para dormir antes de empurrá-la para baixo. — Depois quero que encha a banheira com água bem quentinha e deslize suas mãos por todo o meu corpo, me fazendo queimar de desejo até implorar para que me coma. Forte, duro e rápido, como só você sabe fazer.
Harry contornou minha boca com sua língua fazendo um pequeno choque percorrer minha coluna.
— Quero montar em você e cavalgar bem gostoso até que estejamos gozando com força – sua voz rouca e sexy estava me deixando insano. — Depois pediremos a Nina que traga algumas frutas e mel ao nosso quarto, então você vai despejar o doce em minha entrada e limpá-la com sua língua deliciosa, me fazendo gritar o seu nome – ele juntou nossos membros e passou a masturbá-los lentamente. — Quero que me ame de novo e de novo até estarmos completamente satisfeitos.
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Sunflower Field | l.s
RomanceEsse não é um conto de fadas. Nessa história também não existe mocinho e bandido, certo ou errado. Não é uma história engraçada, nem completamente trágica. Ela é a história de amor de um homem comum, que teve inúmeras vezes seu orgulho ferido. Que...