Ninguém viu
Ninguém foi
Ninguém sabeNinguém leu
Ninguém mede
Ninguém ardeMas todos dizem
Todos escrevem
Todos fazem alardeTodos vão dormir tarde
Todos ignoram o sino
Todos se despedem
De seu próspero destinoE quando assim foi
Já que ninguém viu
Ninguém soube
Quando isso nos diminuiu.

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Salada de Balanços
Thơ caPoesias, minipoesias e crônicas para todos os momentos. Obras originais. Capítulos novos Toda quarta e sábado.