COMPROMISSO ~ C11

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— Posso ao menos saber onde estamos indo? — pergunto ao ruivo que me puxa em uma direção não conhecida por mim

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— Posso ao menos saber onde estamos indo? — pergunto ao ruivo que me puxa em uma direção não conhecida por mim. Entre uma viela pouco iluminada eu questiono onde ele quer chegar — Chuuya?! — uma risada abafada é dada por ele que me observa rapidamente pelo ombro.

— Confie em mim, você vai gostar da surpresa. — ele repetiu a mesma frase de poucos minutos atrás.

Eu tive um dia longo no trabalho e não tinha planos de sair essa noite mais, Chuuya já me esperava perto de casa e não aceitou meu não como resposta.
Ao final da viela um restaurante iluminado chamou minha atenção, o lugar tem um estilo único que me agrada bastante. Logo na entrada um rapaz toca seu violino de forma suave e agradável. É a primeira vez que venho a esse lado da cidade, Chuuya parece saber como me agradar.
Não é um restaurante de luxo, oque foi ótimo já que ele nem se quer me deixou trocar de roupa. Pegamos uma mesa do lado de fora, assim posso observar a rua com mais atenção. Pessoas caminham com suas famílias e outros casais jantam ao nosso redor. O cheiro de baunilha da vela que decora a mesa agrada meu ofato fazendo eu sorrir.

— Gosto do seu sorriso — diz o ruivo — para dizer a verdade eu sempre gostei dele, quando estou tendo um dia ruim me vem você sorrindo e meu dia fica mais suportável. Principalmente no trabalho.

— Que bom que eu torno seu dia melhor — digo um tanto envergonhada enquanto torço meus dedos em baixo da mesa.

— Eu pretendia te ligar e avisar que te traria aqui, mais eu decidi fazer uma surpresa. Lembro que você reclamou ser difícil encontrar um lugar tranquilo e com boa comida, então eu andei pesquisando...

— Pesquisou esse lugar só por minha causa?

— E por quem mais eu faria esse esforço? — perguntou sorrindo.

Já se passaram várias semanas desde o ocorrido com Dazai. Por alguma razão ele anda me evitando oque foi ótimo para meu desenvolvimento com Chuuya. Questionei-me algumas vezes se deveria contar sobre oque rolou entre mim e o idiota suicida, mais como Dazai parece não dar a mínima pelo ocorrido não serei eu a tocar no assunto.

— Chuuya?! — chamo por ele que abaixa o cardápio me encarando — Quero te contar uma coisa. — o Garson se aproxima anotando nosso pedido, logo ele volta a sua atenção a mim — Eu tenho mentido sobre o meu trabalho para você, eu não trabalho em uma agência de modelos. Trabalho em uma agência de detectives especiais.

— Detectives especiais? Então você tem um dom? — perguntou sem demostrar surpresa.

— Tenho. — já planejava acabar com esse segredo, mas, ainda sim questiono se essa foi a melhor hora de contar — Eu sou imortal, além de poder saltar longas distâncias sem me machucar e me curar e outras pessoas se necessário.

— Quando você diz imortal, quer dizer alguém que vive para sempre?

— Basicamente sim.

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