SEGREDO ~ C8

65 11 8
                                    

— Você é nova na cidade? — perguntou o ruivo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Você é nova na cidade? — perguntou o ruivo.

Meu nervosismo foi tão grande que Chuuya me convenceu a sentar um pouco até que eu me sentir melhor. Mal sabe ele que só estou assim por encontrar alguém tão semelhante ao amor da minha vida.

— Cheguei a alguns meses — respondi.

— Eu estava indo tomar um café. Gostaria de me fazer companhia? — diz simpático.

— Eu adoraria! — respondi sorrindo.

Chuuya me estendeu a mão como um perfeito cavalheiro, andávamos lado a lado indo até a cafeteria não muito distante dali.

— Então Chuuya, você mora aqui há muito tempo? — observei seu leve sorriso de canto antes de me responder.

— Quase toda minha vida. E um bom lugar para viver. Você era de onde antes de vir para cá? — chegamos na cafeteria, ele empurrou a porta dando passagem a mim.

~ Acredito que não é bom contar da minha vida assim. Ele se parece com o Tobias, mas, claramente não é ele.

— Eu morava em um vilarejo não tão longe daqui. — minha resposta parece ter convencido-lhe — Vim a trabalho e acabei gostando da cidade.

— E trabalha com oque senhorita...

— Amália. — sorrio.

— Amália, um belo nome. Combina com sua beleza!

Já sinto meu rosto esquentar, provavelmente minhas bochechas estão vermelhas.

— Obrigada pelo elogio. Eu trabalho em uma agência... — me dei conta que estava quase falando de mais — de modelos. Isso, trabalho com modelos.

— Interessante! — Chuuya apoia o cotovelo sobre a mesa apoiando sua cabeça em seu pulso.

A conversa que se iniciou tímida logo se prolongou por longos minutos, pouco a pouco as palavras surgiam e Chuuya se assemelhava cada instante mais com a personalidade de Tobias. Apesar de sua baixa estatura e seu estilo de roupa não ser idêntico eu acredito que Chuuya possa ser a reencarnação do meu amado. Penso que possa ser a nova oportunidade de finalmente acabar com minha maldição e ter uma nova oportunidade de morrer ao lado do homem que eu já amei.

— Já está tarde. — digo olhando a hora no relógio da parede da cafeteria — Melhor eu ir, tenho que trabalhar amanhã cedo.

— Vou acompanhá-la até sua casa, não é boa uma moça andar sozinha essas horas. — disse Chuuya.

— Eu agradeço, mais imagino que tenha que ir também... — fui interrompida.

— Eu insisto! — ele pagou pelos cafés e me acompanhou pelo parque.

★ 𝘕𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘴𝘶𝘪𝘤𝘪𝘥𝘪𝘰 ★Onde histórias criam vida. Descubra agora