𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖾́𝗉𝗈𝖼𝖺
❝𝐄mbora ser esposo do duque lhe rendesse as maiores regalias da Europa Asiática, Lee Félix não poderia se contentar ao fazer de tudo que estava ao seu alcance para se apossar de todas as riquezas deixadas para si...
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— VOCÊ FAZ isso mesmo? — a voz aguda quase berrou, queria gargalhar do jeito que Jisung tratava o tal alfa que tinha uma relação. — Mas que coisa ridícula.
Park sorriu junto com a duquesa, embora não tivesse experiência alguma sobre relacionamentos, viu sua senhora ser infeliz com o duque e relacionar-se com outros homens, e falando por si mesmo, nunca um alfa tentou se aproximar de si. Não se achava lindo para chamar a atenção, mas estava em paz, também não pensava em ter um alfa ou um beta, e duvidava ainda mais que um ômega o quisesse.
— Seu alfa parece legal. — sussurrou tímido, brincava com a cabra que parecia melhor naquele dia, mas não era apenas Jade que estava com um excelente humor.
— Sim, Lino é um doce. — o cozinheiro deixou um suspiro escapar e parou de fazer a massa de pão. — Aliás, o que fazem acordados a essa hora? Pensei que a realeza tivesse costume de dormir até tarde e nada os acordaria, heim?
Realmente, mas Lee sempre acordou cedo, Park que dormia como um camelo cansado, porém hoje foram derrubados da cama, parecia que o mundo dos sonhos não os queriam de forma alguma. Félix logo levantou, não dormiria mais de qualquer forma, e Park relutou, porém quando falou sobre ficar na cozinha devorando tudo que Jisung fizesse, não demorou muito para ajudar a duquesa a fechar seu espartilho amarelo. Uma cor vibrante demais, talvez ficasse feio em qualquer outro, mas Félix parecia radiante com a pele morena pelo sol acariciada todas as manhãs no convés do navio, os fios loiros contrastando com o tecido.
Parecia um sol.
— Ah, não faça assim, quando achar alguém que vá gostar, vai entender perfeitamente. — o cozinheiro falou tranquilamente, jogou mais lenha na fornalha ali, logo trocaria aquela remessa de pães por aqueles que estava fazendo.
— Até que é bonito ver você com ele. — não admitiu, mas Lee foi sincero na medida que lhe era possível, em seguida pegou a faca cortando o pedaço da sua massa para ajudar a preparar os pães.
— Jura, é? — a voz zombeteira fez com que Lee erguesse a sobrancelha esquerda e fizesse sua melhor expressão satírica, sorriu mordendo o lábio inferior e empinou o nariz pronto para dar sua resposta mais azeda.
Entretanto algo aconteceu.
Algo estranho e inovador fez o servo da duquesa arregalar os olhos e soltar a massa na mesa para cobrir os lábios, os olhos finos estavam esbugalhados e os lábios gordinhos abertos. Jisung estava sorrindo triunfante vendo o que tinha feito, estava com as mãos na cintura sujando a roupa bege que usava, sentiu-se glorioso por tal feito.
A duquesa estava suja.
Céus. Tinha saído de sua casa boa, com seus empregados obedientes, seus amantes idiotas para isso? Estava totalmente sujo, fechou os olhos quando as mãos cheias do cozinheiro com farinha aproximou de seu rosto, tentou cobri-los, mas já era tarde, seu vestido amarelo ficou branco, assim como seus fios loiros e rosto, céus. Mataria-o.
