𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖾́𝗉𝗈𝖼𝖺
❝𝐄mbora ser esposo do duque lhe rendesse as maiores regalias da Europa Asiática, Lee Félix não poderia se contentar ao fazer de tudo que estava ao seu alcance para se apossar de todas as riquezas deixadas para si...
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— ENTÃO, APÓS décadas foram encontradas garrafas fechadas com cópias dos textos escritos no navio.
A professora de história falava com os alunos calmamente, Félix que estava sentado na primeira cadeira anotava tudo no caderno da Moranguinho, o dia estava calmo e o lado de fora da sala estava o enorme sol trazendo um calor bom de final de ano.
— Encontraram em algumas cartas escritos sobre o futuro deles, tendo ao todo cinco filhotes, a tripulação obteve muitas riquezas durante todo o tempo que fizeram saques. Como trabalho de casa, deixo que procurem um dos poemas escritos sobre o Esmeralda, visionários no movimento de empoderar ômegas. — a senhora beta falou antes do sinal tocar para que os alunos saíssem agitados, fazendo o vice-presidente do grêmio revirar os olhos com tanta agitação para nada.
O ômega segurou os livros arrumando a minissaia, seu pai Jackson tinha dito para comprar farinha antes de voltar para casa. Andou calmamente em meio ao amontoado de pessoas para guardar os livros no armário, abriu vendo posters do Arctic Monkeys e One direction, pegou apenas uma bolsa e logo fechou para voltar a caminhar tranquilo, não demorou para esvaziar os corredores, exceto por uma pessoa.
— Ham, com licença. — levantou o rosto sem reconhecer o tom de voz, encontrando um alfa alto.
Foi estranho para ambos. Era como se conhecessem há muito tempo, eles perderam o ar e tudo na mente encarando um ao outro.
— Eu sou Félix. — falou quase como um sussurro, o outro ali só ouviu por estar perto e ser um alfa, ele sorriu abertamente para o garoto mais baixo que si.
— Sou Hyunjin, sabe onde fica o grêmio? — a pergunta foi lenta, Lee já tinha despertado do que seja o que tinha o abalado, mas aquele alfa chamado Hyunjin ainda parecia bobo o olhando.
— Fica no próximo corredor, a porta está sempre aberta. — apontou para a direção que ele deveria ir, Hwang sorriu completamente caído pelo ômega.
— Obrigado, aqui, eu levaria para ter uma boa impressão lá, mas você me ajudou. E dizem que dá sorte para entrar no time. — parte era mentira, ele queria dar aquilo para Félix mesmo sem ter necessidade, até porque bola pro mato era a diversão de Hwang.
Era uma flor, muito bonita e fez Félix abrir um sorriso enorme um tanto abobalhado. Segurou e as mãos se chocaram, foi lento e os olhos pareciam não querer se desgrudar, eram jovens e os sentimentos inocentes o bastante para serem sensíveis aos lobos, que novamente tinham se encontrado.
O alfa saiu com o coração quente, já o ômega balançou os ombros cheirando a flor que tinha acabado de ganhar.
Talvez uma só vida não fosse o bastante para amar tanto quanto eles.
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