𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖾́𝗉𝗈𝖼𝖺
❝𝐄mbora ser esposo do duque lhe rendesse as maiores regalias da Europa Asiática, Lee Félix não poderia se contentar ao fazer de tudo que estava ao seu alcance para se apossar de todas as riquezas deixadas para si...
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JÓIAS. PÉROLAS. Diamantes. Ouro. Tecidos da Índia.
Lee Félix nunca pode dizer que sua vida foi simples, quando se casou conseguia tudo o que queria e mais, principalmente quando se envolvia com nobres e recebia presentes caros, alguns o chamavam de palavras ofensivas, mas nunca se importou se tivesse dinheiro o suficiente para comprar cada um que quisesse, afinal, nunca foi rejeitado.
Até aquele capitão não o olhar quando ficou parcialmente nu, céus, só porque era um lúpus não significava que todos os ômegas se entregariam a ele. Além da tamanha humilhação que lhe fez, aquele alfa ainda tinha a audácia de querer usá-lo, e pior, usar Park.
— Mas que ódio. — não estava se aguentando, queria passar o dia reclamando, dizendo o quão raivoso estava perante aquelas atitudes do alfa.
— Não acha que é pequeno demais para sentir tanto ódio? — a voz do beta que navegava fez com que parasse de fechar os lábios em um bico, encarou o ser mais baixo que si.
— Está mesmo dizendo isso? Acho que sou mais alto que você. — falou tranquilo, talvez pela expressão de Changbin não demonstrar que se afetava por aquilo, afinal Chan lhe dizia sempre a mesma coisa.
— Senhora, se quiser eu posso fazer aquela infusão de ervas para acalmá-la. — o servo tocou os fios da cabra que estava encolhida no colo da duquesa, Park já não se sentia tão ameaçado pela cabra.
— Obrigado, mas eu quero apenas dizer que estou bravo. Como ele pode pensar em algo tão sórdido assim? — Changbin, que tinha chegado há pouco tempo e ficado confuso pela expressão do ômega, estranhou a frase e ficou confuso.
— Está falando de que? — Lee parou pensando em como Changbin era preocupado e empático, diferente do outro beta que cozinhava, certamente Changbin só se insinuava para ele por diversão.
— Senhora Lee está pensando no que ouviu… — os olhos da duquesa se arregalaram, levantou o pé por baixo da mesa em que estavam e acertou o ômega, o fez sob o sentimento de desespero, porque jamais machucaria Park.
— Ouvi que aqui tem toque de recolher e é chato. — usou ensinamentos de anos sobre mentir, sorriu para o beta e lançou um olhar fatal ao ômega do seu lado, que logo se encolheu acanhado.
— Verdade, às oito horas devemos apagar as velas, mas caso alguém queira sair precisa fazer as coisas no escuro. Porém a parte de ser chato é mentira! Hoje mesmo teremos uma música cantando aqui, ela só estava com a garganta ruim. — o beta então começou a falar sem parar sobre como a beta cantora era incrível.
Félix encarou seu servo novamente, o Park estava encolhido aparentemente triste e encabulado, então para se desculpar de forma silenciosa e que apenas os dois sabiam, a mão pequena da duquesa acariciou o rosto infantil do outro, quando o ômega castanho percebeu a aproximação tímida e culpabilizada, ofereceu seu sorriso mais doce cheirando os fios do ômega que estavam na direção de seu nariz.