Conto de fadas -Dayrol

• Capítulo 7

E aí, galera, dei uma sumida, mas voltei! Vi os comentários de madrugada esperando atualização e amei muito 😂
Bom, espero não decepcionar vocês, porque esse capítulo vai ter MUITA informação mesmo, estou deixando as coisas mais rápidas!
Enfim, comentem o que estão achando e suas teorias clichês.
Ps: Capítulo sem correção.

Carol Biazin

E então, a loira me beijou. Não só me beijou, mas mergulhou sua língua, me colou nela e subiu em mim. Apalpava bem meu corpo, saboreava o mesmo com os lábios, se aproveitava da ousadia. E eu tentei ao máximo focar na mesma, agarrava seus cabelos, deslizava as unhas por suas costas, arfava baixinho.

-Você é encantadora! -Disse, enquanto tirava meu cropped e me deixava apenas com a parte de cima do meu conjunto renda preta.

-Assim você me deixa envergonhada -A mesma apenas voltou a me atacar, deixando suas mãos brincarem com meus peitos. E nada, nada da minha Biazinha, nome que dei para ela após passar vergonha com Day, dar sinal de vida. Onde será que ela está? Porque a garota está pressionando sua intimidade contra a minha, está se movimentado, com uma cara de enorme prazer e eu simplesmente não sinto nada. O que é estranho, porque qualquer pessoa no meu lugar ficaria excitada sem esforço algum, aliás, tem algo delicioso em cima de mim, mas simplesmente, a mágica não acontece. Torci para que fosse apenas por conta das roupas.

E lá fomos nós: Tirei seu moletom e me surpreendi ao ver apenas um top, a safada não usava camiseta alguma. Bom, eu sabia que poderia esperar um corpo bem desenhado, só não sabia que poderia ser tão desenhado!

-Elana, pegue leve, tá? -Lhe olhei e ela suspirou.

-Estamos perdendo tempo, vamos logo com isso -E sem mais, arrancou meu sutiã, já abocanhando meus seios.

-Calma, é que...-Tudo bem, era uma boa sensação. Tá, tudo bem, era uma ótima sensação. Tombei a cabeça para trás e aproveitei a sensação de ter uma língua tão quente e lenta em uma região sensível. Mas quando ela arrancou minha saia, arrancou sua calça jeans e encaixou nossas intimidades, eu voltei para a vida. A garota começou a se movimentar, e parecia tão tedioso, talvez por lembrar do que Day me disse: Fique em um x ou não dará certo. Claramente não estamos em um x, deve ser por isso. Ah, Dayane, estou tentando lembrar de outros ensinamentos, talvez aqueles que envolvam de como deveria sentar, me movimentar, qual conexão deveria escolher para tal coisa. Lembro de quando a morena tocou minha cintura, olhou nos meus olhos, e enquanto me movimentava, sua respiração acabava desregulada, como se algo estivesse sendo escondido dentro de seu peito.
Senti uma queimação tomar conta de mim, e nem me importei com os beijos de Elana em meu pescoço. Senti uma queimação, algo como se estivesse latejando, sabe? Bem, bem na minha Biazinha, e por um segundo, meu coração foi capaz de parar.

-Elana, não posso fazer isso -Tentei empurrar a mulher que continuava se esfregando em mim. -Elana, estou falando sério!

-Calma, espera, deixa eu gozar, estou quase -Continuava e eu a empurrava ou tentava. Creio que por estar bêbada ela esteja um pouco fora de si.

-Não, não estou confortável, não quero isso. -Não adiantou -ELANA!

-O que foi, caralho? -Parou os movimentos, para me olhar -Fiquei sabendo que temos um problema sexual, fiquei sabendo que não se sentia pronta, e bom, vim aqui tirar isso de você. -Me olhou dentro dos olhos -Agora posso continuar? -Neguei.

-Não é assim que funciona, são pendências minhas -Ela revirou os olhos.

-Estamos ficando há meses e você sempre para quando estamos perto de algo. Quer dizer, nós nunca chegamos perto de algo porque você não deixa chegar! -Estava brigando comigo por não estar pronta para uma relação?