Bom dia, amores!
Só passando para deixar um aviso: não abandonarei começar de novo, estou apenas aproveitando um surto de criatividade para postar essa história que está vindo naturalmente na minha cabeça. (ainda estou com um bloqueio para começar de novo, mas pretendo dar andamento nas duas simultaneamente). Bem, espero que esteja gostando. Não esqueçam de comentar. Beijo em vocês ❤️Onze meses antes.
Louis Tomlinson.
Eu entendi errado? Aliciação?
Essa mulher está drogada ou tem sérios distúrbios mentais. Esse projeto de oráculo da Shoppe não pode estar falando sério.
Estamos numa sala próximo ao centro da cidade, numa terça à noite, ouvindo as ladainhas de uma doida. Definitivamente não era assim que eu pensei em terminar o meu dia.
ㅡ Você só pode estar brincando com a porra da minha cara.
Resmungo baixo, me levantando da cadeira, guardando meu celular no bolso.
ㅡ Que porra de aliciação é essa? ㅡ O cacheado dos olhos verdes indaga quase no mesmo instante que eu. ㅡ Eu vim aqui para ler cartas.
A mulher, que se intitula como Heraclito, joga a cabeça para trás, gargalhando. A olhando gargalhar, percebo que ela tem mesmo algum distúrbio, então, bato as minhas mãos nas calças jeans preta e nego com a cabeça.
ㅡ Eu não vou ficar aqui pra isso.
No entanto, no mesmo instante em que ameaço ir para o corredor para sair deste cômodo, como num passe de mágica e de forma totalmente abrupta, surgem homens de todos os cantos da sala. Tantos que é mais do que posso contar nos dedos.
ㅡ Que porra é essa? ㅡ O cara tatuado exclama, olhando para todos os lados.
É exatamente o que eu gostaria de perguntar enquanto também analiso sem entender que porra está acontecendo aqui.
Fico paralisado e observo um dos homens irem ate a porta de metal, a fechando em um estrondo. Volto a olhar para a mulher e ela nem parece se importar com o que está fazendo. Fico imediatamente na defensiva.
ㅡ Peguem os celulares ㅡ ela ordena.
Antes que eu possa raciocinar e me defender, dois homens caminham até mim e tiram o celular do bolso, fazendo o mesmo com os outros quarto.
Ótimo. Acho que além de estar preso aqui, ainda serei assaltado. Nada tão ruim que não possa piorar.
Como eu caí nessa?
O tatuado resmunga e xinga o ar quando os caras pegam o seu aparelho. O de cabelo castanho claro está a um passo de chorar. Os outros dois entregam sem muita resistência. Acho que assim como eu, ainda estão completamente em choque com o que está acontecendo.
ㅡ Vejo que são mais bonzinhos do que penso ㅡ a mulher diz, em um tom mais alto. ㅡ Então, sugiro que permaneçam assim e escutem tudo o que tenho pra dizer. Aqui é um jogo sem volta. E eu ainda não acabei.
Ela caminha até a pequena mesa de madeira bem em frente a nós, e se senta cruzando as pernas de forma lenta, como se estivesse apreciando toda a incredulidade em nossos rostos.
Desde que não me torturem, eu estou bem.
Se for para matar, que matem de forma rápida.ㅡ Ai meu Deus! Eu não deveria estar aqui ㅡ ouço o murmúrio quase choroso do cara de olhos azuis.
Percebo que ele está tendo o que parece ser um ataque de pânico. Ele cai sentado na cadeira e suas mãos começam a tremer desenfreadamente. Fico com dó. Penso em ir até ele, mas tem uns seis homens entre nós, com caras nada amigáveis, que provavelmente me estrangulariam com as próprias mãos antes que eu chegasse perto.
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CARDINAL [L.S]
FanfictionUm convite, aparentemente inofensivo, muda a vida de cinco caras da noite para o dia.