Capítulo 11 - Incrível

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QUATRO ANOS ANTES

— Por favor... — Ela gemeu, deslizando as duas mãos pelo peitoral dele, cavalgando suavemente, implorando por alguma coisa que apenas ele podia dar. O prazer era esmagador de tal maneira que ela sentia lágrimas acumulando em seus olhos.

— Tess... — Ele gemeu erguendo o quadril levemente para encontrar os movimentos dela. As mãos dele subiram seu quadril, passaram pela sua cintura, até ele segurar a nuca de Tessa e puxar seu rosto para ficar a centímetros do seu. — Não me deixa... — Ele sussurrou, e Tessa piscou, as lágrimas caindo no peito dele.

Tessa puxou os pulsos de Chris do seu corpo, segurando acima da cabeça dele. Ela gemeu e aumentou a velocidade da cavalgada, arrancando suspiros e grunhidos dos lábios dele. Ela entrelaçou os dedos das mãos nas dele e olhou para o azul infinito dos olhos dele. Os cantinhos dos olhos dele estavam vermelhos, como se estivesse segurando o choro.

Para não olhar para o rosto dele, Tessa beijou os lábios dele, e desceu para seu queixo, a mandíbula e o pescoço. Ela mordeu com força o espaço entre o pescoço e o ombro dele. Os dedos de Chris encontraram o espaço entre seus corpos e massagearam o clitóris dela, sabendo que estava perto.

Tessa gozou com força, seu quadril tremendo e apertando Chris até ele também se juntar a ela no ápice. Ela ficou deitada contra o peito dele e sentiu os lábios dele beijando sua cabeça.

Eles ficaram deitados por mais meia hora em silêncio, nenhum dos dois pegando no sono, com medo de dar adeus ao relacionamento.

— Eu te amo. Eu te amo. — Ele murmurou de repente, traçando desenhos na costa dela. — Não me deixa. — Ele disse, mas Tessa não falou nada. Havia terminado com ele apenas horas antes, e a decisão estava tomada, por mais que doesse. — Seja o que for, podemos consertar isso. Eu prometo que podemos consertar.

Tessa levantou, com o coração apertado, e seguiu para o banheiro. Foi questão de minutos até Chris segui-la, ele parou atrás dela na frente do espelho, ele segurou o cabelo na nuca dela e puxou até que Tessa olhasse para o reflexo deles dois. Ele a penetrou por trás e Tessa encarou a expressão de prazer no rosto do homem da sua vida.

Eles seguiram naquele ritmo a noite inteira. Sem palavras, sem pedidos, apenas declarações de amor sussurradas. Eles fizeram amor na casa inteira, no quarto, na cozinha, na lavanderia, na sala, até o sol começar a nascer no horizonte.

Quando Chris foi embora na manhã seguinte, Tessa só se permitiu cair no choro quando fechou a porta depois que ele saiu.

ATUALMENTE

Os dedos de Tessa estavam trêmulos quando ela pressionava uns nos outros. Ela deu um pulo quando sentiu a mão de Beca em seu ombro, a assustando.

— Quer mesmo fazer isso? — Beca perguntou, com gentileza na voz. — Não é obrigada.

— Eu quero. Só... acho que é nervosismo da minha primeira entrevista depois dA Entrevista. — Tessa respondeu, ajeitando o cabelo suavemente.

— Se quiser cancelar, ainda podemos. — Beca garantiu mais uma vez, embora elas pudessem ouvir o som dos equipamentos de filmagem sendo instalados na casa dela. — O seu bem estar é mais importante.

Tessa estava com Beca a pouco mais de seis meses, e já amava sua manager como nunca havia amado um manager antes. Beca não era muito mais velha que Tessa, mas ela tinha aquela energia de mãezona, e se preocupava muito com seu bem estar, o que era um contraste gritante com Evan antes da reabilitação. Ele queria apenas que Tessa tivesse os papéis, e não importava se ele precisava drogá-la para isso.

Someone You Loved [Chris Evans]Onde histórias criam vida. Descubra agora