Senhoras e Senhores... Rose Jones.

Exagero

 Enfim, meu álbum foi às lojas a 3 meses atrás, no dia 21. O álbum, Hollywood legends, estourou na segunda semana de lançamento. Eu espera algo como 400 mil cópias vendidas, já que foi o que Joey previu, mas alcançou quase 3 milhões de vendas. Isso, claro, graças aos jornais e revistas que publicaram sobre o ocorrido, obrigada Rolling Stones. Todos queriam saber a resposta de Rose Jones a Harry e Dani, afinal, não me posicionei nas mídias. Eu consegui mais de 100 mil dólares no álbum e a cada dia eu ganho mais e mais, ou seja, bebidas melhores e drogas mais fortes. 

 Morar com Steven é uma benção, ele tá sempre muito alegre e de vez em quando sempre vem uma galera de umas bandas aqui em casa, ontem foi o KISS. O Steven sai muito, isso significa que eu tenho a casa só para mim, quase o tempo todo. Ele ainda está com a Heather, uma pessoa incrível, que veio a ser uma amiga para mim. 

 Duff vem aqui ocasionalmente, e sempre rolava alguma coisa física entre nós dois. Eu não gosto dele, não quero namorar de novo, principalmente com um rockstar que é frequentemente cercado de groupies e tietes certamente mais lindas e mais provocantes que eu. Ele sabe que eu não quero nada além de coisas físicas, e ainda fica com as fãs. Nos somos como uma espécie de amigos coloridos. Eu sou muito grata a ele por me fazer esquecer meu ex. 

 Axl de vez enquanto está aqui, mas só quando a banda inteira vem. Nunca mais fiquei sozinha em um cômodo com ele. Não falo com ele e ele também é igual a mim, não puxa assunto. As vezes nós nos encaramos, mas não passa disso. E, nunca mais vou ter nada com ele, afinal, de acordo com os jornais e revistas, ele está namorando uma mulher, Stephanie Seymour. 

 Meu quarto nesse momento está uma bagunça, passei a noite cheirando e bebendo enquanto escrevia letras para os meus próximos álbuns. Escrevi duas músicas essa noite, não dei nome ainda. 

 Tem pó para todos os lados e garrafas de cerveja espalhadas pelo chão. Eu estava ainda ligada por causa da heroína que estava em mim, então me surpreendi ao cair no chão quando tentei levantar da cama de repente. 

 Me levantei como se nada tivesse acontecido e fui tentando sair do quarto, muito chapada de drogas caras. O corredor so meu quarto até a escada está se mexendo demais para o meu gosto. 

- Steven? - perguntei ecoando pelas paredes da casa. - Steven? - minha viz saiu um pouco arrastada. 

 Já aconteceu isso antes, umas 8 vezes desde que cheguei aqui nessa casa. Já cansei que ver o Ader brigando comigo pela quantidade que usei, mas não tem como evitar. 

 Para mim, a droga é como uma salvação. Ela me ajuda nos meus problemas, me fazendo esquece-los. O problema, é que eu acordo no dia seguinte com o dobro deles. 

 A sensação de liberdade que eu into ao tomar, injetar e cheirar é incrível, é como s eu mandasse no meu próprio corpo e pudesse fazer ele voar,  tudo fica mais colorido e mais feliz. E é melhor ainda durante a adolescência, onde fazer coisas de adulto eram consideradas rebeldes e etc, a adrenalina de fumar uma maço de cigarro escondido e ter que esconder dos pais é impagável. Mas as consequência que eu tive me faz me arrepender tidos os dias. 

 As vezes eu penso que eu seu não tivesse ficado viciada logo cedo, eu teria menos surtos, devido a minha rebeldia, me tornei escarva das drogas. Todos os dias se não usar, me sinto errada, pecando. Ainda mais agora, cercada de pessoas iguais a mim a minha volta. Agora, era um caminho sem volta, mas o que não sabia era que estaria condenada a isso desde a primeira vez que usei coisa do tipo, agora, eu me autodestruí, e só vou afundar mais e mais. 

 Não me lembro de nada depois disso, acordei na cama 2 horas depois. Steven estava comigo no quarto, lendo uma revista onde o Guns estava na capa. Eu me lembro de perguntar ele o que tinha acontecido e ele me responder que tinha me encontrado sozinha no corredor, dormindo. Ele me contou que me acordou e me levou para cama, mas não me lembro de nada disso.