#11 - O amor está no ar

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*Hunter*

Estava deitado a sala olhando para o teto tranquilamente até que escuto batidas na porta. Me levanto ansiosamente para abrir a porta.
— quem será que é? - disse Darius levantando uma sombrancelha. Reviro os olhos e abro a porta.
— o-oi... - disse Edric com as bochechas rosadas após eu abri a porta.
— o-oi Edric - digo corado ao ver ele.
— e-eu posso entrar?
— c-claro - digo abrindo espaço para ele passar.
— bem eu já vou indo - diz papai beijando meu cabelo - se cuidem.
— ele vai demorar muito?
— depende, as vezes ele passa o dia todo no mercado.
— e eu entendo as vezes eu também perdo o foco hahaha.
— sim hahaha. - digo me sentando no sofá.
— aí o que você acha de contarmos pra nossas irmãs que nos estamos namorando?
— eu não sei a luz e a Emira são muito fofoqueiras.
— é capaz delas até saberem hahaha
— sim hahaha.
— mas até que não sería uma má ideia. - diz Edric se sentando no sofá.
— por que?
— por que aí eu ia poder te beijar quando eu bem entender. - diz Edric no meu ouvido. Viro seu rosto em sua direção super corado. - o que foi o gato comeu sua língua?
— que gato? Não tô vendo nenhum gato aqui. - digo com um sorriso provocador.
— e eu? Eu não sou um gato?
— não você tá mais pra um sagui.
— não gostei.
— é mesmo? E o que você vai fazer?
— te punir.
— c-como? - Edric se aproxima de mim e me puxa pelos pés me fazendo deitar no sofá logo em seguida ele prende minhas mãos no sofá enquanto ficava por cima de mim.
— Ed isso não tem graça, me solta!
— não teve graça me chamar de sagui.
— Edric por favor! Me solta! Eu vou te morder!
— que lindo você estressadinho.
— Edric por favor! Me solta! - Edric não me solta em vez disso ele começa a beija meu pescoço, ele só pode tá ficando loco!
— Ed eu falei pra me soltar! - no mesmo estante em que digo isso começo a sentir sua boca contra a minha no mesmo momento eu a mordo.
— pra quer toda essa furia?
— me solta!
— tá bem - diz o mesmo soltando minhas mãos.
— obrigada.
— agora você pode me beijar?
— não sei... - viro a cara emburrado.
— tudo bem então eu te roubo um beijo.
— o que? - viro o rosto e então eu sinto sua boca contra a minha, tento recuar mas minha boca não me obedece então eu apenas me entrego ao momento. Entrelaço minhas mãos eu sua nunca enquanto minhas pernas se envolviam ao redor de sua cintura.
Eu podia sentir o contato se sua boca com a minha, mas não era suficiente, pedi passagem de língua e Edric concedeu, em estantes nossas línguas estavam sincronizadas em um dança. Nós entrega-vamos mais a cada momento que passava, eramos um só, até que nós separamos por falta de ar. - idiota. ,- digo corado após nós separamos.
— que você ama.
— você continua sendo um idiota.
— também te amo loirinho - coro.
— para de ser fofo!
— não dá - diz o mesmo beijando a pontinha do meu nariz. O olho surpreso e ele também parecia surpreso. Olho pra boca dele é ele vira um tomate.
— ok sem beijinhos no nariz - disse o mesmo ainda vermelho. Começo a dar risadas enquanto soltava meus pés de sua cintura, me afundando no sofá. Edric começa rir junto comigo. Em estantes estávamos rindo iguais a dois retardados mentais.

*Darius*

Estava andando tranquilamente pelo mercado olhando as mercadorias até que sem querer esbarro em alguém.
— sinto muito - digo por ter esbarrado na pessoa.
— vá se foder seu gay - disse alguém que usava uma roupa com as cores da bandeira hétero.
— pensando bem, desculpa nada seu hétero homofóbico.
— olha só o gay tá querendo opinar.
— e quem disse que eu sou gay?
— você tem cara de ser.
— você não pode jugar as pessoas por suas aparências.
— o que foi está se achando o rei da cocada preta negrinho?
— homofóbico e racista? Você é uma pessoa desprezível.
— vá se foder.
— olha como falar comigo seu hétero cis privilegiado!
— do que você me chamou?!
— quer que eu repita ou você e surdo?
— hora seu...
— vai fazer o que vai dar na minha cara?
— se a carapuça serve.
Em estantes estavamos trocando soco. Derepente sinto alguém me segurando por trás.
— muito bem vamo parando a briga. - disse a pessoa que me segurava por trás.
— e quem é você pra me dizer o que fazer?
— seu amigo?
— espera um pouco... Alador? - Sinto meu rosto esquentar.
— eu mesmo.
— que vergonha... - encolo minhas orelhas pô alguns segundos.
— muita -
diz com um sorriso.
— muito bem quem começou a brigar? - perguntou um dos funcionários do local.
— foi aquele gay ali - disse aquele puto homofóbico
— VAI TE FODER! - fico vermelho de raiva.
— eu não recebo o suficiente pra isso - diz o funcionário da loja massageando a cabeça - vão embora.
— mas eu ainda não paguei minhas contas.- disse aquele puto homofóbico
— tá... Depois que vocês pagarem as contas.

— que doidera né?
— da próxima vez que eu ver aquele filha da puta eu vou... eu vou...
— respira aí amigão, guarda essa furia pra depois.
— me desculpe cara.
— tudo bem... Aí quer que eu te acompanhe até sua casa?
— pode ser...

Ao chegarmos em casa encontramos Hunter é Edric dormindo no sofá.

Ao chegarmos em casa encontramos Hunter é Edric dormindo no sofá

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(mais ou menos desse jeito 👆)

— eles são uma fofura.
— é são... Eles estão namorando?
— sim, mais poucas pessoas sabem.
— por que?
— não sei, porquê.
— ok...
— que ficar mais um pouquinho?
— não eu já tenho que ir.
— então fique pelo menos mais um pouquinho, eu posso fazer um café.
— um cafezinho até que não iria mal. - disse Alador envergonhado enquanto coçava a nuca.
Enquanto estávamos conversando Edric acordou. Ele passou as cortas das mãos nos olhos e depois olhou para nós confuso.
— pai? - Disse o esverdeado se referindo ao seu pai.
— oi filho - disse Alador com uma xícara de café na mão esquerda enquanto acenava tímidamente para o seu filho com a direita.
— está tendo uma reunião de família aqui?
— não.
— ok...
— mais e aí como vai seu namorado? - diz Alador tomando um gole de café.
— como assim? - diz o mesmo com as bochechas rosadas.
— bem... Você estava por cima dele no sofá, Então...- Edric cora mais ainda.
— é bem... Na verdade... Nós estávamos... É que... - a cada palavra o  Blight ficava mais vermelho. - bem... Estávamos... - 🍅
— estavam...
— hmm... Bem... Depois eu conto - diz o mesmo se levantando do sofá com cuidado pra não acordar Hunter - e-eu acabei de lembrar que eu tenho que ir na casa coruja. - disse o mais velho pegando uma bolsa que estava no braço do sofá. Ele para e olha para Hunter que estava dormindo calmamente no sofá e depois olha pra nós. Bem corado Edric se aproxima de Hunter e beija sua bochecha - eu já vou indo, a gente se ver. - diz o mesmo se afastando super corado e indo em direção a porta - tchau pai! E senhor Darius!
— senhor? Eu tenho cara de velho? - digo olhando pra porta que o mesmo havia acabado de sair.
— sim.
— cala a porra da boca Alador.
— nossa que bipolar. - o olho com olhar mortal - tá bem... Não tá mais aqui quem falou.

Yo Sé Que Tú Me AmasOnde histórias criam vida. Descubra agora