#7 - Você me ama?

129 8 28
                                    

*Luz*

—buenos días hermano! - digo alegremente como sempre enquanto me sentava.
— buenos días... - disse o mesmo mechendo na comida sem vontade de comer.
— nossa você tá com entusiasmo de quem acabou de volta de um velório.
— hmm... Conta mais.
— oi luuz!
— oi Edric, senta aqui.
— então que tá pegando?
— o Hunter... - olho pra Hunter e ele tava dormindo - Hunter acorda!!!
— ah! - disse o mesmo asustado - Luz precisa estoura os meus tímpanos?!
— você dormiu ontem?
— claro que eu dormir... - disse ele bochechando.
— Hunter você tá começando a me deixa preocupar.
— legal depois você me conta - disse o mesmo se levantando e indo embora.
— Hunter! Será que você pode me escuta pelo menos uma vez na vida?!
— cê quer que eu vá lá falar com ele?
— tá vai, depois me conta como foi.

*Hunter*

— oi pai. - digo após entrar em casa.
— oi Hunter, por que não me disse que seu amigo vinha aqui?
— como assim? do que cê tá falando... - paro de falar quando vejo Edric na sala.
— Oi Hunter. - disse o mesmo acenando para mim.
— por titã! Que cê tá fazendo aqui?
— eu tô aqui pela luz.
— há tá sei, e eu tô aqui pela luz também.
— sério?
- não! Agora vai embora. - digo tentando o empurrar pra fora de casa mas ele é muito pesado
— você não vai conseguir.
— vai embora!
— eu vou dar um pouco de privacidade a vocês. - disse papai.
- não espera eu já tô- Ué? onde ele foi?    - começo a procurar ele - É sério isso já perdendo a graça... - então eu encontro ele no meu quarto, na MINHA cama! - Que cê tá fazendo na minha cama!?
-—sua cama é confortável.
— por titã o que fiz pra merecer isso?!
— eu saio se você me contar o que tá acontecendo.
— ... tá bom... Eu não dormi muito bem ontem...
— por...
— porque... E-eu... T-tive... U-um pesadelo.
— hmm...
— da pra ir embora agora?
— foi com ele não foi? - eu apenas afirmo com a cabeça.
— puxa... Eu sinto muito... Eu posso? - Diz ele estendendo os braços.
— ... Tá, só por 10 segundos.
— claro. - diz ele dando um abraço em mim. E ficamos um bom tempo abraçados na verdade mais do que 10 segundos mas eu não queria me separar daquele abraço ele era tão... Não sei... Caloroso...
— acho que já pode me soltar.
— há claro...
— então eu acho que eu vou indo.
— você ainda tá com o uniforme da escola.
— você também.
— é... - dou uma risada me olhando.
— bem tchau tchau.
— cê quer ficar mais um pouquinho?
— pensei que quisesse que eu fosse logo embora.
— isso faz muito tempo.
— sei...
— vem logo idiota - digo pegando na mão dele.

*Edric*

Quando hunter pegou na minha mão eu me senti tão bem... Droga eu tô boiolinha de novo!
— pai cê sabe onde tá a farinha de trigo?
— tá no armário de cima, mas por que quer saber?
— é que eu tava pensando em fazer um bolo.
— legal, seu namorado vai te ajudar?
— como assim meu namora- ele olha pra mim e percebe que ainda estavamos de mão dadas - bem... - diz o mesmo tirando a mão - nós já vamos - diz o mesmo se dirigindo a cozinha.

— muito bem... Farinha, ovos, leite, açúcar, margarina, pronto tá tudo aqui.
— cê sabe mesmo fazer bolo?
— sei.
— eu não sei.
— quer que eu te ensine?
— pode ser - digo com um sorriso.

***

— agora é só esperar esfriar.
— ok bora pra sala - digo me dirigindo a sala.
— Edric...
— que?
— a sua roupa tá bem suja.
— a sua também - digo com algumas risadas.
— mas e agora?
— como assim? - digo me sentando no sofá.
— é que você vai ter que tocar a sua roupa.
— é realmente.
— por que você não dorme aqui? - pergunta Darius atrás de mim, o que me faz da um grito - calma Blight sou só eu.
— você se assusta com tão pouco. - disse Hunter, eu olho pra ele é e dou os dois dedos do meio. - nossa que agresivo - diz ele debochada-mente.
— continuando se você quiser dormir aqui eu posso avisar o seu pai.
— até que não sería um má ideia, assim eu posso ver se você vai dormi mesmo - Hunter desvia o olhar emburrado.
— então beleza, Hunter você pode dividir o seu quarto com ele?
— por que?
— porque o terceiro quarto tá cheio de trala.
— tá...
— e também empreste uma roupa a ele.
— tá... Vem alface.
— hei!
— haha

*Hunter*

— cê tá bem?
— hã? Por que a pergunta?
— é que você tava encarando a parede por um bom tempo.
— não era nada demais tava só pensando.
— há... Legal.
—... sabe você é... Bem bonito.
— por que você sempre diz isso?
— porque você é muito bonito.
— ... Você... Também é muito bonito
— obrigada.
De-repente Edric se aproxima de mim.
— ... H-hunter e-eu quero te contar um coisa...
— então conta ué.
— e-eu...
— você...
— e-eu... G-gosto... D-de v-você...
— você... Gosta de mim?
— sim.
— puxa...
— você não gostou de saber não foi?
— não é isso... É só que... Eu não esperava pro isso.
— tudo bem... Mas você sente algo?
— hmm... Eu não sei...
— então bora descobrir? - disse ele igual a um tomate.
— c-como?
- ... A-assim. - diz ele me segurando pela gola da camisa me puxando lentamente pra perto dele - me diz quando para ok? - eu afirmo com a cabeça ainda meio confuso. - lá vai - diz ele se aproximando do meu rosto me beijando. Eu sinto algo estranho dentro de mim, um sentimento que eu já senti Antes mas que sempre me confunde é algo como um calozinho no peito. Coloco minhas mãos nas bochechas de Edric enquanto fechava os meus olhos aproveitando aquele momento. Sinto suas mãos rodeando meu pescoço o que me faz sem querer me assusta e me separa do beijo. - desculpa, eu não quiz ser invasivo...
— t-tudo bem... s-só me beija...
— claro - diz ele com um sorrisinho enquanto juntava nossos lábios novamente. Aquilo era estranho... Eu via Edric como um amigo, mas aquele beijo me fazia duvidar disso.
— então... - diz Edric após nós separamos - nós estamos?
— bem...
— você não sabe né? - afirmo um sim com a cabeça. - mas você gostou do beijo? - afirmo um sim um pouco envergonhado e corado. - legal.
— legal?
— eu amo pegação.
— não estamos nos pegando.
— é verdade.
— só foi reparar agora?
— sim - diz ele com umas pequenas risadas. - Mas agora estamos.
— o qu- antes que eu pudesse terminar Edric me puxa para um beijo novamente. O beijo era calmo parecia que Ed queria respeitar o meu tempo. Sinto suas mãos passarem de leve pela minha cintura o que me faz ter alguns arrepios e me separar do beijo. - d-desculpa... - digo envergonhado e coradinho.
— tudo bem, vai no seu tempo.
— c-claro... - digo ainda sentindo meu rosto esquentar.
— bem... Bora comer?
— claro, o bolo já deve ter esfriando.

— Isso está com uma cara deliciosa.
— vamo ver se realmente está.
— parabéns pequeno príncipe tá com um cara ótima.
— pequeno príncipe hahah.
— cala a boca!
— tá bem eu já parei.
— quer um pedaço pai?
— claro.
— muito bem, aqui está - digo cortando o pedaço de bolo e entregando a ele.
— é pra comer só o bolo viu? - diz papai saído da cozinha.
— pai! - digo sentindo meu rosto e orelhas esquentarem.
— hahahahah!
— cala a boca!
— se não?
— e não... não come bolo!
— pegou pesado irmão 😔

***

Eu estava me mechendo muito na cama eu não conseguia dormir, na verdade tinha acordado a pouco tempo de um pesadelo e estava com o rosto meio molhado de lágrimas.
— Hunter você está bem? - escuto Ed fala do meu lado.
— tá tudo bem, daqui a pouco passa.
— se tá tudo bem, então olha na minha cara.
— isso é mesmo necessário?
— sim!
— tá bem. - digo me virando.
— Hunter...
— não é nada.
— por que tá chorando?
— eu...
— quer um abraço?
— tá... mas não muito apertado.
— claro. - diz ele me abraçando enquanto eu afogo a minha cabeça no seu peito. Começo a chora um pouco mas não muito.
— relaxa tá tudo bem. - diz ele fazendo carinho no meu cabelo o que me faz relaxar. As poucos vou pegando no sono agarrado a Ed.

*Edric*

— relaxa tá tudo bem - digo fazendo carinho no seu cabelo tentando ser o menos invasivo possível. O Hunter ainda tá muito sensível a toques então eu tenho que ir devagar. Começo a sentir a respiração de Hunter pesar sobre meu peito, e percebo que ele dormiu. - boa noite pequeno príncipe - digo beijando seu cabelo. Pego a corbeta e enrolo até a altura dos ombros já que ela estava na cintura.

Helou coelhinhos fofos espero que tenham gostado, então é isso 💜

Yo Sé Que Tú Me AmasOnde histórias criam vida. Descubra agora