Liz tinha um plano, ela entraria no portal, recuperaria a sua bússola e voltaria para os seus amigos.
Era simples e rápido, ela planejou tudo, pensou nos três passos simples: entrar, recuperar e voltar.
Ela só não pensou em uma única variável, sal...
Lúcifer chegou à conclusão de que odiava livros. Eles estavam a quase duas horas lendo livros atrás de livros e não tinham quase nada até agora.
Liz e Lúcifer concordaram em dividir o que eles tem que procurar, Liz ficou com os feitiços que precisam de seiva de uma árvore mãe e ele ficou encarregado de procurar feitiços de contensão.
Liz acha que assim que eles saberem o feitiço que Vitoria pretende lançar, eles podem fazer uma armadilha para ela. Lúcifer achou o plano decente, não é arriscado e pode dar certo.
Não é como se Victória não soubesse que eles estavam aqui.
Lúcifer se distrai do livro que está lendo e inconscientemente procura Liz com os olhos.
Ela está entre duas prateleiras foleando um livro grosso e velho. Ele a observa bater o pé no chão em impaciência, ele não pode culpa-la, essa busca por feitiços está demorando.
Lúcifer não sente curiosidade sobre outras pessoas, mas sentiu sobre ela.
Liz, que não gosta de seu primeiro nome e odeia o segundo, ela é uma maga viajante cujos cabelos mostram quais emoções ela está sentindo e, acima de tudo, a garota que mesmo sendo milênios mais nova que ele, tem o mesmo olhar de experiência que ele possui e ainda sim, mantém um brilho malicioso nos olhos.
— Ei Liz — Lúcifer a chama, ela se vira para olhar para ele e ele percebe o quão brilhantes seu cabelo e dourado são. — Qual é o seu segundo nome?
Liz olha para ele como se quisesse o amaldiçoar só porque ele teve a ousadia de interromper a sua pesquisa por causa disso.
— Não sei. Esqueci.
Lúcifer ri um pouco, observando Liz sorrir e continuar com o livro.
Liz, que até o nome é um mistério para Lúcifer.
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— Espera, então só há uma árvore mãe? — Lúcifer pergunta.
Eles haviam parado a pesquisa quando Liz achou algo em livro antigo. Agora eles estavam na mesma sala em que Liz acendeu a lareira, Lúcifer de um lado de uma grande mesa de madeira escura e Liz do outro.
Entre eles, há um enorme caos de papes, livros, folhas, penas e tinteiros. Nenhum deles falava sobre nenhuma criatura que se encaixasse na vaga descrição de Victória.
Isso deixou Lúcifer frustado, mas Liz amenizou ao falar que nesse universo eles poderiam não ter nenhuma criatura como a Victória.
— É. Aparentemente todos foram queimadas em um incêndio magico que os sapos causam porque queriam mais lagoas.
Lúcifer tinha certeza de que Liz estava apenas brincando com a cara dele, Liz deve ter percebido por que garantiu que não era uma brincadeira.
— Fillory é um planeta excêntrico —Ela tentou explicar.
