Capítulo 3

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Vegas e Pete entraram em uma certa rotina, o mafioso aparecia no clube quando podia e sempre dava um jeito de o ver durante sua pausa na loja de conveniência, também se tornou comum ele ir em dos dias que ele trabalhava em outro lugar para que Pete descansasse, ele levava junto seu celular ou notebook, assim poderia trabalhar dali e ficar com o garoto.

Graças a essas encontros pela primeira vez Pete estava um pouco mais confortável financeiramente, não que isso fosse o principal, mas precisava admitir, conseguiu apoiar seu avô que precisou internar com uma gripe forte e pagar suas medicações, pode mandar mais dinheiro para que eles comprassem comidas de mais qualidade, assim como também pode comprar coisas pra si e melhorar sua própria alimentação, além ter conseguido pagar com mais tranquilidade seu curso.
Estava feliz também pois conseguiu fazer uma reserva, tinha medo que as coisas mudassem de um dia pro outro.

Pete realmente estava feliz, Vegas o fazia feliz mesmo, queria aproveitar cada segundo com medo de quando acabasse, não queria admitir mas estava criando sentimentos pelo outro. Evitava pensar no futuro focando no agora.

Já estavam a algumas semanas nesse ritmo, sabia que Vegas não apareceria hoje, parece que ele tinha alguns assuntos importantes a resolver essa noite, então provavelmente iria atender seus clientes habituais, a realidade é que estava cada vez menos à vontade com as coisas que fazia, era uma luta interna deixar algum cliente por as mãos em si ou gozar sobre sua pele, era quase como dor física por não ser Vegas a fazer isso com ele.

Tragou fundo seu cigarro enchendo o pulmão de fumaça antes de soltar, já tinha se apresentado, tinha alguns shows particulares para fazer, era sábado, dia movimentado na casa.

Entrou indo direto começar suas danças, teve muitos clientes essa noite e do meio da madrugada foi chamado por um vip, cerrou de leve os dentes ao ver o nome, era um cliente antigo seu, ele costumava ser abusado e não respeitar muito o que o dançarino falava, ele dava boas gorjetas, mas preferia gorjeta nenhuma a atender ele. Vestiu sua máscara para esconder o que sentia e saiu, era meia hora de reserva ele gostava apenas que ele dançasse em seu colo, Pete respirou fundo ia conseguir passar por essa.

Bateu na porta e entrou juntando as mãos para comprimentar seu cliente, ele vestia um bom conjunto de terno e certamente era dono de uma grande fortuna.

– Já faz um tempo, Pete, sua agenda anda cheia - o homem disse sorrindo para si sua voz saia doce como se quisesse encantar seus ouvidos.

– O Clube anda movimentado, sinto muito por isso - sorriu indo ao tablet iniciar a música.

– Você continua lindo como sempre - controlou um arrepio pelas suas costas, a voz estava carregada de luxúria e podia sentir o os olhos do outro em seu traseiro. Seu instinto mandava sair correndo dali, mas não podia, Tull normalmente não era ruim, mas não significa que ele não poderia ser.

– Obrigado - fingiu um sorriso envergonhado e se aproximou do outro colocando as mãos em seu ombro - quer que eu tire algo antes de começar? - às vezes ele gostava que dançasse apenas de saia, às vezes usando todo o conjunto de roupa. 

– Sim fique sem blusa, mantenha a saia e as meias - lambeu os lábios cheio de desejo pelo outro, Pete fez como pedido desabotoando sua blusa colegial e deixando cair pelos ombros até o chão, o homem parecia hipnotizado pelo seu peito a mostra.

A música se agitou então aproveitou para montar no colo do outro começando a se movimentar, não demorou muito para sentir o membro abaixo ficar duro, então colocou mais pressão a cada vez que sua bunda fazia contato com o colo do outro.

Seus quadris foram apertados por baixo da saia o machucando um pouco, normalmente gostava de alguma dor, mas não se sentia seguro nem à vontade com esse cliente.

Dançando com a Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora