Capítulo 14

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Pete estava progredindo, fazendo pequenas saídas sem Vegas, acompanhado de Macau ou com seus avós, às vezes a ansiedade era muita e não conseguia ficar fora por mais do que meia hora, às vezes conseguia ficar mais tempo, o importante era respeitar seu corpo e sua mente. 

Ninguém o pressionava, todos o acolhiam e lhe lançavam palavras de amor. Com seus avós ficando por mais tempo, Pete pediu a Vegas para adiantar suas aulas de tiro. Iria refazer seus exames em breve para garantir que suas costelas estavam totalmente boas e que ele pudesse ser 100% liberado para aprender auto defesa, assim ele poderia minimamente se proteger e proteger seu doce filho. 

Como prometido, Vegas foi o primeiro a lhe ensinar como usar uma arma, seu filho ficando com seus avós que o mimavam sem fim. 

A arma era pesada em suas mãos, o abafador nos seus ouvidos também era pesado e o coice da arma forte machucando suas mãos, mas o mafioso foi paciente lhe fez repetir todas as regras de segurança pelo menos umas cinco vezes. 

– Mantenha as pernas abertas na mesma distância de seus ombros, isso vai te estabilizar – estava atrás de Pete, uma mão em sua cintura ajeitando sua postura, seu peito contra suas costas, o calor vindo dele sendo muito bem vindo - mire primeiro com os olhos e depois com o cano da arma - o ajudou a esticar os braços e os manter retos, o chefe da segunda família jamais assumiria em voz alta, mas seu coração doía em não poder dar uma vida mais tranquila e pacífica para seu amado gatinho, enchia seu coração de dor ter que ensiná-lo a se defender caso ele falhasse em o proteger, mas sabia que era necessário, mesmo que uma arma nas mãos do seu doce, amoroso e inocente Pete ferisse seu coração, mas iria o treinar, no seu estilo de vida não cabia erros - não se assuste com o coice da arma, isso apenas fará você perder sua mira, mantenha as mãos firmes, mire, respire fundo e atire soltando o ar em seguida, seu tiro será melhor, tente 3 tiros seguidos.

Pete balançou a cabeça concordando, o mais velho se afastou um pouco mantendo apenas mão na sua cintura, quente, o firmando, fez como falado mirou no alvo de papel, respirou fundo e atirou em sequência três tiros, tentando manter firme duas mãos a medida que a arma dava o coice pelo disparo . 

Abaixou a arma enquanto tirava os abafadores do seu ouvido, Vegas voltou a aproximar seu corpo enquanto apertava o botão para que o alvo se aproximasse.

– Você foi bem melhor dessa vez, meu gatinho - beijou sua bochecha e apoiou o queixo em seu ombro analisando alvo quando parou, nenhum tiro acertou o círculo no peito, mas dessa vez pelo menos os três tiros atingiram o alvo um até próximo de onde estava mirando. 

– Eu sou horrível nisso - resmungou soltando seu peso conta o maior, adorava se sentir envolvido naqueles braços. 

– Pro seu primeiro dia eu acho que foi muito bem, já vi piores - riu - atirar é uma habilidade que requer prática e treino, quando menos esperar você vai ser bom nisso, como é bom em tudo - beijou seu rosto novamente - já autorizei Ash a te trazer aqui quando quiser, Macau também está liberado pra te ajudar a praticar, mas lembre-se…

– Das regras de segurança - o cortou completando a frase por ele - eu provavelmente vou sonhar com elas - resmungou rindo quando Vegas puxou sua orelha por sua ousadia. 

– Vamos subir? A hora do mama de Veneza é daqui a pouco, quero ficar um pouco com ele antes de sair - Vegas tinha algumas negociações para acompanhar a noite, ele trabalhava de casa a maior parte do tempo, mas saia para reuniões e outros assunto que não podia tratar dali. 

– Vamos - deixou ele pegar a arma de sua mão, acionando a trava de segurança e retirando as balas antes de ser puxado para fora dali. 

Estavam indo para o quarto dos idosos, mas quando passaram pelo jardim ouviram gostosas gargalhadas infantis, então mudaram seu caminho procurando onde estava seu filho que ria tanto. 

Dançando com a Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora