Capítulo 4

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Percebi que ele ficou assustado e começou a chorar ou o abracei pra tentar confortar ele. Disse que era só um amigo que veio pra me ajudar e que ele não iria atirar na gente.

— Eu pensei que ele fosse me matar.

— Ele só queria dar um susto esse cara é um folgado, mais não se preocupe estou aqui pra te proteger.

— Obrigado rugge, te amo.

— Você sabe que eu não gosto que você me chame assim.- desvia o olhar

— Tá bom, Paulo Rogério.

— Melhorou, Vinícius.

Eu senti minhas bochechas esquentarem quando ele me chamou por aquele apelido. Ele sabe que eu não gosto disso mais ama me provocar.

— Vamos, eu vou te levar pra lage.

— Espera.

— O que foi?

— Eu queria fazer algo diferente hoje.

— O que quer fazer?

— Sair pra jantar com você ou dar uma caminhada em algum lugar, mudar um pouco essa rotina nossa, não aguento mais enrolar baseados.

— Você sabe que é perigoso pra mim ficar saindo pra qualquer lugar assim né?

— Por favor, só dessa vez. - ele faz uns olhinhos muito fofos, e eu acabo não resistindo

— Tá bom, vou pegar minha lanburguine pra darmos uma volta.

Ele ficou super animado com a ideia, até ficou dando uns pulinhos parecendo uma criança, eu me divirto com ele. E assim saímos na calada da noite pra algum lugar.

— Que tal irmos a um restaurante? Eu conheço um que a comida é muito boa.

— É no seu bairro?- pergunto não tirando o foco do volante

— É sim, mais poxa..

— Eu não gosto de me misturar com essa gente, eles vão ficar me julgando e olhando torto eu vou acabar ficando bem irritado com esse porra, é só vai sobrar tiro pra todo mundo.

— Eu iria adorar que você tentasse socializar no meio bairro e deixasse o medo de lado, mais tudo bem.

Ele ficou emburrado e olhou pra vista da janela do carro. Virei o volante bruscamente saindo na rota do caminho fazendo o carro se sacodir bem forte.

— PAULO!

— Ninguém mandou estar sem cinto.

— Você também está.

— Tá é verdade. - reviro os olhos colocando o bendito cinto- Agora eu estou.

Acelero um pouco com o carro fazendo ele se agarrar no banco.

— Pra onde estamos indo?

— É uma surpresa.- dou uma risada e ele fica um pouco tenso

Noite prazerosa  (+18 )Onde histórias criam vida. Descubra agora