Ciumes

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- Esse lugar é tão legal, é bem humilde mais eu gostei.

- Sei que não é os lugares que está acostumado a jantar mais...

- Tá tudo bem, relaxa. Eu adorei.

- Tá bom então.- sorri pra ele me destinado outra vez mas que droga...

- Paulo? Tá dormindo?

- Oi? Tô não. Só estava pensando aqui.

- Ata, vamos pedir o que?

- Sei lá, que tal um burgão?

- Adorei a ideia.

Chamei o garçom pra anotar os pedidos, ele é meu camarada então prometi gorjeta, apesar dele ficar secando o Vinícius na minha frente. Não gostei disso devia o deixar sem nada. O que é isso? Ciúmes denovo? Pelo amor de Deus Paulo Rogério, sucega.

- Tá uma delícia. - disse lambendo os lábios enquanto comia. Terminamos e antes de pagar a conta Vini foi ao banheiro e eu fui atrás dele.

- Tá tudo bem?

- Tá sim, só não gostei do jeito que esse garçom tava me olhando...

- Ainda bem que não é coisa da minha cabeça.

- Você percebeu?

- Sim, tava doido de ciúmes.

- Por que?

- Ah, porque eu tenho ciúmes do meu amigo, não posso?

- Claro que pode. Eu até gosto.

- Metido.

- Sou nada, só gosto de atenção.

- Então é isso que você quer?- sem pensar me aproximo de seu rosto e o beijo. Mais um beijo bem rápido só um alerta. Porém senti bem seu gosto, sua essência, uma perdição.

- Que? O que?

- Gostou?

- Sim, mais por que?

- Porque será hein.- dou risada

Deixei o questionamento pra ele enquanto pagavamos a conta, fingi demência quanto a gorjeta.

Noite prazerosa  (+18 )Onde histórias criam vida. Descubra agora