Fake Love - Thiam

Capítulo 47

Theo

Esperei tempo demais por isso, e agora a única coisa que quero é possuir Liam, não só no sexo, em todos os sentidos, eu quero tê-lo para mim, somente para mim, mas eu não posso, então eu aproveito o máximo que posso transando com ele.

Essa noite foi extremamente maravilhosa. Depois de transarmos 3 vezes, sim, fizemos isso 3 vezes, Liam e quase que uma máquina, como alguém tão pequeno e fofo consegue aguentar 3 vezes de puro prazer e um leve toque de dor. Tomamos banho e dormimos, na cama.

Tenho dó dos vizinhos que estiveram em casa pela tarde, coitados, devem ter imaginado que teria um puteiro ao lado, mas era só Liam gemendo bem alto em meu ouvido me fazendo sentir prazer em 5 tipos diferentes de estágios.

Quando acordamos, já era de noite, pois a lua refletia através da janela de seu quarto. Olho para o despertador e vejo que são 18:45. Me sento na cama e bocejo. Liam faz o mesmo.

- Estou com fome. - Liam diz com uma cara fofa.

- Vou esquentar o strogonoff. - digo e ele assenti. Me levanto da cama e vou até o banheiro, jogo uma água no rosto e enchaguo a boca.

Desço as escadas e vou até a cozinha, coloco a comida para esquentar e aproveito para arrumar a sala que estava uma bagunça.

Retiro os cobertores que tinha no sofá e o deixo no canto, pego o prato do Brownie e levo até a cozinha, o deixando na pia. Pego as roupas e os cobertores e os levo para a lavanderia, coloco tudo para bater e volto a cozinha.

Passo um pano úmido no chão da sala e espirro bom-ar com cheiro de lavando. Essa sala tinha cheiro de sexo e suor. Passo o perfume que os Dunbar tinham para o sofá, e retirar aquele cheiro que só me trás lembranças boas.

Liam desce as escadas e me ajuda a arrumar a mesa.

Não falamos muito durante o jantar. Acredito que seja constrangedor ter que olhar um para a cara do outro depois do acontecimento de mais cedo, mesmo que tenha sido bom, bom pra caralho, ainda é estranho, afinal não era exatamente para ter acontecido, já que no início de tudo isso, Liam deixou claro que estaríamos apenas fingindo e que sexo estava acima de nossos limites, então sua intenção era que isso seria impossível de acontecer, mas cá estamos nós.

- O que está achando de The Mentalist? - pergunta e eh o olho confuso, não pela pergunta em si, mas pelo fato do momento em que ela foi feita, meio do nada.

- Ah, estou gostando, mas estou chateado por Rigsby e Van Pelt não estarem mais juntos, eu gostei deles desde o início. E tô puto também por Sammer ter ido embora, eu gostava dela.  - digo enquanto seco um dos pratos que Liam deixou no escorredor de louças.

- Ah sim, eu também gosto da Summer. - ele diz meio avoado, não sei nem se está se quer prestando atenção no assunto que ele mesmo começou. Talvez só quisesse acabar com o silêncio, sei que ele odeia quietude.

- Está tudo bem? - pergunto, mesmo que eu entenda o motivo de seu silêncio, ainda fico preocupado em saber se ele se arrepende do que fizemos.

- Sim. - ele diz me olhando.

- Não... - tento tomar coragem para perguntar, por mais que seja uma pergunta relativamente simples, ainda tenho receio em perguntar e ele não gostar da pergunta. - Não...gostou? - fecho os olhos com medo de levar um tapa na cara, eu não duvido de Liam, ela já quebrou o nariz de Jacob e deslocou o braço de Brett, o que ele seria capaz de fazer comigo por uma "simples" pergunta?

- Não. Digo, eu gostei, gostei muito, muito mesmo. É só que...

- Se arrepende? - pergunto com medo da resposta.

- Não, jamais me arrependeria de ter feito isso com você. - agora ele voltou ao normal, não diz mais a palavra transar, ele se refere ao sexo algo relativo, sem brutalidade, ele voltou a ser o Liam fofinho.

- Então qual o problema? - eu ainda quero saber o motivo de seu desconforto.

- O que te faz pensar que a algum problema? - ele diz remexendo no prato com o garfo.

- Não sei, você não disse quase nada desde que acordou. - olho para ele atentamente, tentando capturar qualquer expressão duvidosa.

- Não á nada de errado, só é diferente fazer isso com alguém que vale a pena.  - ele ainda não me olhou diretamente nos olhos.

Sinto uma pontada em meu peito ao ouvi-lo dizer isso.

- Eu valho a pena? - pergunto curioso, ele larga o garfo no prato e me encara, com seus olhos fixos aos meus.

- Por que não valeria? - agora quente pergunta é ele.

- Pensei que me odiasse. - deixo um sorriso de lado escapar, enquanto ele solta uma risada fraca e abafada.

- Eu não te odeio. - dá ênfase. - Só...

CONTINUA...

NOTAS:

Gente, me desculpem. Eu acabei esquecendo que ontem era para eu ter postado 2 capítulos, me perdoem mesmo, ontem foi meu primeiro dia de aula e minha cabeça estava a mil por segundo, me desculpem mesmo por ter esquecido.